Um vaga-lume apareceu numa horta, procurando um legume para ser a carruagem da Gata Borralheira. Como o Chuchuzinho não foi aceito, a Cenourinha, então, se candidatou.
- Você? - disse o inseto, mirando-a de ponta a ponta. - Se fosse para ser transformada em foguete espacial, você
serviria, sim. Mas para carruagem, de jeito nenhum!
- Será que eu sirvo?
O pirilampo chegou a sorrir da pretensão dela. Exclamou:
- Só para asa de avião!
Quiabinho nem abriu a boca e foi rejeitado também:
- Você parece um prego.
Ante a dificuldade, o vaga-lume se inquietou.
Descobriu, então, encolhida em um canto, uma abóbora redondinha que o fitava com timidez.
- E você? - perguntou. - Não deseja ser a carruagem da Gata Borralheira?
- A Bolota? - disse o Chuchuzinho. - Ela é muito pesada.
- A Bolota? - disse a Cenourinha. - Só para caminhão. E Quiabinho ajuntou:
- Ou para assustar as pessoas no "Dia das Bruxas".
Até Abobrinha achou a idéia absurda:
- Eu sou horrível, disforme, não sirvo para nada.
- Você está ótima, menina! Vai dar uma excelente carruagem, ampla e confortável
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