Ainda há esperança, um dia acordo com o aroma de um cravo vermelho, nas mãos de quem sempre me amou . Hoje ao sentir o perfume da saudade ... lembro-me do cravo vermelho e de um tempo meio distante mas presença viva em minha mente.
Lembro de uma chácara, passeios, encontros, fugas ... e novamente adormeço nos braços do ser amado.
Cada um tem a sua maneira de amar ... cada um tem seus pensamentos próprios ... seus sonhos ... aventuras ... fetiches ... mas ambos tem o mesmo amor de sempre.
O amor ... não morreu, apenas havia adormecido pelo cansaço da vida.
Nunca esquecemos do cravo vermelho. Ele nos foi dado para que víssemos como é a vida. Com ele floresceu o amor entre nós, à espera do do que viria após. Doces momentos vividos a sós, a desatar das almas todos os nós, corpos unidos num só anseio. Nas bocas a sede, o tempo, cravo vermelho, e a alma lavada.
