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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Pardal e a águia
O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:Por que estás a me vigiar, Andala?Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho... - O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te. E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teucoração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
O Pardal e a águiaO sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:Por que estás a me vigiar, Andala?Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho... - O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te. E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teucoração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
CONTOS INFANTIS
O Menino que Descobriu uma Coisa É certo que a Escola lhe ensinava algumas coisas, por isso não perdia um dia de aula. Mas, aquilo que aprenderia naquele dia, não sabia se poderia aprender numa Escola. De qualquer modo, não esqueceria nunca mais; nem se quisesse!
O Monstro Pé de Galinha Era uma menina que estava sem paciência naquele dia e então resolveu voltar da escola para casa sozinha. Não quis esperar pela mãe, e no caminho vai aprender uma grande lição...
O Menino Que Viu Uma COISA... Ele era um Menino que não gostava muito de ir para a Escola. Era um campeão em gazear aulas. Um dia a caminho da Escola, ele resolveu descobrir o que tinha dentro daquele Casarão abandonado, de mais de 200 anos...
Este conto está disponível também em AÚDIO. OUÇA ou faça Download.
O Mistério do Velho Casarão Um mapa misterioso, um menino muito curioso e um grande mistério a ser desvendado.
A Fruta O grande desafio de um menino para colher uma fruta muito especial.
A Noite do Papa FigoLenda, Superstição ou Verdade? Dizem que antigamente nas ruas e noites desertas, um serestranho chamado de O Papa Figo, saia às ruas carregando um grande saco e se visse uma Criança sòzinha...
O Rei que Era Dono do Mundo Ele era o homem mais poderoso e rico da Terra. Assim mesmo não estava satisfeito, e queria sempre mais e mais.
A Árvore MágicaA história de um menino que a caminho da escola, ganha um presente especial.
O Menino que Descobriu uma Coisa É certo que a Escola lhe ensinava algumas coisas, por isso não perdia um dia de aula. Mas, aquilo que aprenderia naquele dia, não sabia se poderia aprender numa Escola. De qualquer modo, não esqueceria nunca mais; nem se quisesse!
O Monstro Pé de Galinha Era uma menina que estava sem paciência naquele dia e então resolveu voltar da escola para casa sozinha. Não quis esperar pela mãe, e no caminho vai aprender uma grande lição...
O Menino Que Viu Uma COISA... Ele era um Menino que não gostava muito de ir para a Escola. Era um campeão em gazear aulas. Um dia a caminho da Escola, ele resolveu descobrir o que tinha dentro daquele Casarão abandonado, de mais de 200 anos...
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O Mistério do Velho Casarão Um mapa misterioso, um menino muito curioso e um grande mistério a ser desvendado.
A Fruta O grande desafio de um menino para colher uma fruta muito especial.
A Noite do Papa FigoLenda, Superstição ou Verdade? Dizem que antigamente nas ruas e noites desertas, um serestranho chamado de O Papa Figo, saia às ruas carregando um grande saco e se visse uma Criança sòzinha...
O Rei que Era Dono do Mundo Ele era o homem mais poderoso e rico da Terra. Assim mesmo não estava satisfeito, e queria sempre mais e mais.
A Árvore MágicaA história de um menino que a caminho da escola, ganha um presente especial.
MELHORES LIVROS INFANTIS
33 melhores livros infantis de 1974 a 2006.
A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, criada em 1968, promove a leitura e a divulgação de livros para crianças e jovens. É a seção brasileira do International Board on Books for Young People, existente em 64 países.1974 – O rei de quase tudo – Eliardo França1975 – Angélica – Lygia Bojunga1976 – A Bolsa Amarela – Lygia Bojunga1977 - Pedro – Bartolomeu Campos de Queirós1978 – Coleção Gato e Rato – Mary França1979 - Raul da ferrugem azul – Ana Maria Machado1980 – O curumim que virou gigante – Joel Rufino dos Santos1981 – O que os olhos não vêem – Ruth Rocha1982 – Uni, duni e tê – Angela Lago1983 – Os bichos que tive – Sylvia Orthof1984 – É isso ali – José Paulo Paes1985 – Uxa, ora fada, ora bruxa – Sylvia Orthof1986 – O menino marrom – Ziraldo1987 – Uma ilha lá longe – Cora Rónai1988 – A mãe da mãe da minha mãe – Terezinha Alvarenga1989 – As viagens de Raoni – Pedro Veludo1990 – Sua alteza a Divinha – Angela Lago1991 – O menino de olho d’água – José Paulo Paes1992 – Eu e minha luneta – Cláudio Martins1993 – Asa de papel – Marcelo Xavier1994 – Coleção Assim é se lhe parece – Angela Carneiro, Lia Neiva, Sylvia Orthof1995 – A Cristaleira – Graziela Bozano Hetzel1996 – Menino do Rio Doce – Ziraldo1997 – Minhas memórias de Lobato – Luciana Sandroni1998 – Dez sacizinhos – Tatiana Belinky1999 – Ludi na Revolta da Vacina: uma odisséia no Rio Antigo – Luciana Sandroni2000 – Chica e João – Nelson Cruz2001 – Mania de explicação – Adriana Falcão2002 – A princesinha medrosa – Odilon Moraes2003 – O segredo da chuva – Daniel Munduruku2004 – Pedro e Lua – Odilon Moraes2005 – Murucututu a coruja grande da noite – Marcos Bagno2006 – O menino, o cachorro – Simone Bibian
A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, criada em 1968, promove a leitura e a divulgação de livros para crianças e jovens. É a seção brasileira do International Board on Books for Young People, existente em 64 países.1974 – O rei de quase tudo – Eliardo França1975 – Angélica – Lygia Bojunga1976 – A Bolsa Amarela – Lygia Bojunga1977 - Pedro – Bartolomeu Campos de Queirós1978 – Coleção Gato e Rato – Mary França1979 - Raul da ferrugem azul – Ana Maria Machado1980 – O curumim que virou gigante – Joel Rufino dos Santos1981 – O que os olhos não vêem – Ruth Rocha1982 – Uni, duni e tê – Angela Lago1983 – Os bichos que tive – Sylvia Orthof1984 – É isso ali – José Paulo Paes1985 – Uxa, ora fada, ora bruxa – Sylvia Orthof1986 – O menino marrom – Ziraldo1987 – Uma ilha lá longe – Cora Rónai1988 – A mãe da mãe da minha mãe – Terezinha Alvarenga1989 – As viagens de Raoni – Pedro Veludo1990 – Sua alteza a Divinha – Angela Lago1991 – O menino de olho d’água – José Paulo Paes1992 – Eu e minha luneta – Cláudio Martins1993 – Asa de papel – Marcelo Xavier1994 – Coleção Assim é se lhe parece – Angela Carneiro, Lia Neiva, Sylvia Orthof1995 – A Cristaleira – Graziela Bozano Hetzel1996 – Menino do Rio Doce – Ziraldo1997 – Minhas memórias de Lobato – Luciana Sandroni1998 – Dez sacizinhos – Tatiana Belinky1999 – Ludi na Revolta da Vacina: uma odisséia no Rio Antigo – Luciana Sandroni2000 – Chica e João – Nelson Cruz2001 – Mania de explicação – Adriana Falcão2002 – A princesinha medrosa – Odilon Moraes2003 – O segredo da chuva – Daniel Munduruku2004 – Pedro e Lua – Odilon Moraes2005 – Murucututu a coruja grande da noite – Marcos Bagno2006 – O menino, o cachorro – Simone Bibian
TREM BALA - MARTHA MEDEIROS
Encontrados 458 frases e pensamentos: cronica trem bala de martha medeiros
Quem sou eu?? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias.Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marilia Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago.Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou à pé.Você está fazendo sua lista? Tô esperando.Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidratantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre.Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma.Agora é sua vez.Martha Medeiros
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Quem sou eu?? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias.Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marilia Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago.Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou à pé.Você está fazendo sua lista? Tô esperando.Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidratantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre.Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma.Agora é sua vez.Martha Medeiros
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LITERATURA INFANTIL
Literatura Infantil
Hoje ouvimos muitas vezes os professores reclamarem do desinteresse dos alunos pela leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros preferem cinema, tv e rádio, isso sem contar com outras atividades tão freqüentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar videogame. Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente. A literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura. As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época. Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas. PRINCIPAIS AUTORES E OBRASPerrault: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “O Barba Azul”, “O Gato de Botas”, “Pequeno Polegar”, etc. Irmãos Grimm: “A gata borralheira” (que de tão famosa recebeu mais de 300 versões pelo mundo afora), “Branca de Neve”, “Os Músicos de Bremen”, “João e Maria”, etc. Andersen: “O Patinho Feio” Charles Dickens: “Oliver Twist”, “David Copperfield” La Fontaine: “O Lobo e o Cordeiro” Esopo: “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e a cegonha”, “O leão apaixonado” No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade. Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil. MONTEIRO LOBATOJosé Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882 em São Paulo. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura. - Principais Obras “Urupês”“Cidades Mortas”“Idéias do Jeca Tatu”“Negrinha”“Reinações de Narizinho” (livro que reúne várias histórias infantis)“Sítio do Pica-pau Amarelo”“O Minotauro” Além de Monteiro Lobato, outros escritores como Ziraldo e Ana Maria Machado também se dedicam ao público infantil. Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”. Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”. Apesar de tudo, a literatura infantil sofre alguns preconceitos, pois muitos escritores negam que suas obras são escritas para os pequenos. Isso nos dá a impressão que essa literatura não é tão importante, se esquecem de que se sua obra for boa e tiver conteúdo, ela poderá influenciar crianças de uma forma positiva. Muitas obras consideradas adultas foram adotadas pelo público infantil (“As aventuras de Robson Crusoé” – de Daniel Defoe, “Viagens de Gulliver” – de Jonathan Swift e “Platero e Eu” – de Juan Ramón Jiménez), assim como muitas obras do público infantil agradam os adultos (“Sitio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo). Professores, educadores e pais querem criar em seus filhos e alunos o hábito da leitura, porém, muitos adultos não tem esse hábito e usam a falta de tempo e cansaço como uma justificativa para a pouca dedicação aos livros, sem perceber que essa atitude vai tirando o interesse da criança, que no início de sua trajetória de vida via o livro como algo encantador, mágico e cheio de mistério. CARACTERÍSTICASÉ possível listar algumas características que marcam este universo: - Narrativa movimentada, cheia de imprevistos- Discurso direto- Livros com muitas ilustrações- Finais felizes na maioria das vezesDesde a década de 70, a literatura destinada ao público pré-adolescente (11 - 12 anos até a adolescência) vem sendo chamada de “Literatura Realista para Crianças”. Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais). Existe muita controvérsia a respeito desse tipo de literatura, alguns educadores alegam que esses livros são mais projetos educativos (muitos são feitos por encomenda) do que literatura. Claro que a conscientização da realidade pode ser feita de outra forma, já que o universo infantil é repleto de magia, facilitando a transmissão das mesmas idéias sem chocar tanto. O mais importante de tudo é que as crianças conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá ajudá-la a escolher a leitura que mais lhe agrada.
Hoje ouvimos muitas vezes os professores reclamarem do desinteresse dos alunos pela leitura. Existem vários fatores que contribuem para esse fato, por exemplo, os alunos preferem ler revistas, muitos não tem uma biblioteca em casa, outros preferem cinema, tv e rádio, isso sem contar com outras atividades tão freqüentes hoje em dia como sair para jogar futebol com os amigos ou jogar videogame. Com todas estas atividades, os livros acabam ficando esquecidos ou são usados somente se a pessoa não tiver nenhuma outra atividade em mente. A literatura infantil começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura. As crianças da nobreza liam os grandes clássicos e as mais pobres liam lendas e contos folclóricos (literatura de cordel), muito populares na época. Como tudo evolui, esse tipo de literatura também evoluiu para atingir ao público infantil: os clássicos sofreram adaptações e os contos folclóricos serviram de inspiração para os contos de fadas. PRINCIPAIS AUTORES E OBRASPerrault: “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “O Barba Azul”, “O Gato de Botas”, “Pequeno Polegar”, etc. Irmãos Grimm: “A gata borralheira” (que de tão famosa recebeu mais de 300 versões pelo mundo afora), “Branca de Neve”, “Os Músicos de Bremen”, “João e Maria”, etc. Andersen: “O Patinho Feio” Charles Dickens: “Oliver Twist”, “David Copperfield” La Fontaine: “O Lobo e o Cordeiro” Esopo: “A lebre e a tartaruga”, “O lobo e a cegonha”, “O leão apaixonado” No Brasil a literatura infantil deu os primeiros passos com as obras de Carlos Jansen (“Contos seletos das mil e uma noites”), Figueiredo Pimentel (“Contos da Carochinha”), Coelho Neto, Olavo Bilac e Tales de Andrade. Porém, o mais importante escritor infantil foi Monteiro Lobato. É com ele que se inicia, de fato, a literatura infantil no Brasil. MONTEIRO LOBATOJosé Bento Monteiro Lobato nasceu em 1882 em São Paulo. Sua obra consiste em contos, ensaios, romances e livros infantis. Além de escritor, Monteiro Lobato foi tradutor. É considerado, juntamente com outros escritores brasileiros, um dos maiores e mais importantes nomes da nossa literatura. - Principais Obras “Urupês”“Cidades Mortas”“Idéias do Jeca Tatu”“Negrinha”“Reinações de Narizinho” (livro que reúne várias histórias infantis)“Sítio do Pica-pau Amarelo”“O Minotauro” Além de Monteiro Lobato, outros escritores como Ziraldo e Ana Maria Machado também se dedicam ao público infantil. Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”, “Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”. Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”. Apesar de tudo, a literatura infantil sofre alguns preconceitos, pois muitos escritores negam que suas obras são escritas para os pequenos. Isso nos dá a impressão que essa literatura não é tão importante, se esquecem de que se sua obra for boa e tiver conteúdo, ela poderá influenciar crianças de uma forma positiva. Muitas obras consideradas adultas foram adotadas pelo público infantil (“As aventuras de Robson Crusoé” – de Daniel Defoe, “Viagens de Gulliver” – de Jonathan Swift e “Platero e Eu” – de Juan Ramón Jiménez), assim como muitas obras do público infantil agradam os adultos (“Sitio do Pica-Pau Amarelo”, por exemplo). Professores, educadores e pais querem criar em seus filhos e alunos o hábito da leitura, porém, muitos adultos não tem esse hábito e usam a falta de tempo e cansaço como uma justificativa para a pouca dedicação aos livros, sem perceber que essa atitude vai tirando o interesse da criança, que no início de sua trajetória de vida via o livro como algo encantador, mágico e cheio de mistério. CARACTERÍSTICASÉ possível listar algumas características que marcam este universo: - Narrativa movimentada, cheia de imprevistos- Discurso direto- Livros com muitas ilustrações- Finais felizes na maioria das vezesDesde a década de 70, a literatura destinada ao público pré-adolescente (11 - 12 anos até a adolescência) vem sendo chamada de “Literatura Realista para Crianças”. Como o próprio nome já diz, esse tipo de literatura tem como objetivo levar a realidade da vida para as crianças abordando temas até então considerados impróprios (morte, divórcio, sexo e problemas sociais). Existe muita controvérsia a respeito desse tipo de literatura, alguns educadores alegam que esses livros são mais projetos educativos (muitos são feitos por encomenda) do que literatura. Claro que a conscientização da realidade pode ser feita de outra forma, já que o universo infantil é repleto de magia, facilitando a transmissão das mesmas idéias sem chocar tanto. O mais importante de tudo é que as crianças conheçam todos os tipos de literatura, pois esse conhecimento irá ajudá-la a escolher a leitura que mais lhe agrada.
POEMAS INFANTIS
POEMAS INFANTIS
ESCOVAR OS DENTES
fazer economia.
TORNEIRAS
Gotinha a gotinha a água se esgota,cuide das torneirasque pingam a toa.
ECONOMIA
Faça economia,a água é necessáriapara nossa vida,faça economia.
Um lindo Sonho
Numa noite comum Olhando para o céu, Encontrei a lua, A Lua cor de mel.
Uma ave surgindo Do meio da constelação, Me levou para a lua Na maior emoção.
Quando cheguei lá,
Duas trilhas avistei, escolhi a da direita,
A esquerda já nem sei...
— Estou num conto de fadas Podem acreditar! Essa poesia, Não dá pra explicar...Percebi que era sonho Quando despertei, Mas a lua estava lá A procura do seu Rei.Aline Vonzodas Garroux
O presenteNuma caixa bem bonita, Enfeitada de brilhantes, Com uma fita colorida, E desenhos fascinantes. Não sabia pra quem era, Então resolvi abrir, Era uma luz muito bela Parecia vir a mim. Era um espelho. Eu estranhei, Como presente, Não quero mais... Mas descobri que ele tinha Uma grande qualidade, Lia a vida de todos Com tanta facilidade...Aline Vonzodas Garroux
Brincadeira de CriançasTodo mundo brinca Não importa sua raça. Vem aqui comigo, Senão não vai ter graça...A gente brinca de pega-pega, E também de pik-esconde, Que tal de cobra-cega, Vamos brincar aonde?Boa idéia a sua, No parque é muito bom. Porque ela é branca E ele é marrom?Ora neném, Cada um tem sua cor. Veja você, É um bem claro marrom...Polícia e ladrão, Elástico e corda, Passa-anel e babalu, A gente sempre recorda...Aline Vonzodas Garroux
PLANTA CANTA LATE MARTE MAR ÁGUA TERRA LUZ SOL E TERRA FOFA COMO VOCÊFranco Zanon Boucinha
Pele branca e supostamente macia... assim diziam.Naquele dia, após o banho, banho morno com aroma de rosas e água que refletia as pétalas vermelhas e quentes... Ondulava...Ondulava, pulsava como antes pulsava a moça de pele branca...Enquanto banhava-se decidida, traçou sua vida e dela cortou o que não queria mais. E tomou em pérolas brancas a decisão que lhe restava, há muito amadurecida. A idéia de resolver seus problemas, que para os outros pareciam banais.Já fora inundada de vida. Hoje é seca. Enquanto traçava em dois fáceis riscos, sua vida, sentia-se aliviada.Após tomar as decisões, lhe restava ainda um fôlego de esperança, e a única dor era saber que após a mudança, sofreria por as únicas coisas importantes em sua vida, as quais ela resolvera cortar também, e temia as poucas lembranças...Hoje é uma mulher pálida e gélida, porém ainda viva, pois tenta vegetar neste mundo carnívoro! E todos os dias suplica piedosamente...devora-me!Pois falta-me coragem para que eu mesma o faça!Gisele Brayner
DOM QUIXOTE Havia um fidalgo magro e alto, Que era apaixonado por histórias da cavalaria. Um dia saiu da realidade, Pois passou achar que era um cavaleiro. E assim, foi cavalgando pelas cidades. Ele se chamou de Dom Quixote, Mas precisava ser armado cavaleiro. Ele viu uma estalagem e confundiu com castelo, Daqueles bonitos e belos. Pediu ao estalajadeiro, Que achava que era rei, Armá-lo cavaleiro. O estalajadeiro, com medo, não contrariou, Armou-o cavaleiro e se mandou. Dom Quixote passou a visitar um vizinho, Que era gordo e meio burrinho. Era Sancho Pança, um lavrador, Que por ingenuidade Virou escudeiro do cavaleiro sem louvor. Na viagem deles, Apareceram moinhos de vento, E Dom Quixote achou que eram gigantes! Quando os atacou, Foi lançado para o alto, E o escudeiro foi vendo o coitado, Todo maltratado e acabado. Em outra aventura, Dom Quixote encarou dois leões. Os animais nem ligaram, Mas ocorreram muitas outras confusões. Depois de todas essas aventuras, Dom Quixote tinha adoecido. Sancho Pança e outras pessoas choravam, Pois o fidalgo havia morrido. Guilherme de Almeida Gonçalves
A NOITE PASSAA noite passa, E eu me amedronto Tem vezes que fico tonto.A Noite Passa Vejo figuras pelos ares Quando na verdade São apenas sombras de árvores.A noite passa, E meu senso de coragem acabando, Mas com a coragem que restou... Vou agüentando.A noite passou. A noite em claro passei... E agora para a escola eu vou.João Alvarez de Sá
Viúva MisteriosaEm uma vila morava uma viúva misteriosa Com o jardim de pedra rosa. Tinha uma lenda sobre ela, mas é melhor eu não contar Pois você vai se assustar.O povo dela tinha medo e todos acreditavam que quem de sua casa chegasse perto ela iria amaldiçoar. Mas um garoto corajoso e esperto foi até sua moradia para atacar e da lenda se livrar. Seu plano era de arrasar. Bom, agora vou contar.Ele bateu na porta e ela despencou num buraco tão fundo que a muitos já assustou e que qualquer coisa mais faria despencar. O garoto pegou uma madeira e com ela fez uma ponte. E logo depois encontrou uma fonte. Fonte velha e estragada que já não servia para nada.Ele entrou em uma sala Escura, mas encantada. Dava para perceber Que era a única sala limpa Que poderíamos ali ver. E lá estava uma vassoura da viúva. Ele entrou no laboratório que tinha lá e começou a espionar e pegou a poção que fazia amaldiçoar. O garoto a pegou e começou a jogar e por acidente atingiu a velha viúva então a lenda acabou e uma festa festejou.João Alvarez de Sá
Ronny RallyRonny Rally era um cara mau. Apesar de ser Bonitão e radical. Ele dizia ser genial.Quando matou o filho do xerife, O xerife disse que ia se vingar E com Ronny Rally ia acabar, E no primeiro tiro ia acertar.Quando o xerife o matou, Um zumbi do Ronny se formou, E sem contar na cidade, Que toda se assustou.Quando a guerra começou, O xerife o Ronny matou. Um anjo do xerife se criou, E a bondade ele espalhou E com Ronny Rally acabou. E com muita vontade Lá no céu seu filho encontrou.João Alvarez de Sá
O Carro FantasmaEm 1855 morreu um corredor vigarista. Uns dizem que ele morreu caindo para fora da pista Outros dizem que foi por furar o pneu.Agora ele voltou, mas como fantasma. Voltou para se vingar E no início da corrida Todos ficaram de cabelo pro ar.Ele furou o pneu Da metade dos corredores E desandou a flutuar E chamou seus adversários de perdedores.Então chegou a curva perigosa A curva em que saiu da pista em 1855 Todos, menos ele, acharam a pista gostosa.Então ele capotou na mesma curva E sumiu do universo E ao invés de acontecer o que ele queria Aconteceu justamente o inverso.João Alvarez de Sá
A INVASÃOEm um belo dia Um gato preto De raça misteriosa Mia.E o céu começou a vibrar Enquanto os vidros Começaram a quebrar E morcegos vampiros Voavam pelo ar.Todos se espantaram ! Os morcegos se transformaram E as pessoas não gostaram.Morcegos transformados em vampiros Bebiam sangue e comiam suspiros. 1/4 da cidade faliu E uma coisa o prefeito decidiu: O exército chamou E os vampiros matou. E a cidade mais uma vez ele salvou.João Alvarez de Sá
Um Chapéu Colorido (***)Claro, clarinho, Brilho, brilhinho, Na emoção... De um coração colorido, Colado em um chapéu... para o meu amigo. Luciana Vidal
PobrezaUm dia vi um mendigo que deu dó: era um homem sujo, pegando comida no lixo, coitado, cheio de pó. Outro dia fui numa exposição que era sobre um homem pobre que vivia na rua. Nossa! Será que não existe um país melhor que este? Brasil, país injusto de pobreza crua. 13/03/2005Marina Monteiro
Distante...Às vezes penso muito distante, Um passado, um presente e um futuro!Distante da minha vida, do meu ser, do meu jeito... Embora seja frágil o mundo nos atropela e a boneca feia, vira bela!Quantas pessoas arrependidas falam: — Se eu pudesse voltar ao tempo!!! Mas não podem por isso aproveite, Seja linda e respeite!!!Sempre há pessoas más no caminho, E você sabe que no mundo também existem pessoas boas para te ajudar...Siga enfrente, Vamos ver o que vai dar!!!Natália Martinello Moreira
Um amor de AmigoTem gente que me pergunta: — Amigo é importante??? Eu respondo, é claro. É emocionante!!!Tem gente que não dá valor, Vive e sofre a dor. Tem gente que é o que mais quer, Alegria quando tiver.Com o mundo em guerra, O que queremos é paz. Mas amigo é importante, O que queremos mais???Amigo, Pedido, Mostra sofrido, O caminho desimpedido!Carinho recebe, Amor é esperança, Paz é pedido, Mas amigo é confiança.Não vale qualquer amigo, Tem que ser verdadeiro, Luz do coração, Corajoso a vida inteira.Por isso amigo não se encontra em qualquer lugar, Encontra-se com companheirismo, União e vontade, Luta pela humanidade...Natália Martinello Moreira
VovóEste poema é para minha avó Zoraide Monteiro MoreiraPessoa do Bem, Melhor não tem,É avó do coração, Feita de emoção,Você é como eu sonhei, Por um instante ajoelhei, E me perguntei, Será que afinal, Uma vez, Eu sonho você, eu e meu cachorrinho, Tudo de uma vez.Você é a estrela, a lua e o mar, A luz que me faz sonhar.Realmente não há ninguém assim, Você é tudo para mim...Natália Martinello Moreira
Vi um dia!Vi um dia, Dia distante, Da memória, um segredo, Cavalo e cavaleiro saltitante.Pelo horizonte um pássaro, Parecia querer encontrar seu dono, Para dar-lhe um recado, O pássaro estava com sono.No caminho adormeceu, E o simples pássaro, Caiu em pleno voou, Ao chegar no chão, acordou,Assim pelo horizonte, Fechou os olhos e voou, Naquele dia, o belo pássaro Ele se assustou. Natália Martinello Moreira
Do que é formado o Brasil?O Brasil é formado por moedas, Por política, por poetas, Nós somos formados por pobreza, por riqueza, Por gente, por beleza, Pela voz do perdão, pela voz da crítica, pela nossa voz, são vozes do Brasil, É formado por vestibulandos, por torturas, Que trazem lágrimas no dia de hoje! É formado por pedaços do nosso coração caído no chão, pela impunidade de nosso País, É formado por cantores roucos, por atletas fora das Olimpíadas! Pensativo da viajem do cansaço, e impávido de tudo que foi em vão! Poderíamos cantar uma canção, De tudo junto, para alegrar, para satisfazer o peito de horas perdidas andando na rua para alguém te dizer: Um bom dia se quer, que não teria recebido! Voltando para casa, já passou o dia, era aquela folia, determinado pela conseqüência da carência! O Brasil é formado por tudo: Pelo gato, pelo cachorro, pelo cavalo, pela armadura, pelo escudeiro, pelo laço, pelo chão, pela sinceridade, pela voz do coração! Natália Martinello Moreira
A ORQUESTRAPassarinhos voam no céucom sua bela cantoria...O mar faz chuá... chuá...E preso parece ficarPlim, plim... é o somda chuva fininhaque completa a orquestraA orquestra quecom a cantoria dos pássaroscom o chuá... chuá... do marcom o plim, plim... da chuvafaz lindas melodiasÓ Ó Ó ... chuá... chuá... plim... plim...Mas o maestro chega sempre atrasadoO maestro trovãoCom seu vozeirãoChega depois do inícioLá pro meioLá pro fimÓ Ó Ó ... chuá...chuá... plim...plim...Renata Martins Pavesi Gonçalves (escrita em 19/6/2002)
Dia das CriançasToda criança tem que brincartem que sorrirtem que cantarToda criança tem que estudartem que crescertem o que falarCriança é uma pessoa amigávelque não se cansade ser feliz.Renata Martins Pavesi Gonçalves (escrita em 12/10/2003)
POESIA Posso escrever muitos versos e até rimar meus pensamentos. Eles serão só palavras escritas, até que um poeta os descubra.Stephania Guimarães
DIFERENÇA Por que a noite é tão triste? Será porque estou triste? A tristeza é um sentimento que não deveria ter nascido. A tristeza é escura, amarga e suja. É como a noite. Noite sem lua e sem estrelas.Stephania Guimarães
PARA CASA Se a professora mandasse eu chegar em casa, depois da aula, cantar uma canção, dançar na varanda, contar os ninhos dos passarinhos que vivem no meu jardim e olhar o pôr-do-sol silencioso, em silêncio, reparar na natureza, enfim, eu aprendia muito mais e só tirava nota 10. Stephania Guimarães
BOCAComeça na boca. Se fala ou se cala. Duas simples bocas, fazendo maravilhas com duas almas simples. Das bocas para as mãos, fazendo carinho. Depois só dois corpos virando um só.Stephania Guimarães
METABOLISMO A tristeza demora, é lenta, ela pára no caminho, dorme e acorda tarde. A felicidade vive com pressa, é agitada, corre, passa rápido, sem tempo de mandar lembranças. Repare no tamanho do momento que dura um brigadeiro em nossa boca.Stephania Guimarães
O presenteNuma caixa bem bonita, Enfeitada de brilhantes, Com uma fita colorida, E desenhos fascinantes. Não sabia pra quem era, Então resolvi abrir, Era uma luz muito bela Parecia vir a mim. Era um espelho. Eu estranhei, Como presente, Não quero mais... Mas descobri que ele tinha Uma grande qualidade, Lia a vida de todos Com tanta facilidade...Aline Vonzodas Garroux
Brincadeira de CriançasTodo mundo brinca Não importa sua raça. Vem aqui comigo, Senão não vai ter graça...A gente brinca de pega-pega, E também de pik-esconde, Que tal de cobra-cega, Vamos brincar aonde?Boa idéia a sua, No parque é muito bom. Porque ela é branca E ele é marrom?Ora neném, Cada um tem sua cor. Veja você, É um bem claro marrom...Polícia e ladrão, Elástico e corda, Passa-anel e babalu, A gente sempre recorda...Aline Vonzodas Garroux
PLANTA CANTA LATE MARTE MAR ÁGUA TERRA LUZ SOL E TERRA FOFA COMO VOCÊFranco Zanon Boucinha
Pele branca e supostamente macia... assim diziam.Naquele dia, após o banho, banho morno com aroma de rosas e água que refletia as pétalas vermelhas e quentes... Ondulava...Ondulava, pulsava como antes pulsava a moça de pele branca...Enquanto banhava-se decidida, traçou sua vida e dela cortou o que não queria mais. E tomou em pérolas brancas a decisão que lhe restava, há muito amadurecida. A idéia de resolver seus problemas, que para os outros pareciam banais.Já fora inundada de vida. Hoje é seca. Enquanto traçava em dois fáceis riscos, sua vida, sentia-se aliviada.Após tomar as decisões, lhe restava ainda um fôlego de esperança, e a única dor era saber que após a mudança, sofreria por as únicas coisas importantes em sua vida, as quais ela resolvera cortar também, e temia as poucas lembranças...Hoje é uma mulher pálida e gélida, porém ainda viva, pois tenta vegetar neste mundo carnívoro! E todos os dias suplica piedosamente...devora-me!Pois falta-me coragem para que eu mesma o faça!Gisele Brayner
DOM QUIXOTE Havia um fidalgo magro e alto, Que era apaixonado por histórias da cavalaria. Um dia saiu da realidade, Pois passou achar que era um cavaleiro. E assim, foi cavalgando pelas cidades. Ele se chamou de Dom Quixote, Mas precisava ser armado cavaleiro. Ele viu uma estalagem e confundiu com castelo, Daqueles bonitos e belos. Pediu ao estalajadeiro, Que achava que era rei, Armá-lo cavaleiro. O estalajadeiro, com medo, não contrariou, Armou-o cavaleiro e se mandou. Dom Quixote passou a visitar um vizinho, Que era gordo e meio burrinho. Era Sancho Pança, um lavrador, Que por ingenuidade Virou escudeiro do cavaleiro sem louvor. Na viagem deles, Apareceram moinhos de vento, E Dom Quixote achou que eram gigantes! Quando os atacou, Foi lançado para o alto, E o escudeiro foi vendo o coitado, Todo maltratado e acabado. Em outra aventura, Dom Quixote encarou dois leões. Os animais nem ligaram, Mas ocorreram muitas outras confusões. Depois de todas essas aventuras, Dom Quixote tinha adoecido. Sancho Pança e outras pessoas choravam, Pois o fidalgo havia morrido. Guilherme de Almeida Gonçalves
A NOITE PASSAA noite passa, E eu me amedronto Tem vezes que fico tonto.A Noite Passa Vejo figuras pelos ares Quando na verdade São apenas sombras de árvores.A noite passa, E meu senso de coragem acabando, Mas com a coragem que restou... Vou agüentando.A noite passou. A noite em claro passei... E agora para a escola eu vou.João Alvarez de Sá
Viúva MisteriosaEm uma vila morava uma viúva misteriosa Com o jardim de pedra rosa. Tinha uma lenda sobre ela, mas é melhor eu não contar Pois você vai se assustar.O povo dela tinha medo e todos acreditavam que quem de sua casa chegasse perto ela iria amaldiçoar. Mas um garoto corajoso e esperto foi até sua moradia para atacar e da lenda se livrar. Seu plano era de arrasar. Bom, agora vou contar.Ele bateu na porta e ela despencou num buraco tão fundo que a muitos já assustou e que qualquer coisa mais faria despencar. O garoto pegou uma madeira e com ela fez uma ponte. E logo depois encontrou uma fonte. Fonte velha e estragada que já não servia para nada.Ele entrou em uma sala Escura, mas encantada. Dava para perceber Que era a única sala limpa Que poderíamos ali ver. E lá estava uma vassoura da viúva. Ele entrou no laboratório que tinha lá e começou a espionar e pegou a poção que fazia amaldiçoar. O garoto a pegou e começou a jogar e por acidente atingiu a velha viúva então a lenda acabou e uma festa festejou.João Alvarez de Sá
Ronny RallyRonny Rally era um cara mau. Apesar de ser Bonitão e radical. Ele dizia ser genial.Quando matou o filho do xerife, O xerife disse que ia se vingar E com Ronny Rally ia acabar, E no primeiro tiro ia acertar.Quando o xerife o matou, Um zumbi do Ronny se formou, E sem contar na cidade, Que toda se assustou.Quando a guerra começou, O xerife o Ronny matou. Um anjo do xerife se criou, E a bondade ele espalhou E com Ronny Rally acabou. E com muita vontade Lá no céu seu filho encontrou.João Alvarez de Sá
O Carro FantasmaEm 1855 morreu um corredor vigarista. Uns dizem que ele morreu caindo para fora da pista Outros dizem que foi por furar o pneu.Agora ele voltou, mas como fantasma. Voltou para se vingar E no início da corrida Todos ficaram de cabelo pro ar.Ele furou o pneu Da metade dos corredores E desandou a flutuar E chamou seus adversários de perdedores.Então chegou a curva perigosa A curva em que saiu da pista em 1855 Todos, menos ele, acharam a pista gostosa.Então ele capotou na mesma curva E sumiu do universo E ao invés de acontecer o que ele queria Aconteceu justamente o inverso.João Alvarez de Sá
A INVASÃOEm um belo dia Um gato preto De raça misteriosa Mia.E o céu começou a vibrar Enquanto os vidros Começaram a quebrar E morcegos vampiros Voavam pelo ar.Todos se espantaram ! Os morcegos se transformaram E as pessoas não gostaram.Morcegos transformados em vampiros Bebiam sangue e comiam suspiros. 1/4 da cidade faliu E uma coisa o prefeito decidiu: O exército chamou E os vampiros matou. E a cidade mais uma vez ele salvou.João Alvarez de Sá
Um Chapéu Colorido (***)Claro, clarinho, Brilho, brilhinho, Na emoção... De um coração colorido, Colado em um chapéu... para o meu amigo. Luciana Vidal
PobrezaUm dia vi um mendigo que deu dó: era um homem sujo, pegando comida no lixo, coitado, cheio de pó. Outro dia fui numa exposição que era sobre um homem pobre que vivia na rua. Nossa! Será que não existe um país melhor que este? Brasil, país injusto de pobreza crua. 13/03/2005Marina Monteiro
Distante...Às vezes penso muito distante, Um passado, um presente e um futuro!Distante da minha vida, do meu ser, do meu jeito... Embora seja frágil o mundo nos atropela e a boneca feia, vira bela!Quantas pessoas arrependidas falam: — Se eu pudesse voltar ao tempo!!! Mas não podem por isso aproveite, Seja linda e respeite!!!Sempre há pessoas más no caminho, E você sabe que no mundo também existem pessoas boas para te ajudar...Siga enfrente, Vamos ver o que vai dar!!!Natália Martinello Moreira
Um amor de AmigoTem gente que me pergunta: — Amigo é importante??? Eu respondo, é claro. É emocionante!!!Tem gente que não dá valor, Vive e sofre a dor. Tem gente que é o que mais quer, Alegria quando tiver.Com o mundo em guerra, O que queremos é paz. Mas amigo é importante, O que queremos mais???Amigo, Pedido, Mostra sofrido, O caminho desimpedido!Carinho recebe, Amor é esperança, Paz é pedido, Mas amigo é confiança.Não vale qualquer amigo, Tem que ser verdadeiro, Luz do coração, Corajoso a vida inteira.Por isso amigo não se encontra em qualquer lugar, Encontra-se com companheirismo, União e vontade, Luta pela humanidade...Natália Martinello Moreira
VovóEste poema é para minha avó Zoraide Monteiro MoreiraPessoa do Bem, Melhor não tem,É avó do coração, Feita de emoção,Você é como eu sonhei, Por um instante ajoelhei, E me perguntei, Será que afinal, Uma vez, Eu sonho você, eu e meu cachorrinho, Tudo de uma vez.Você é a estrela, a lua e o mar, A luz que me faz sonhar.Realmente não há ninguém assim, Você é tudo para mim...Natália Martinello Moreira
Vi um dia!Vi um dia, Dia distante, Da memória, um segredo, Cavalo e cavaleiro saltitante.Pelo horizonte um pássaro, Parecia querer encontrar seu dono, Para dar-lhe um recado, O pássaro estava com sono.No caminho adormeceu, E o simples pássaro, Caiu em pleno voou, Ao chegar no chão, acordou,Assim pelo horizonte, Fechou os olhos e voou, Naquele dia, o belo pássaro Ele se assustou. Natália Martinello Moreira
Do que é formado o Brasil?O Brasil é formado por moedas, Por política, por poetas, Nós somos formados por pobreza, por riqueza, Por gente, por beleza, Pela voz do perdão, pela voz da crítica, pela nossa voz, são vozes do Brasil, É formado por vestibulandos, por torturas, Que trazem lágrimas no dia de hoje! É formado por pedaços do nosso coração caído no chão, pela impunidade de nosso País, É formado por cantores roucos, por atletas fora das Olimpíadas! Pensativo da viajem do cansaço, e impávido de tudo que foi em vão! Poderíamos cantar uma canção, De tudo junto, para alegrar, para satisfazer o peito de horas perdidas andando na rua para alguém te dizer: Um bom dia se quer, que não teria recebido! Voltando para casa, já passou o dia, era aquela folia, determinado pela conseqüência da carência! O Brasil é formado por tudo: Pelo gato, pelo cachorro, pelo cavalo, pela armadura, pelo escudeiro, pelo laço, pelo chão, pela sinceridade, pela voz do coração! Natália Martinello Moreira
A ORQUESTRAPassarinhos voam no céucom sua bela cantoria...O mar faz chuá... chuá...E preso parece ficarPlim, plim... é o somda chuva fininhaque completa a orquestraA orquestra quecom a cantoria dos pássaroscom o chuá... chuá... do marcom o plim, plim... da chuvafaz lindas melodiasÓ Ó Ó ... chuá... chuá... plim... plim...Mas o maestro chega sempre atrasadoO maestro trovãoCom seu vozeirãoChega depois do inícioLá pro meioLá pro fimÓ Ó Ó ... chuá...chuá... plim...plim...Renata Martins Pavesi Gonçalves (escrita em 19/6/2002)
Dia das CriançasToda criança tem que brincartem que sorrirtem que cantarToda criança tem que estudartem que crescertem o que falarCriança é uma pessoa amigávelque não se cansade ser feliz.Renata Martins Pavesi Gonçalves (escrita em 12/10/2003)
POESIA Posso escrever muitos versos e até rimar meus pensamentos. Eles serão só palavras escritas, até que um poeta os descubra.Stephania Guimarães
DIFERENÇA Por que a noite é tão triste? Será porque estou triste? A tristeza é um sentimento que não deveria ter nascido. A tristeza é escura, amarga e suja. É como a noite. Noite sem lua e sem estrelas.Stephania Guimarães
PARA CASA Se a professora mandasse eu chegar em casa, depois da aula, cantar uma canção, dançar na varanda, contar os ninhos dos passarinhos que vivem no meu jardim e olhar o pôr-do-sol silencioso, em silêncio, reparar na natureza, enfim, eu aprendia muito mais e só tirava nota 10. Stephania Guimarães
BOCAComeça na boca. Se fala ou se cala. Duas simples bocas, fazendo maravilhas com duas almas simples. Das bocas para as mãos, fazendo carinho. Depois só dois corpos virando um só.Stephania Guimarães
METABOLISMO A tristeza demora, é lenta, ela pára no caminho, dorme e acorda tarde. A felicidade vive com pressa, é agitada, corre, passa rápido, sem tempo de mandar lembranças. Repare no tamanho do momento que dura um brigadeiro em nossa boca.Stephania Guimarães
Mais parlendas
PARLENDAS
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vezSete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
-----------------------------------
Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!
Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
-----------------------------------
Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amolam, amolam muita gente...
Três elefantes... amolam, amolam, amolam muita gente...
Quatro elefantes amolam, amolam, amolam, amolam muito mais...(continua...)
------------------------------------
– Cala a boca!– Cala a boca já morreiQuem manda em você sou eu!
------------------------------------
- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
------------------------------------
Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
------------------------------------
São rimas infantis, em versos de cinco ou seis sílabas, para divertir, ajudar a memorizar, ou escolher quem fará tal ou qual brinquedo. (Extraído doDicionário Aurélio)
-Amanhã é domingo, pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, bate na gente.
A gente é fraco, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
-O Papagaio come milho. periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
Triste sina de quem ama.
-Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta
-Por detrás daquele morro,
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado
-Tropeiro fala de burro,
Vaqueiro fala de boi,
Jovem fala de namorada, Velho fala que foi.
-Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombradocom uma faca na mão
Passando manteiga no pão
-A sempre-viva quando nasce, toma conta do jardim
Eu também quero arranjar
Quem tome conta de mim
-Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme, Põe a mão no coração.
-PalminhaPalma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.
- Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé
- Enganei um bobo
Na casca do ovo!
- Vá à …
Já fui e já voltei!
Burro que nem você nunca encontrei
- Zé Capilé!
Tira bicho do pé
Pra tomar com café!
- Aparecida! (ou Cida!)
Come casca de feridaAmanhecida!
- Cala a boca!
Cala a boca já morre
Quem manda em você sou eu!
- Coco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
Ficou aleijado
- Protestante, pé de pinto
Quando morre vai pros quinto
Católico, pé de véu
Quando morre vai pro céu!
-Uni, duni,tê
Uni, duni, tê,
Salamê, mingüê,
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você!
- O cochicho
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão Com lagartixa
- Rei Capitão
Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração
- Fui à feiraFui à feira comprar uva.
Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja
- Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração.
- Chuva e sol,
casamento de espanhol.
Sol e chuva, casamento de viúva.
- Meio dia Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
Pra dona Sofia.
- PAPAGAIO LOURO
Papagaio luoro
Do bico dourado
Leva essa cartinha
Pro meu namorado
Se tiver dormindo
Bate na porta
Se tiver acordado
Deixe o recado.
-O cemitério
No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda, Bunda, bunda, bunda,
Mas que falta de respeito,
Peito, peito, peito
Mas que peito cabeludo,
Ludo, ludo, ludo
- Botequim
Fui ao botequim
Tomar café.
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé.
Sai pra fora, cachorrinho,
Que eu te dou um pontapé!
Andando pelo caminho
Fui andando pelo caminho.
Éramos três, Comigo quatro.
Subimos os três no morro,
Comigo quatro.
Encontramos três burros,
Comigo quatro.
- Perna de pato Entrou pela perna do pato,
Saiu pela perna do pinto.
O rei mandou dizer
Que quem quiser
Que conte cinco: Um, dois, três, quatro, cinco
-Pinto peladoPinto pelado
Caiu do telhado,
Perdeu uma perna,
Ficou aleijado
-A mulher morreu
Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou o gato,
com a sola do sapato,
o sapato estremeceu
a mulher morreu o culpado não fui eu.
-Lá em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.
-Agá, agá
A galinha quer botarI
jê, Ijê
Minha mãe me deu uma surra
fui parar no Tietê
Alô,Alô
O Galo já cantou
Amarelo, amareloF
ui parar no cemitério
Roxo, roxo,
Fui parar dentro do cocho
-Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, pimenta
Um, dois, três.
- Cadê o toucinho que estava aqui?
O Gato comeu
Cadê o gato?
No mato
Cade o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo?
A água apagou
Cadê a água?
O Boi bebeu
Cadê o boi?
Amassando o trigo
Cadê o trigo?
A galinha espalhou
Cadê a galinha?
Botando ovo
Cadê o ovo?
O padre bebeu
Cadê o padre?
Rezando missa
Cadê a missa?T
á na capela
Cadê a Capela?
Tá aqui.........
-Bão Balalão
Bão, babalão, S
enhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão
Ou Bão-balalão!
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;
Eu vi uma velha
Com um prato na mão,
-Corre,CutiaCorre, Cutia,
Na casa da Tia
Corre Cipó
Na casa da Avó
Lencinho na mão caiu no chão
Moça bonita Do meu coração
Um,dois, três
-Quem é?
É o padeiro
E o que quer?
Dinheiro
Pode entrar que eu vou buscar
O seu dinheiro
Lá embaixo do travesseiro
-O Macaco foi á feita
Não sabia o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira escorregou
coitada da comadre
foi parar no corredor
-BatalhãoBatalhão, lhão, lhão,
quem não entrar é um bobão.
Abacaxi, xi, xi quem não sai é um saci.
Beterraba, aba, aba, quem errar é uma diaba.
Borboleta, leta, leta, quem errar é uma capeta.
- Sapo
Eu vi um sapo,
pó na beira do rio, rio, rio
não era sapão, pão, pão, nem perereca, cá
era o (...João) só de cueca, cá , cá.
-PEDRINHA
Pisei na pedrinha,
A pedrinha rolou
Pisquei pro mocinho,
Mocinho gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai,
Chinelo cantou.
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vezSete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
-----------------------------------
Serra, serra, serrador!
Serra o papo do vovô!
Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
-----------------------------------
Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amolam, amolam muita gente...
Três elefantes... amolam, amolam, amolam muita gente...
Quatro elefantes amolam, amolam, amolam, amolam muito mais...(continua...)
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– Cala a boca!– Cala a boca já morreiQuem manda em você sou eu!
------------------------------------
- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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São rimas infantis, em versos de cinco ou seis sílabas, para divertir, ajudar a memorizar, ou escolher quem fará tal ou qual brinquedo. (Extraído doDicionário Aurélio)
-Amanhã é domingo, pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, bate na gente.
A gente é fraco, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.
-O Papagaio come milho. periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
Triste sina de quem ama.
-Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta
-Por detrás daquele morro,
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado
-Tropeiro fala de burro,
Vaqueiro fala de boi,
Jovem fala de namorada, Velho fala que foi.
-Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombradocom uma faca na mão
Passando manteiga no pão
-A sempre-viva quando nasce, toma conta do jardim
Eu também quero arranjar
Quem tome conta de mim
-Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme, Põe a mão no coração.
-PalminhaPalma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.
- Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé
- Enganei um bobo
Na casca do ovo!
- Vá à …
Já fui e já voltei!
Burro que nem você nunca encontrei
- Zé Capilé!
Tira bicho do pé
Pra tomar com café!
- Aparecida! (ou Cida!)
Come casca de feridaAmanhecida!
- Cala a boca!
Cala a boca já morre
Quem manda em você sou eu!
- Coco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
Ficou aleijado
- Protestante, pé de pinto
Quando morre vai pros quinto
Católico, pé de véu
Quando morre vai pro céu!
-Uni, duni,tê
Uni, duni, tê,
Salamê, mingüê,
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você!
- O cochicho
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão Com lagartixa
- Rei Capitão
Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração
- Fui à feiraFui à feira comprar uva.
Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja
- Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração.
- Chuva e sol,
casamento de espanhol.
Sol e chuva, casamento de viúva.
- Meio dia Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
Pra dona Sofia.
- PAPAGAIO LOURO
Papagaio luoro
Do bico dourado
Leva essa cartinha
Pro meu namorado
Se tiver dormindo
Bate na porta
Se tiver acordado
Deixe o recado.
-O cemitério
No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda, Bunda, bunda, bunda,
Mas que falta de respeito,
Peito, peito, peito
Mas que peito cabeludo,
Ludo, ludo, ludo
- Botequim
Fui ao botequim
Tomar café.
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé.
Sai pra fora, cachorrinho,
Que eu te dou um pontapé!
Andando pelo caminho
Fui andando pelo caminho.
Éramos três, Comigo quatro.
Subimos os três no morro,
Comigo quatro.
Encontramos três burros,
Comigo quatro.
- Perna de pato Entrou pela perna do pato,
Saiu pela perna do pinto.
O rei mandou dizer
Que quem quiser
Que conte cinco: Um, dois, três, quatro, cinco
-Pinto peladoPinto pelado
Caiu do telhado,
Perdeu uma perna,
Ficou aleijado
-A mulher morreu
Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou o gato,
com a sola do sapato,
o sapato estremeceu
a mulher morreu o culpado não fui eu.
-Lá em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.
-Agá, agá
A galinha quer botarI
jê, Ijê
Minha mãe me deu uma surra
fui parar no Tietê
Alô,Alô
O Galo já cantou
Amarelo, amareloF
ui parar no cemitério
Roxo, roxo,
Fui parar dentro do cocho
-Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, pimenta
Um, dois, três.
- Cadê o toucinho que estava aqui?
O Gato comeu
Cadê o gato?
No mato
Cade o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo?
A água apagou
Cadê a água?
O Boi bebeu
Cadê o boi?
Amassando o trigo
Cadê o trigo?
A galinha espalhou
Cadê a galinha?
Botando ovo
Cadê o ovo?
O padre bebeu
Cadê o padre?
Rezando missa
Cadê a missa?T
á na capela
Cadê a Capela?
Tá aqui.........
-Bão Balalão
Bão, babalão, S
enhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão
Ou Bão-balalão!
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;
Eu vi uma velha
Com um prato na mão,
-Corre,CutiaCorre, Cutia,
Na casa da Tia
Corre Cipó
Na casa da Avó
Lencinho na mão caiu no chão
Moça bonita Do meu coração
Um,dois, três
-Quem é?
É o padeiro
E o que quer?
Dinheiro
Pode entrar que eu vou buscar
O seu dinheiro
Lá embaixo do travesseiro
-O Macaco foi á feita
Não sabia o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira escorregou
coitada da comadre
foi parar no corredor
-BatalhãoBatalhão, lhão, lhão,
quem não entrar é um bobão.
Abacaxi, xi, xi quem não sai é um saci.
Beterraba, aba, aba, quem errar é uma diaba.
Borboleta, leta, leta, quem errar é uma capeta.
- Sapo
Eu vi um sapo,
pó na beira do rio, rio, rio
não era sapão, pão, pão, nem perereca, cá
era o (...João) só de cueca, cá , cá.
-PEDRINHA
Pisei na pedrinha,
A pedrinha rolou
Pisquei pro mocinho,
Mocinho gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai,
Chinelo cantou.
Trava-línguas
Trava-línguas
Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase díficil para um outro indíviduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.
Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três.
Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão.
Pinga a pipa
Dentro do prato
Pia o pinto e mia o gato.
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
Pinga a pia apara o prato, pia o pinto e mia o gato.
O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
Quico quer caqui. Que caqui que o Quico quer? O Quico quer qualquer caqui.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
Fala, arara loura. A arara loura falará.
Se o Arcebispo-Bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplizar, não haveria desconstantinoplizador que a desconstantinopllizasse desconstantinoplizadoramente.
Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...
O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.
MAIS TRAVA-LÍNGUAS
Trava-línguas:
O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
A babá boba bebeu o leite do bebê .
O dedo do Dudu é duro
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Quem a paca cara compra , cara a paca pagará
O Papa papa o papo do pato .
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
Norma nina o nenê da Neuza
A chave do chefe Chaves está no chaveiro .
Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?
Um limão , dois limões , meio limão .
É muito socó para um socó só coçar!
Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce!
O padre pouca capa tem, pouca capa compra .
Chega de cheiro de cera suja !
É preto o prato do pato preto Bagre branco ; branco bagre
Um tigre , dois tigres , três tigres.
Três tristes tigres trigo comiam .
A ARANHA E A JARRA
Debaixo da cama tem uma jarra.
Dentro da jarra tem uma aranha.
Tanto a aranha arranha a jarra,
Como a jarra arranha a aranha.
A LARGATIXA DA TIA
Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia em que a sua tia
Chamar a largatixa de lagartixa.
CAJU O caju do Juca
E a jaca do cajá.
O jacá da Juju
E o caju do Cacá.
LUZIA E OS LUSTRES
Luzia listra osLustres listrados.
MALUCA
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga. T
inha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.
MOLENGA
Maria-mole é molenga.
Se não é molenganão é maria-mole.
É coisa malemolente, nem mala, nem mola, nem maria, nem mole. NÃO CONFUNDA!
Não confunda ornitorrinco
Com otorrinolaringologista, Ornitorrinco com ornitologista, Ornitologista com otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco é ornitorrinco,
Ornitologista, é ornitologista,
E otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
O DESENLADRILHADOR
Essa casa está ladrilhada.
Quem a desenladrilhará? O desenladrilhador que a desenladrilhar, Bom desenladrilhador será !
O tecelão
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão
Atrás da Pia
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.
Sapo no saco
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.
Mafagafos
Um ninho de mafagafa
Com sete mafagafinhos
Quem desmafagaguifá
Bom desmafagaguifador será.
VELHO FÉLIX
Lá vem o velho Félix,
Com um fole velho nas costas,
Tanto fede o velho Félix,
Como o fole do velho Félix fede.
TEMPOO
tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tinha tempo,
De ver quanto tempo,
O tempo tem.
SEU TATÁO
seu Tatá tá?
Não, o seu Tatá não tá,
Mas a mulher do seu Tatá tá.
E quando a mulher do seu Tatá tá,
É a mesma coisa que o seu Tatá tá,tá?
O Pintor Português
PAULO PEREIRA PINTO PEIXOTO,
POBRE PINTOR PORTUGUÊS,
PINTA PERFEITAMENTE PORTAS, PAREDES E PIAS,
POR PARCO PREÇO, PATRÃO.
O Rato Roeu
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA RÚSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO RODOVALHO…
O RATO A ROER ROÍA. E
A ROSA RITA RAMALHO DO RATO
A ROER SE RIA.
A RATA ROEU
A ROLHA DA GARRAFA DA RAINHA.
O PINTO PIAA PIPA PINGA.
PINGA A PIPA, O PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAISO PINTO PIA
MAIS A PIPA PINGA.
GATO ESCONDIDO
GATO ESCONDIDO COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDOC
OM GATO DE FORA.
O SABIÁ
Sabia que o sabiá
sabia assobiar?
PAPA PAPÃO
Se o papa papasse pão.
Se o papa papasse papa.
Se o papa papasse tudo,
Seria um papa papão.
O RATO rato roeu a roupa,
Do rei de Roma.
e a rainha, de raiva, roeu o resto
Palminha
Palma, palminha, Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.
SABER
Sabendo o que sei e sabendo
O que sabes e o que não sabes
E o que não sabemos, ambos saberemos
Se somos sábios, sabidos
Ou simplesmente saberemos
Se somos sabedores.
Bão Balalão
Bão, babalão, Senhor Capitão,
Espada na cinta, Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão
Ou Bão-balalão!(variação)
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;
Lanço o laço no salão
.O lenço, lanço.
A lança, não.
Tatu tauató, tatuetê taí.
Tem tanto tatu, não tem
O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
A babá boba bebeu o leite do bebê .
O dedo do Dudu é duro
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Quem a paca cara compra , cara a paca pagará
O Papa papa o papo do pato .
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
Norma nina o nenê da Neuza
A chave do chefe Chaves está no chaveiro .
Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?
Um limão , dois limões , meio limão .
É muito socó para um socó só coçar!
Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce!
O padre pouca capa tem, pouca capa compra .
Chega de cheiro de cera suja !
É preto o prato do pato preto Bagre branco ; branco bagre
Um tigre , dois tigres , três tigres.
Três tristes tigres trigo comiam .
A ARANHA E A JARRA
Debaixo da cama tem uma jarra.
Dentro da jarra tem uma aranha.
Tanto a aranha arranha a jarra,
Como a jarra arranha a aranha.
A LARGATIXA DA TIA
Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia em que a sua tia
Chamar a largatixa de lagartixa.
CAJU O caju do Juca
E a jaca do cajá.
O jacá da Juju
E o caju do Cacá.
LUZIA E OS LUSTRES
Luzia listra osLustres listrados.
MALUCA
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga. T
inha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.
MOLENGA
Maria-mole é molenga.
Se não é molenganão é maria-mole.
É coisa malemolente, nem mala, nem mola, nem maria, nem mole. NÃO CONFUNDA!
Não confunda ornitorrinco
Com otorrinolaringologista, Ornitorrinco com ornitologista, Ornitologista com otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco é ornitorrinco,
Ornitologista, é ornitologista,
E otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
O DESENLADRILHADOR
Essa casa está ladrilhada.
Quem a desenladrilhará? O desenladrilhador que a desenladrilhar, Bom desenladrilhador será !
O tecelão
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão
Atrás da Pia
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.
Sapo no saco
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.
Mafagafos
Um ninho de mafagafa
Com sete mafagafinhos
Quem desmafagaguifá
Bom desmafagaguifador será.
VELHO FÉLIX
Lá vem o velho Félix,
Com um fole velho nas costas,
Tanto fede o velho Félix,
Como o fole do velho Félix fede.
TEMPOO
tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tinha tempo,
De ver quanto tempo,
O tempo tem.
SEU TATÁO
seu Tatá tá?
Não, o seu Tatá não tá,
Mas a mulher do seu Tatá tá.
E quando a mulher do seu Tatá tá,
É a mesma coisa que o seu Tatá tá,tá?
O Pintor Português
PAULO PEREIRA PINTO PEIXOTO,
POBRE PINTOR PORTUGUÊS,
PINTA PERFEITAMENTE PORTAS, PAREDES E PIAS,
POR PARCO PREÇO, PATRÃO.
O Rato Roeu
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA RÚSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO RODOVALHO…
O RATO A ROER ROÍA. E
A ROSA RITA RAMALHO DO RATO
A ROER SE RIA.
A RATA ROEU
A ROLHA DA GARRAFA DA RAINHA.
O PINTO PIAA PIPA PINGA.
PINGA A PIPA, O PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAISO PINTO PIA
MAIS A PIPA PINGA.
GATO ESCONDIDO
GATO ESCONDIDO COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDOC
OM GATO DE FORA.
O SABIÁ
Sabia que o sabiá
sabia assobiar?
PAPA PAPÃO
Se o papa papasse pão.
Se o papa papasse papa.
Se o papa papasse tudo,
Seria um papa papão.
O RATO rato roeu a roupa,
Do rei de Roma.
e a rainha, de raiva, roeu o resto
Palminha
Palma, palminha, Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.
SABER
Sabendo o que sei e sabendo
O que sabes e o que não sabes
E o que não sabemos, ambos saberemos
Se somos sábios, sabidos
Ou simplesmente saberemos
Se somos sabedores.
Bão Balalão
Bão, babalão, Senhor Capitão,
Espada na cinta, Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão
Ou Bão-balalão!(variação)
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;
Lanço o laço no salão
.O lenço, lanço.
A lança, não.
Tatu tauató, tatuetê taí.
Tem tanto tatu, não tem
BRINCADEIRAS ANTIGAS
BRINCADEIRAS ANTIGAS
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.Uma boa sugestão para o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas. - Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações das mesmas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.
Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além das brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa dentre várias outras e assim, se divertiram por décadas e décadas.Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.Uma boa sugestão para o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e das possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que pra brincar não precisamos gastar.Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas. - Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: Jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém desta vez pega-se duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações das mesmas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora põe a mão no chão; senhora, senhora pule de um pé só; senhora, senhora dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.
Adivinhas
Adivinhas são charadas populares, muito divertidas.
1. O que é que anda com os pés na cabeça?
2. Do tamanho de uma bolota enche a casa até a porta?
3. O que é que salta, dá um espirro e vira pelo avesso?
4. No mato fica falando, em casa fica calado?
5. O que é que na mesa se parte e reparte, mas não se come?
6. Cai em pé e corre deitado?
7. Dorme em pé e anda deitado?.
8. O que é que quanto mais se tira mais aumenta?
9. O que é que quanto mais cresce menos se vê?
10. O que fica molhado na hora que seca?
11. Tem boca mas não fala, tem asa mas não voa?
12. Tem escamas mas não é peixe, tem coroa mas não é rei?
Respostas:1. Piolho 2. Luz 3. Pipoca 4.Machado5. Baralho6. Chuva 7. Pé 8.Buraco 9. Escuridão 10. Toalha11. Bule 12. Abacaxi
LENDAS E MITOS DO FOLCLORE REGIONAL BRASILEIRO
A Bruxa
A Bruxa dos medos infantis só aparece nas ameaças noturnas quando a criança teima em não dormir. É um mito comum em todo Brasil, e ora se confunde com a Cuca, ou outras figuras da noite, usadas desde os tempos antigos para controlar crianças inquietas.
O Zumbi
Interessante mito do nosso Folclore, que algumas vezes se confunde com o Saci, ou mesmo com o Heroi que liderou a rebelião dos Palmares Alagoanos. É um mito que explica inclusive de onde surgiu algumas expressões importantes do nosso vocabulário.
A Cuca
Embora a maioria a identifique como uma velha enrugada, de cabelos brancos e assanhados, muito magra, sempre ávida por crianças que não querem dormir cedo e fazem barulho, há muito mais por trás desse curioso mito de nossa cadeia folclórica.
A Lenda do Curupira ou Caipora
Personagem protetor das florestas e dos animais e tem os pés ao contrário. Dizem ter origem dentre os Tupis. Mas, na verdade pode ser um mito comum em todo o mundo, e é comum também em todo Brasil, com pequenas variações entre as regiões.
O Boitatá
Animal extraordinário que vive nos rios e tem os olhos de fogo. Este mito, apesar de muito comum entre os índios, ocorre em todo país e na América do Sul e Central.
A Matinta-Pereira
Misteriosa criatura, ora pássaro, ora gente, que vive nas matas. Embora, muito comum nos estados da Região Norte, é conhecido no País inteiro, já que é uma variação da Lenda do Saci Pererê e do Caipora.
O Lobisomem
Criatura, metade homem e metade lobo. De acordo com a lenda se alimentava de crianças. Lenda Européia, mas hoje comum em todo mundo.
A Mula-sem-Cabeça
Uma estranha aparição que corre pelas ruas dos pequenos povoados assustando todo mundo. Dependendo da região, ela pode ou não ter cabeça.
A Mulher da Meia Noite
Aparição na forma de uma mulher jovem e bonita, que encanta a todos e desaparece na porta dos cemitérios. Eis um mito que ocorre nas américas e na Europa, com relatos desde a Idade Média. O personagem, pode variar de um País para outro.Região Centro Oeste
Romãozinho -
(Atenção: Conteúdo Forte para crianças) Eis a lenda de um menino que era a maldade em pessoa. Era tão ruim que cometeu falso testemunho contra a própria mãe, então foi amaldiçoado...
Região Nordeste
A Cabeça Satânica
Dizem que este ser seria a própria encarnação do mal. Aparece em lugares malditos e seu nome jamais deve ser pronunciado.A Besta Fera Terrível criatura que assusta as cidades do interior do País. Conforme a crença é o próprio demônio.
A Cidade Encantada de Jericoacoara Lenda de uma misteriosa cidade subterrânea, no litoral do Ceará, com torres de ouro e uma princesa encantada.
O Papa FigoPersonagem muito popular, que sofre de uma terrível doença, cuja cura é o fígado de crianças. Por isso dá presentes às crianças para atraí-las. Lembra mito Europeu do Velho do Saco. Essa versão do Papa Figo, foi primeiro relatada no Nordeste, na cidade de Recife, Pernambuco.
O Barba Ruiva
Mito que nasceu no Piauí, às margens da Lagoa Paranaguá. É a história de um estranho homem de Barba Ruiva ou Branca, que corre atrás das mulheres...
A Cabra-Cabriola
Terrível criatura que pega meninos malcriados e desobedientes. Ela entra nas casas ao farejar que lá dentro, tem menino que não obedece aos pais ou faz xixi na cama.
Região Norte
A Mãe-Dágua - A Iara
Lenda da sereia que com seu canto mágico atrai as pessoas para o fundo dos rios, ou lagos.
A Lenda da Cobra Grande, ou Cobra Norato
A incrível história de uma índia que deu à luz a dois filhos que eram Cobras...A Lenda da Vitória Régia
Mito indígena que conta como surgiu a planta, que só existe no Amazonas, chamada Vitória Régia.
Região Sudeste
Chibamba
Lenda de um fantasma do sul da província de Minas Gerais, que amedronta crianças choronas. Anda envolto com uma esteira de bananeira, ronca como um porco, e dança enquanto caminha.
A Lenda do Saci-Pererê
História ilustrada com a lenda desse personagem símbolo do nosso folclore. Junto com o Caipora, é sem dúvida o mais famoso personagem do folclore brasileiro.
A Missa dos Mortos
Lenda de uma misteriosa missa que de tempos em tempos é realizada para aliviar as almas penadas. Região Sul
O Negrinho do Pastoreio
O mais popular Mito do Sul do País. É a história de um pequeno escravo que se tornou mártir.
A Bruxa
A Bruxa dos medos infantis só aparece nas ameaças noturnas quando a criança teima em não dormir. É um mito comum em todo Brasil, e ora se confunde com a Cuca, ou outras figuras da noite, usadas desde os tempos antigos para controlar crianças inquietas.
O Zumbi
Interessante mito do nosso Folclore, que algumas vezes se confunde com o Saci, ou mesmo com o Heroi que liderou a rebelião dos Palmares Alagoanos. É um mito que explica inclusive de onde surgiu algumas expressões importantes do nosso vocabulário.
A Cuca
Embora a maioria a identifique como uma velha enrugada, de cabelos brancos e assanhados, muito magra, sempre ávida por crianças que não querem dormir cedo e fazem barulho, há muito mais por trás desse curioso mito de nossa cadeia folclórica.
A Lenda do Curupira ou Caipora
Personagem protetor das florestas e dos animais e tem os pés ao contrário. Dizem ter origem dentre os Tupis. Mas, na verdade pode ser um mito comum em todo o mundo, e é comum também em todo Brasil, com pequenas variações entre as regiões.
O Boitatá
Animal extraordinário que vive nos rios e tem os olhos de fogo. Este mito, apesar de muito comum entre os índios, ocorre em todo país e na América do Sul e Central.
A Matinta-Pereira
Misteriosa criatura, ora pássaro, ora gente, que vive nas matas. Embora, muito comum nos estados da Região Norte, é conhecido no País inteiro, já que é uma variação da Lenda do Saci Pererê e do Caipora.
O Lobisomem
Criatura, metade homem e metade lobo. De acordo com a lenda se alimentava de crianças. Lenda Européia, mas hoje comum em todo mundo.
A Mula-sem-Cabeça
Uma estranha aparição que corre pelas ruas dos pequenos povoados assustando todo mundo. Dependendo da região, ela pode ou não ter cabeça.
A Mulher da Meia Noite
Aparição na forma de uma mulher jovem e bonita, que encanta a todos e desaparece na porta dos cemitérios. Eis um mito que ocorre nas américas e na Europa, com relatos desde a Idade Média. O personagem, pode variar de um País para outro.Região Centro Oeste
Romãozinho -
(Atenção: Conteúdo Forte para crianças) Eis a lenda de um menino que era a maldade em pessoa. Era tão ruim que cometeu falso testemunho contra a própria mãe, então foi amaldiçoado...
Região Nordeste
A Cabeça Satânica
Dizem que este ser seria a própria encarnação do mal. Aparece em lugares malditos e seu nome jamais deve ser pronunciado.A Besta Fera Terrível criatura que assusta as cidades do interior do País. Conforme a crença é o próprio demônio.
A Cidade Encantada de Jericoacoara Lenda de uma misteriosa cidade subterrânea, no litoral do Ceará, com torres de ouro e uma princesa encantada.
O Papa FigoPersonagem muito popular, que sofre de uma terrível doença, cuja cura é o fígado de crianças. Por isso dá presentes às crianças para atraí-las. Lembra mito Europeu do Velho do Saco. Essa versão do Papa Figo, foi primeiro relatada no Nordeste, na cidade de Recife, Pernambuco.
O Barba Ruiva
Mito que nasceu no Piauí, às margens da Lagoa Paranaguá. É a história de um estranho homem de Barba Ruiva ou Branca, que corre atrás das mulheres...
A Cabra-Cabriola
Terrível criatura que pega meninos malcriados e desobedientes. Ela entra nas casas ao farejar que lá dentro, tem menino que não obedece aos pais ou faz xixi na cama.
Região Norte
A Mãe-Dágua - A Iara
Lenda da sereia que com seu canto mágico atrai as pessoas para o fundo dos rios, ou lagos.
A Lenda da Cobra Grande, ou Cobra Norato
A incrível história de uma índia que deu à luz a dois filhos que eram Cobras...A Lenda da Vitória Régia
Mito indígena que conta como surgiu a planta, que só existe no Amazonas, chamada Vitória Régia.
Região Sudeste
Chibamba
Lenda de um fantasma do sul da província de Minas Gerais, que amedronta crianças choronas. Anda envolto com uma esteira de bananeira, ronca como um porco, e dança enquanto caminha.
A Lenda do Saci-Pererê
História ilustrada com a lenda desse personagem símbolo do nosso folclore. Junto com o Caipora, é sem dúvida o mais famoso personagem do folclore brasileiro.
A Missa dos Mortos
Lenda de uma misteriosa missa que de tempos em tempos é realizada para aliviar as almas penadas. Região Sul
O Negrinho do Pastoreio
O mais popular Mito do Sul do País. É a história de um pequeno escravo que se tornou mártir.
Lendas do Sul
Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto
Lendas do Sul, é o terceiro livro do autor regionalista João Simões Lopes Neto, e foi publicado em 1913. Reúne 17 lendas recolhidas por Simões Lopes Neto, que, não se contentando com o registro puro e simples, deu-lhes forma de verdadeiras obras-primas do conto gaúcho, principalmente pensando no "Lunar do Sepé" (1902), "O negrinho do pastoreio" (1906), "Mboitatá" (1909) e "Salamanca do Jarau" (1913).Estas são apenas algumas das lendas do Rio Grande do Sul que o livro narra. Lendas que outrora foram passadas de boca a boca, principalmente na região interiorana. Um dos contos apresentados, "A Salamanca do Jarau" inspirou Érico Veríssimo a escrever algumas partes de sua grande obra, O Tempo e o Vento.A compilação de lendas efetuada pelo escritor foi de grande inspiração para os futuros escritores brasileiros do modernismo, mais especificamente do romance de 30, por se tratar da mais pura representação do homem brasileiro. Nas histórias, nada do homem é ignorado: sua linguagem seus hábitos e até reflexos do ambiente que o rodeia são descritos com uma linguagem despojada, porém de difícil compreensão para aqueles que não estão habituados ao vocabulário gaúcho. Por se encontrar em uma linha limite entre o realismo e o modernismo propriamente dito, as obras de João Simões Lopes Neto são agrupadas no perfil literário do pré-modernismo.A obra Lendas do Sul apresenta, entre outras, e já citado, três das principais lendas de nossa cultura: "A Mboitatá", "O Negrinho do Pastoreio" e "A Salamanca do Jarau". Nas duas primeiras, temos o personagem Blau Nunes, típico crioulo, como narrador; já na terceira, temos o mesmo personagem como protagonista da história.A lenda "O lunar de Sepé", ouvida pelo autor através de “uma velhíssima mestiça – Maria Genória Alves - moradora na picada que atravessa o rio Camaquã, entre os municípios de Canguçu e Encruzilhada”, narra em versos as contendas guaraníticas das reduções das Missões, causadas pela assinatura do Tratado de Madri, em 1750, em que Portugal recebeu de Espanha essas possessões em troca da devolução da Colônia do Sacramento.É sabido o quanto foi significativa a organização dos Sete Povos das Missões (São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Francisco Borja, São Luís Gonzaga, São João Batista, São Lourenço Martir e Santo Ângelo Custódio), comunidades com organização democrática socializante, em que todos produziam para o grupo, no qual a participação nas decisões era completamente ativa, sistema em que se desenvolveu um clima favorável à intensa produção cultural, principalmente na Arquitetura e na Música. Não foi de se estranhar que os índios e missionários lutassem para preservar as reduções. Sepé Tiaraju, corruptela de José, sábio para os charruas, ou chefe, da mesma etimologia de eçapé, que significa 'ver caminho', 'alumiar', era realmente um iluminado, marcado por um lunar na testa, insígnia de sua coragem para defender seu povo e suas conquistas.Observem-se alguns versos da composição:Do sangue dum grão-CaciqueNasceu um dia um menino,Trazendo um lunar na testa,Que era bem pequenino:Mas era um-cruzeiro-feitoComo um emblema divino[...]Diferente em noite escuraPelo lunar do seu rosto,Que se tornava visívelapenas o sol era posto;assim era-Tiaraiú-,Chamado -Sepé,-por gosto. (LS, p. 103)Na relação dos povos guaraníticos com a coroa de Castela e Portugal ficou alegorizada a exploração e opressão dos desvalidos que não podiam compreender o que não fazia parte de seu código ético de valores e talvez ainda a violência que representaram para os povos mais primitivos, os interesses dos civilizados. Observe:E, de Castela, tampoucoEsperava tal furor;Pois sendo seu soberano,respeitava seu senhor;Já lhe dera ouro e sangue,E primazia e honor!E Sepé Tiarajú foi vencido pelos poderosos e com ele todo o povo das Missões. Note:Mas, o lunar de Sepéera o rastro procuradoPelos vassalos dos reis,Que o haviam condenado...ficando o povo, vencido.....E seu haver...conquistado! (LS, p.106)Outra lenda, "O negrinho do pastoreio", é considerada a mais genuinamente sul-riograndense, pois pontua o linguajar e ambiente típicos do gaúcho do interior do Rio Grande do Sul. Muito lida e contada, esta lenda reconstrói a trajetória do Negrinho a quem “não deram padrinho nem nome; por isso o Negrinho se dizia afilhado da Virgem, Senhora Nossa, que é a madrinha de quem não tem.” Talvez a lenda tenha sua popularidade embasada no quanto chocante é uma alegoria dos maus tratos aos escravos num Estado onde a escravidão não foi enfática nem agressiva. Fala de um tempo em que as estâncias, como símbolo da propriedade privada, começavam a surgir, e do fazendeiro como um mau caráter, contraponto da heroicidade mitificadora com que o campeiro gaúcho era sempre configurado, na qual a generosidade e hospitalidade eram fundamentais. Observe-se um fragmento do texto:Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias-doblas e mais muita prataria; porém era muito cauíla e muito mau, muito.Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo a um andante; no inverno o fogo da sua casa não fazia brasas; as geadas e o minuano podiam entanguir gente, que a sua porta não se abria; no verão a sombra dos seus umbus só abrigava os cachorros; e ninguém de fora bebia água das suas cacimbas.Mas também quando tinha serviço na estância, ninguém vinha de vontade dar-lhe um ajutório; e a campeirada folheira não gostava de conchavar-se com ele, porque o homem só dava para comer um churrasco de tourito magro, farinha grossa e erva-caúna e nem um naco de fumo... e tudo, debaixo de tanta somiticaria e choradeira, que parecia que era seu próprio couro que ele estava lonqueando [...] (LS, p.79)Um negrinho sem nome era empregado desse estancieiro que, irritado por perder uma carreira de cavalos em que esse era o ginete do baio, maltratou-o seguidas vezes obrigando-o a cuidar de tropilhas de animais que fogiam, ou porque ele se distraia dormindo, ou porque o filho do patrão, tão maleva como o pai, soltava os animais deixando-os fugir. O estigma de perder o gado passou a acompanhar o negrinho que de tantos maus tratos do estancieiro acabou morrendo jogado num formigueiro. E, como narra a lenda “nessa noite o estancieiro sonhou que ele era ele mesmo mil vezes e que tinha mil filhos e mil negrinhos, mil cavalos baios e mil vezes mil onças de ouro... e que tudo isto cabia folgado dentro de um formigueiro pequeno [..].” (LS, p.85), enfatizando-se o pouco valor dos bens materiais tão estimados pelo fazendeiro.Ao final da narrativa, o negrinho ressucita, salvo por Nossa Senhora, sua madrinha, e passou a ser considerado como aquele que tem o poder de achar perdidos. Veja: “daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma cousa, o que fosse, pela noite velha o Negrinho campeava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela , cuja luz ele levava para pagar a do altar ...da Virgem, ...que o remiu e salvou e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém vêr”. (LS, p.86). Então, “quem perder suas prendas no campo, guarde esperança: junto de algum moirão ou sob os ramos das árvores, acenda uma vela para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo - Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi!... Se ele não achar... ninguém mais”. (LS, p.87)Ainda uma outra lenda, "Mboitatá" é uma lenda guarani que, para explicar as fantasias criadas pela aparição dos fogos-fátuos no campo, produzidos pela fosforescência de restos de ossadas, conta a história de uma interminável noite em que houve uma enchente tão grande que alagando a cova da cobra boiguaçu fê-la sair para fora e comer todos os olhos dos animais e homens mortos transformando-se numa serpente luminosa. Observe:E vai,como a boiguaçu não tinha pelos como o boi, nem escamas como o dourado, nem penas como o avestruz, nem casca como o tatu, nem couro grosso como a anta, vai, o seu corpo foi ficando transparente, transparente, clareado pelos miles de luzezinhas, dos tantos olhos que foram esmagados dentro dele, deixando cada qual sua pequena réstia de luz. E vai, afinal, a boiguaçu toda já era uma luzerna, um clarão sem chamas, já era um fogaréu azulado, de luz amarela e triste e fria, saída dos olhos, que fora guardada neles, quando ainda estavam vivos. (LS, p.28)E é interessante que os olhos comidos são metonímicas representações da essência de cada ser. Daí, sua potencialidade virtual de alimentar a cobra. Veja:Cada bicho guarda no corpo o sumo do que comeu.A tambeira que só come trevo maduro, dá no leite o cheiro doce do milho verde; o cerdo que come carne de bagual nem vinte alqueires de mandioca o limpam bem; e o socó tristonho e o biguá matreiro até no sangue tem cheiro de pescado. Assim também, nos homens, que até sem comer nada, dão nos olhos a cor dos seus arrancos. O homem de olhos limpos é guapo e mão- aberta; cuidado com os vermelhos; mais cuidado com os amarelos; e, toma tenência doble com os raiados baços![...] (LS, p. 227)E o narrador explica porque a cobra, assim mesmo, cheia de olhos, morreu ao cabo de um tempo: “[...] a boitatá morreu; de pura fraqueza morreu, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas não deram sustância, pois que sustância não tem a luz que os olhos em si entranhada tiveram quando vivos [...]” (LS, p.29)É procedimento habitual em Simões Lopes Neto a universalização de um tema regional dando-lhe caráter de alegoria filosófica. Nota-se que, nessa lenda, se discute a essência do ser e sua impossibilidade de transferência e apropriação.Isso se repete, na mais significativa lenda desse grupo, "A salamanca do Jarau," introduzida pelas palavras que explicitam sua origem: “Aqui está tudo o que eu sei, que a minha avó charrua contava à minha mãe, e que ela já ouviu, como cousa velha, contar por outros, que esses viram![...]“ (LS, p.29)Aqui, se conta um fato ocorrido com Blau Nunes, o gaúcho campeiro contador de causos, antigo furriel da Revolução farroupilha, que é o narrador revivido de Contos gauchecos, outra obra de Simões Lopes Neto. O personagem vive um momento de crise e sem sorte, pois, sendo pobre, ainda perdeu a força, a coragem e o poder de cultivar. Chamado à aventura, saiu à procura do boi barroso, elemento mágico capaz de lhe trazer felicidade. Essa busca tem as características de uma viagem mítica que alegorizou também as inquirições do homem sobre o sentido de sua existência. Observe a lenda:Era um dia...um dia, um gaúcho pobre, Blau, de nome, guasca de bom porte, mas que só tinha de seu um cavalo gordo, o facão afiado e as estradas reais, estava conchavado de posteiro, ali na entrada do rincão; e nesse dia andava campeando um boi barroso.E no tranquito andava, olhando; olhando para o fundo das sangas, para o alto das coxilhas, ao comprido das canhadas; talvez deitado estivesse entre as carquejas-a carqueja é sinal de campo bom-, por isso o campeiro às vezes alçava-se nos estribos e, de mão em pala sobre os olhos, firmava mais a vista em torno; mas o boi barroso, crioulo daquela querência, não aparecia; e Blau ia campeando, campeando [...] (LS, p.35)Blau Nunes, campeiro de cepa, vivia um momento de crise, poisgaúcho valente que era dantes, ainda era valente, agora; mas quando cruzava o facão com qualquer paisano, o ferro da sua mão ia mermando e o do contrário o lanhava...Domador destorcido e parador, que só por pabulagem gostava de paletear, ainda era domador, agora; mas quando gineteava mais folheiro, às vezes, num redepente, era volteado...De mão feliz para plantar, que não lhe chochava semente nem muda de raiz se perdia, ainda era plantador, agora; mas, quando a semeadura ia apontando da terra, dava a praga em toda, tanta, que benzedura não vencia...; e o arvoredo do seu plantio crescia entecado e mal floria, e quando dava fruta, era mixe e azeda...E assim, por esse teor, as cousas corriam-lhe mal; e pensando nelas o gaúcho pobre, Blau de nome, ia ao tranquito, campeando, sem topar coo boi barroso. (LS, p.37)Na sua viagem de busca, encontrou a Caverna do Jarau, daí, o título da lenda, onde ficou sabendo da história de um sacristão encantado e perdido por uma salamanca, lagartixa mágica, a Teiniaguá, que o seduziu metamorfoseada numa princesa lindíssima e o prendeu para sempre. Entrou, então, nesse espaço mágico, onde passou por sete provas que enfrentou: as espadas, os jaguanés e pumas, ossamentas de criaturas, as línguas de fogo, a boicininga, as lindas mulheres, os anões cabeçudos. Chegou então à presença da encantada que lhe falou oferecendo prêmios, representados pela sorte, poder de sedução, sabedoria, coragem, autoridade, riqueza e sensibilidade artística, mas o campeiro se deu conta que ele queria muito mais. Disse o narrador:Blau nem se moveu; e, carpindo dentro de si a própria rudeza, pensou no que queria dizer e não podia e que era assim:- Teiniaguá encantada! Eu te queria a ti, porque tu és tudo! ...És tudo o que eu não sei o que é, porém que atino que existe fora de mim, em volta de mim, superior a mim...Eu te queria a ti, teiniaguá encantada! [...] (LS, p.63)Observa-se que, mais uma vez, o reaproveitamento da lenda assumiu dimensões alegóricas de reflexão sobre o sentido da existência e a miséria humana diante da inexorabilidade de alcance do absoluto.Continuando a narrativa, Blau resolveu então voltar ao mundo real levando uma moeda mágica que quanto mais pagava suas compras mais se multiplicava. No entanto, quem era pago por ele perdia em seguida a mesma quantia em algum novo negócio. E assim, todos começaram a olhar desconfiados para ele que foi, pouco a pouco, enriquecendo mas perdendo os amigos e ficando muito rico, mas infeliz.Desatinado, Blau voltou para a caverna, devolveu a moeda e retornou para casa de posse de uma grande descoberta: a importância da amizade e da paz de viver. Veja-se as últimas palavras que dão fechamento à lenda: “E agora estava certo de que era pobre como dantes, porém que comeria em paz o seu churrasco...; e em paz o seu chimarrão, em paz a sua sesta, em paz a sua vida! “ (LS, p.63)Simões Lopes Neto não imaginaria o quanto sua mão poderia abrir perspectivas de interpretação amplas para o leitor que, a partir de um universo configurado regionalmente, pode alçar-se ao universal.Fonte parcial: Lisana Bertussi, Professora do Departamento de Letras e do Mestrado em Letras e Cultura Regional da Universidade de Caxias do Sul, Doutora e Pós-Doutorada em Letras.
Lendas do Sul, é o terceiro livro do autor regionalista João Simões Lopes Neto, e foi publicado em 1913. Reúne 17 lendas recolhidas por Simões Lopes Neto, que, não se contentando com o registro puro e simples, deu-lhes forma de verdadeiras obras-primas do conto gaúcho, principalmente pensando no "Lunar do Sepé" (1902), "O negrinho do pastoreio" (1906), "Mboitatá" (1909) e "Salamanca do Jarau" (1913).Estas são apenas algumas das lendas do Rio Grande do Sul que o livro narra. Lendas que outrora foram passadas de boca a boca, principalmente na região interiorana. Um dos contos apresentados, "A Salamanca do Jarau" inspirou Érico Veríssimo a escrever algumas partes de sua grande obra, O Tempo e o Vento.A compilação de lendas efetuada pelo escritor foi de grande inspiração para os futuros escritores brasileiros do modernismo, mais especificamente do romance de 30, por se tratar da mais pura representação do homem brasileiro. Nas histórias, nada do homem é ignorado: sua linguagem seus hábitos e até reflexos do ambiente que o rodeia são descritos com uma linguagem despojada, porém de difícil compreensão para aqueles que não estão habituados ao vocabulário gaúcho. Por se encontrar em uma linha limite entre o realismo e o modernismo propriamente dito, as obras de João Simões Lopes Neto são agrupadas no perfil literário do pré-modernismo.A obra Lendas do Sul apresenta, entre outras, e já citado, três das principais lendas de nossa cultura: "A Mboitatá", "O Negrinho do Pastoreio" e "A Salamanca do Jarau". Nas duas primeiras, temos o personagem Blau Nunes, típico crioulo, como narrador; já na terceira, temos o mesmo personagem como protagonista da história.A lenda "O lunar de Sepé", ouvida pelo autor através de “uma velhíssima mestiça – Maria Genória Alves - moradora na picada que atravessa o rio Camaquã, entre os municípios de Canguçu e Encruzilhada”, narra em versos as contendas guaraníticas das reduções das Missões, causadas pela assinatura do Tratado de Madri, em 1750, em que Portugal recebeu de Espanha essas possessões em troca da devolução da Colônia do Sacramento.É sabido o quanto foi significativa a organização dos Sete Povos das Missões (São Nicolau, São Miguel Arcanjo, São Francisco Borja, São Luís Gonzaga, São João Batista, São Lourenço Martir e Santo Ângelo Custódio), comunidades com organização democrática socializante, em que todos produziam para o grupo, no qual a participação nas decisões era completamente ativa, sistema em que se desenvolveu um clima favorável à intensa produção cultural, principalmente na Arquitetura e na Música. Não foi de se estranhar que os índios e missionários lutassem para preservar as reduções. Sepé Tiaraju, corruptela de José, sábio para os charruas, ou chefe, da mesma etimologia de eçapé, que significa 'ver caminho', 'alumiar', era realmente um iluminado, marcado por um lunar na testa, insígnia de sua coragem para defender seu povo e suas conquistas.Observem-se alguns versos da composição:Do sangue dum grão-CaciqueNasceu um dia um menino,Trazendo um lunar na testa,Que era bem pequenino:Mas era um-cruzeiro-feitoComo um emblema divino[...]Diferente em noite escuraPelo lunar do seu rosto,Que se tornava visívelapenas o sol era posto;assim era-Tiaraiú-,Chamado -Sepé,-por gosto. (LS, p. 103)Na relação dos povos guaraníticos com a coroa de Castela e Portugal ficou alegorizada a exploração e opressão dos desvalidos que não podiam compreender o que não fazia parte de seu código ético de valores e talvez ainda a violência que representaram para os povos mais primitivos, os interesses dos civilizados. Observe:E, de Castela, tampoucoEsperava tal furor;Pois sendo seu soberano,respeitava seu senhor;Já lhe dera ouro e sangue,E primazia e honor!E Sepé Tiarajú foi vencido pelos poderosos e com ele todo o povo das Missões. Note:Mas, o lunar de Sepéera o rastro procuradoPelos vassalos dos reis,Que o haviam condenado...ficando o povo, vencido.....E seu haver...conquistado! (LS, p.106)Outra lenda, "O negrinho do pastoreio", é considerada a mais genuinamente sul-riograndense, pois pontua o linguajar e ambiente típicos do gaúcho do interior do Rio Grande do Sul. Muito lida e contada, esta lenda reconstrói a trajetória do Negrinho a quem “não deram padrinho nem nome; por isso o Negrinho se dizia afilhado da Virgem, Senhora Nossa, que é a madrinha de quem não tem.” Talvez a lenda tenha sua popularidade embasada no quanto chocante é uma alegoria dos maus tratos aos escravos num Estado onde a escravidão não foi enfática nem agressiva. Fala de um tempo em que as estâncias, como símbolo da propriedade privada, começavam a surgir, e do fazendeiro como um mau caráter, contraponto da heroicidade mitificadora com que o campeiro gaúcho era sempre configurado, na qual a generosidade e hospitalidade eram fundamentais. Observe-se um fragmento do texto:Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias-doblas e mais muita prataria; porém era muito cauíla e muito mau, muito.Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo a um andante; no inverno o fogo da sua casa não fazia brasas; as geadas e o minuano podiam entanguir gente, que a sua porta não se abria; no verão a sombra dos seus umbus só abrigava os cachorros; e ninguém de fora bebia água das suas cacimbas.Mas também quando tinha serviço na estância, ninguém vinha de vontade dar-lhe um ajutório; e a campeirada folheira não gostava de conchavar-se com ele, porque o homem só dava para comer um churrasco de tourito magro, farinha grossa e erva-caúna e nem um naco de fumo... e tudo, debaixo de tanta somiticaria e choradeira, que parecia que era seu próprio couro que ele estava lonqueando [...] (LS, p.79)Um negrinho sem nome era empregado desse estancieiro que, irritado por perder uma carreira de cavalos em que esse era o ginete do baio, maltratou-o seguidas vezes obrigando-o a cuidar de tropilhas de animais que fogiam, ou porque ele se distraia dormindo, ou porque o filho do patrão, tão maleva como o pai, soltava os animais deixando-os fugir. O estigma de perder o gado passou a acompanhar o negrinho que de tantos maus tratos do estancieiro acabou morrendo jogado num formigueiro. E, como narra a lenda “nessa noite o estancieiro sonhou que ele era ele mesmo mil vezes e que tinha mil filhos e mil negrinhos, mil cavalos baios e mil vezes mil onças de ouro... e que tudo isto cabia folgado dentro de um formigueiro pequeno [..].” (LS, p.85), enfatizando-se o pouco valor dos bens materiais tão estimados pelo fazendeiro.Ao final da narrativa, o negrinho ressucita, salvo por Nossa Senhora, sua madrinha, e passou a ser considerado como aquele que tem o poder de achar perdidos. Veja: “daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma cousa, o que fosse, pela noite velha o Negrinho campeava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela , cuja luz ele levava para pagar a do altar ...da Virgem, ...que o remiu e salvou e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém vêr”. (LS, p.86). Então, “quem perder suas prendas no campo, guarde esperança: junto de algum moirão ou sob os ramos das árvores, acenda uma vela para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo - Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi!... Se ele não achar... ninguém mais”. (LS, p.87)Ainda uma outra lenda, "Mboitatá" é uma lenda guarani que, para explicar as fantasias criadas pela aparição dos fogos-fátuos no campo, produzidos pela fosforescência de restos de ossadas, conta a história de uma interminável noite em que houve uma enchente tão grande que alagando a cova da cobra boiguaçu fê-la sair para fora e comer todos os olhos dos animais e homens mortos transformando-se numa serpente luminosa. Observe:E vai,como a boiguaçu não tinha pelos como o boi, nem escamas como o dourado, nem penas como o avestruz, nem casca como o tatu, nem couro grosso como a anta, vai, o seu corpo foi ficando transparente, transparente, clareado pelos miles de luzezinhas, dos tantos olhos que foram esmagados dentro dele, deixando cada qual sua pequena réstia de luz. E vai, afinal, a boiguaçu toda já era uma luzerna, um clarão sem chamas, já era um fogaréu azulado, de luz amarela e triste e fria, saída dos olhos, que fora guardada neles, quando ainda estavam vivos. (LS, p.28)E é interessante que os olhos comidos são metonímicas representações da essência de cada ser. Daí, sua potencialidade virtual de alimentar a cobra. Veja:Cada bicho guarda no corpo o sumo do que comeu.A tambeira que só come trevo maduro, dá no leite o cheiro doce do milho verde; o cerdo que come carne de bagual nem vinte alqueires de mandioca o limpam bem; e o socó tristonho e o biguá matreiro até no sangue tem cheiro de pescado. Assim também, nos homens, que até sem comer nada, dão nos olhos a cor dos seus arrancos. O homem de olhos limpos é guapo e mão- aberta; cuidado com os vermelhos; mais cuidado com os amarelos; e, toma tenência doble com os raiados baços![...] (LS, p. 227)E o narrador explica porque a cobra, assim mesmo, cheia de olhos, morreu ao cabo de um tempo: “[...] a boitatá morreu; de pura fraqueza morreu, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas não deram sustância, pois que sustância não tem a luz que os olhos em si entranhada tiveram quando vivos [...]” (LS, p.29)É procedimento habitual em Simões Lopes Neto a universalização de um tema regional dando-lhe caráter de alegoria filosófica. Nota-se que, nessa lenda, se discute a essência do ser e sua impossibilidade de transferência e apropriação.Isso se repete, na mais significativa lenda desse grupo, "A salamanca do Jarau," introduzida pelas palavras que explicitam sua origem: “Aqui está tudo o que eu sei, que a minha avó charrua contava à minha mãe, e que ela já ouviu, como cousa velha, contar por outros, que esses viram![...]“ (LS, p.29)Aqui, se conta um fato ocorrido com Blau Nunes, o gaúcho campeiro contador de causos, antigo furriel da Revolução farroupilha, que é o narrador revivido de Contos gauchecos, outra obra de Simões Lopes Neto. O personagem vive um momento de crise e sem sorte, pois, sendo pobre, ainda perdeu a força, a coragem e o poder de cultivar. Chamado à aventura, saiu à procura do boi barroso, elemento mágico capaz de lhe trazer felicidade. Essa busca tem as características de uma viagem mítica que alegorizou também as inquirições do homem sobre o sentido de sua existência. Observe a lenda:Era um dia...um dia, um gaúcho pobre, Blau, de nome, guasca de bom porte, mas que só tinha de seu um cavalo gordo, o facão afiado e as estradas reais, estava conchavado de posteiro, ali na entrada do rincão; e nesse dia andava campeando um boi barroso.E no tranquito andava, olhando; olhando para o fundo das sangas, para o alto das coxilhas, ao comprido das canhadas; talvez deitado estivesse entre as carquejas-a carqueja é sinal de campo bom-, por isso o campeiro às vezes alçava-se nos estribos e, de mão em pala sobre os olhos, firmava mais a vista em torno; mas o boi barroso, crioulo daquela querência, não aparecia; e Blau ia campeando, campeando [...] (LS, p.35)Blau Nunes, campeiro de cepa, vivia um momento de crise, poisgaúcho valente que era dantes, ainda era valente, agora; mas quando cruzava o facão com qualquer paisano, o ferro da sua mão ia mermando e o do contrário o lanhava...Domador destorcido e parador, que só por pabulagem gostava de paletear, ainda era domador, agora; mas quando gineteava mais folheiro, às vezes, num redepente, era volteado...De mão feliz para plantar, que não lhe chochava semente nem muda de raiz se perdia, ainda era plantador, agora; mas, quando a semeadura ia apontando da terra, dava a praga em toda, tanta, que benzedura não vencia...; e o arvoredo do seu plantio crescia entecado e mal floria, e quando dava fruta, era mixe e azeda...E assim, por esse teor, as cousas corriam-lhe mal; e pensando nelas o gaúcho pobre, Blau de nome, ia ao tranquito, campeando, sem topar coo boi barroso. (LS, p.37)Na sua viagem de busca, encontrou a Caverna do Jarau, daí, o título da lenda, onde ficou sabendo da história de um sacristão encantado e perdido por uma salamanca, lagartixa mágica, a Teiniaguá, que o seduziu metamorfoseada numa princesa lindíssima e o prendeu para sempre. Entrou, então, nesse espaço mágico, onde passou por sete provas que enfrentou: as espadas, os jaguanés e pumas, ossamentas de criaturas, as línguas de fogo, a boicininga, as lindas mulheres, os anões cabeçudos. Chegou então à presença da encantada que lhe falou oferecendo prêmios, representados pela sorte, poder de sedução, sabedoria, coragem, autoridade, riqueza e sensibilidade artística, mas o campeiro se deu conta que ele queria muito mais. Disse o narrador:Blau nem se moveu; e, carpindo dentro de si a própria rudeza, pensou no que queria dizer e não podia e que era assim:- Teiniaguá encantada! Eu te queria a ti, porque tu és tudo! ...És tudo o que eu não sei o que é, porém que atino que existe fora de mim, em volta de mim, superior a mim...Eu te queria a ti, teiniaguá encantada! [...] (LS, p.63)Observa-se que, mais uma vez, o reaproveitamento da lenda assumiu dimensões alegóricas de reflexão sobre o sentido da existência e a miséria humana diante da inexorabilidade de alcance do absoluto.Continuando a narrativa, Blau resolveu então voltar ao mundo real levando uma moeda mágica que quanto mais pagava suas compras mais se multiplicava. No entanto, quem era pago por ele perdia em seguida a mesma quantia em algum novo negócio. E assim, todos começaram a olhar desconfiados para ele que foi, pouco a pouco, enriquecendo mas perdendo os amigos e ficando muito rico, mas infeliz.Desatinado, Blau voltou para a caverna, devolveu a moeda e retornou para casa de posse de uma grande descoberta: a importância da amizade e da paz de viver. Veja-se as últimas palavras que dão fechamento à lenda: “E agora estava certo de que era pobre como dantes, porém que comeria em paz o seu churrasco...; e em paz o seu chimarrão, em paz a sua sesta, em paz a sua vida! “ (LS, p.63)Simões Lopes Neto não imaginaria o quanto sua mão poderia abrir perspectivas de interpretação amplas para o leitor que, a partir de um universo configurado regionalmente, pode alçar-se ao universal.Fonte parcial: Lisana Bertussi, Professora do Departamento de Letras e do Mestrado em Letras e Cultura Regional da Universidade de Caxias do Sul, Doutora e Pós-Doutorada em Letras.
JOGOS ANTIGOS
JOGOS ANTIGOS
"É divertido observar uma criança brincando. As crianças vivem em seu mundinho próprio e o vêem como algo sério, dotado de muito sentido. Sorrimos para elas. As crianças conseguem aceitar nossos sorrisos. Se zombamos delas, porém, elas fogem de nós e não hesitam em se esconder. Como adultos, há muito perdemos a chave que abre as portas da beleza desse mundo infantil. Podemos observá-lo à distancia, sentir a alegria e a atmosfera de aventura que fluem tão espontaneamente da imaginação da criança, mas não podemos entrar nesse mundo. Nós o perdemos para sempre. Já estivemos nele um dia, mas, ao longo do caminho da vida, perdemos a chave para abrir as portas desse mundo".(Joseph F. Girzone)
Jogos de Boteco
Jogo com Caixa de FósforosJogo do CigarroJogo com Moedas ou Tampinhas de GarrafaJogo dos Tanques de GuerraJogo com Palitos de Fósforos - "NIM"Jogo de "Palitinhos" tradicional ou "porrinha"Corrida de VetoresJogo da Mosca
Jogos de Tabuleiro
DamasGamãoGo e VariantesJogo da GlóriaLuta na SelvaMancalaTablutXadrezJogos de Mesa
BaralhoDominóDados
Jogos para Grupos
AlfândegaBatalha NavalCenturiãoDetetiveDicionárioPolitesteRPGStopTipitar
Jogos de Rua
Jogo de TacosPega-Pega por EquipesQueimada de CampoPiãoPanelaPipas e PapagaiosTico Tico FuziladoCinco MariasBolinha de GudeCama de Gato
"É divertido observar uma criança brincando. As crianças vivem em seu mundinho próprio e o vêem como algo sério, dotado de muito sentido. Sorrimos para elas. As crianças conseguem aceitar nossos sorrisos. Se zombamos delas, porém, elas fogem de nós e não hesitam em se esconder. Como adultos, há muito perdemos a chave que abre as portas da beleza desse mundo infantil. Podemos observá-lo à distancia, sentir a alegria e a atmosfera de aventura que fluem tão espontaneamente da imaginação da criança, mas não podemos entrar nesse mundo. Nós o perdemos para sempre. Já estivemos nele um dia, mas, ao longo do caminho da vida, perdemos a chave para abrir as portas desse mundo".(Joseph F. Girzone)
Jogos de Boteco
Jogo com Caixa de FósforosJogo do CigarroJogo com Moedas ou Tampinhas de GarrafaJogo dos Tanques de GuerraJogo com Palitos de Fósforos - "NIM"Jogo de "Palitinhos" tradicional ou "porrinha"Corrida de VetoresJogo da Mosca
Jogos de Tabuleiro
DamasGamãoGo e VariantesJogo da GlóriaLuta na SelvaMancalaTablutXadrezJogos de Mesa
BaralhoDominóDados
Jogos para Grupos
AlfândegaBatalha NavalCenturiãoDetetiveDicionárioPolitesteRPGStopTipitar
Jogos de Rua
Jogo de TacosPega-Pega por EquipesQueimada de CampoPiãoPanelaPipas e PapagaiosTico Tico FuziladoCinco MariasBolinha de GudeCama de Gato
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