Um motivo de viver
Quando estou só, presa na minha solidão
Juro que às vezes nem quem sou.
Talvez eu seja uma tola,
Que acredita num sonho
Desfaço agora, todos os laços
Me desfaço do abraço,
do olhar que me cobria,
do carinho escasso,
Desfaço as palavras de amor que lancei,
desfaço o nó que atava minha alma à tua,
desfaço tudo, pois de ti, nada sei,
Desfaço as frases de ternura que escrevi,
desfaço tudo, mesmo não sendo melhor sem ti,
eu me completava em ti
Amazônia, mãe amada!
Grito vital da terra
Que clama sua grande dor.
Hoje a onça agonizante
O rosto do índio lambeu
E se abraçaram as árvores
Chorando por teu martírio.
De Manaus a Porto Velho,
De Macapá ao Xacurí
Surge uma voz entre sombras
Que alerta a Humanidade:
"Filho, estou dolorida"!
"Filho meu, cuida de mim"!
Só a metade consciente
Dos teus filhos, escutou.
Só a metade que sente
Tua tristeza e teu penar.
A outra metade, arrasa
Tua riqueza natural.
A outra metade só escuta
A música material.
A noite traz a Lua
O rio se põe a dormir,
A selva vela em silêncio
Esperando o que há por vir...
Enquanto o índio e a onça,
Irmãos no sofrer,
Secam suas lágrimas vãs,
Abrindo as veias da alma
E regam teu velho solo
Com dor, sangue e amor.
Version en portugués: Dilene Maia
PARA TI ... ÉS ESPECIAL!!!
Quero na medida certa
ser sempre amiga
Mesmo longe ... mesmo perto
Ficar na tua vida de maneira discreta
Sem ocupar teu espaço
Sem sufocar ... sem forçar ... calando na hora certa
Sempre presente quando preciso
Simplesmente,
Passar-te paz.
É difícil aprender ser amiga! Por isso te peço paciência
Preciso de tempo para aceitar as distâncias!
