segunda-feira, 2 de agosto de 2010

FOGAÇA - FORÇA DA MUDANÇA



Carreira artística e docente
Formado em
Direito pela PUC-RS, atuou como professor de Literatura em curso pré-vestibular e, durante algum tempo, foi professor de direito constitucional nas Faculdades Rio-Grandenses (FARGS).
Foi apresentador de
televisão e rádio. Na televisão apresentou, a partir de 1974, o programa Portovisão, da TV Difusora de Porto Alegre. Na Rádio Continental, de 1974 a 1976, apresentou o programa Opinião Jovem, ao lado do professor Clóvis Duarte. Foi também articulista do jornal Zero Hora, do grupo RBS.
Também é
autor de composições musicais,[1] atuando em parceria com sua mulher, Isabela Fogaça, e tem sucessos gravados com a dupla Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, grupo MPB4, Fafá de Belém, Victor Hugo (músico), Nara Leão e com a cantora argentina Mercedes Sosa. Suas composições mais conhecidas são Vento Negro,[2] Cidade do Menino Deus e Porto Alegre é demais,[3] considerado o hino informal da cidade.
[
editar] Carreira política
José Fogaça iniciou sua vida política pelo
MDB sendo eleito deputado estadual em 1978 e após ingressar no PMDB galgou um mandato de deputado federal em 1982. Coordenador da campanha das Diretas Já em 1984, foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Francisco Machado Carrion Júnior.
Em 1986 foi eleito
senador pelo Rio Grande do Sul e na Constituinte defendeu a adoção do parlamentarismo e foi um dos responsáveis pela elaboração do texto final da Constituição de 1988. Também atuou como relator dos projetos do Código Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da emenda constitucional que criou os juizados especiais.
Em
1990, foi lançado como candidato do PMDB à sucessão do governador Pedro Simon, àquela altura já substituído por Sinval Guazzelli mas ficou apenas em terceiro lugar. Reeleito senador em 1994, entrou em colisão com Simon e em 2001 acompanhou o ex-governador Antônio Britto ao deixar o PMDB e ingressar no PPS, pelo qual tentou obter um terceiro mandato como senador, no ano seguinte. Não tendo sido reeleito, abandonou temporariamente a vida política.
[
editar] Prefeito
Fogaça foi lançado como candidato à prefeitura de Porto Alegre pela coligação PPS-
PTB em 2004. Apresentando-se como "candidato da mudança", Fogaça comprometeu-se no entanto a manter alguns projetos da administração petista, como o Orçamento Participativo.
No primeiro turno, obteve 28,3% dos votos (contra 37,6% de
Raul Pont, candidato da coligação PT-PCdoB-PL-PSL-PMN-PTN). No segundo turno, recebendo o apoio de diversos partidos, Fogaça elegeu-se com cerca de 53% dos votos válidos contra 47% de Pont, encerrando assim um longo ciclo de administrações petistas na capital gaúcha, iniciado em 1988.
Depois do PPS anunciar a candidatura de José Fogaça à reeleição, no pleito de
2008, no dia 23 de março de 2007, Fogaça acabou deixando o partido, no dia 29 de setembro, retornando à sigla em que se iniciou na política, o PMDB.
Em 2008, concorreu a reeleição pela coligação PMDB-
PDT-PTB, tendo José Fortunati como candidato a vice, e enfrentou vários partidos que estiveram na sua administração, como o PP, PSDB e o próprio PPS que o elegeu quatro anos antes. No primeiro turno foi o mais votado entre oito candidatos, com 346.427 votos (43,85% dos votos válidos)[1]. No segundo turno, disputado com Maria do Rosário, do PT, se reelegeu com 468.773 votos (58,95% dos votos válidos), quase 39 mil votos a mais do que no segundo turno de 2004 [2].
Em
29 de março de 2010 José Fogaça renunciou a Prefeitura de Porto Alegre para poder concorrer ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul.[4]
Referências
Composições de Fogaça 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
Letra de Vento Negro 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
Letra de Porto Alegre é demais 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
"Fogaça deixa prefeitura para disputar governo do RS" Estado de S. Paulo, 29 de março de 2010




FORÇA Um homem público respeitado e admirado pela simplicidade.

PREFEITO ROSSANO E POMPEO DE MATTOS

TSE aprova candidatura de Pompeo de Mattos Blog da Rosane Oliveira/RBS
Com a aprovação da candidatura do deputado Pompeo de Mattos (PDT) pelo Tribunal Regional Eleitoral, nesta tarde, a chapa de José Fogaça (PMDB) comemora o fim de um período de tensão e incerteza.
O presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan, que na véspera adivinhou o placar de 7 a zero, promete organizar um “grande ato de reafirmação partidária” na próxima semana, para celebrar o fim da ameaça e eliminar a “boataria dos dissidentes.”
O candidato José Fogaça recebeu a notícia da absolvição de Pompeo de Mattos por meio de uma ligação do próprio vice. Na companhia do deputado Giovani Cherini, em Passo Fundo, que também foi absolvido, o grupo bateu palmas ao comemorar a decisão. Fogaça declarou que a postura da coligação sempre foi esperar pela Justiça. Exultante, Pompeo pretende agora transformar a institucionalização dos albergues em proposta de campanha.
Pelo twitter, festejou a notícia, dizendo que iria abraçar os companheiros:- TRE deferiu meu registro por 7X0. Sou candidato a Vice-Governador do Rio Grande!!!
Além de Pompeo e Cherini, no julgamento desta tarde o TRE também aprovou por unanimidade as candidaturas dos deputados Aloisio Classmann (PTB), Gerson Burmann e Adroaldo Loureiro, do PDT, que disputam a reeleição. Todos tiveram os direitos políticos cassados por três anos, a contar de 2006, pelo uso de albergues na captação ilícita de votos.

A campanha da coligação Juntos Pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN)



A campanha da coligação Juntos Pelo Rio Grande (PMDB-PDT-PSDC-PTN) lança, nesta quarta-feira (4), seu site de informações sobre a candidatura de José Fogaça e Pompeo de Mattos ao governo do Estado. O site terá diversas sessões informativas, como notícias, rádio do Fogaça e um canal de vídeos exclusivos. O endereço é www.fogaca15.com.br.
Trajetória de Fogaça, as conquistas históricas dos seus mandatos políticos e informações sobre a carreira pública do candidato também estarão na página eletrônica. O portal vai abrigar ainda uma série de informações sob o título “Vida Digital”. A sessão contemplará arquivos para downloads do jingle e de peças publicitárias da campanha, além de toda a teia de relacionamento através de redes sociais como Facebook, Orkut, MySpace e Twitter. Também vai funcionar como banco de dados de fotografias postadas nos sites Flickr e Picasa, além de vídeos em um canal do Youtube.

AFONSO MOTTA PARA DEPUTADO FEDERAL







TRAJETÓRIA DE SUCESSO
Afonso Motta se despede da RBS
Colegas e amigos homenagearam ontem à noite vice-presidente que atuou durante 23 anos no grupo
Homenageado ontem à noite no Country Club, em Porto Alegre, Afonso Antunes da Motta, vice-presidente Institucional do Grupo RBS, deixa a empresa para assumir uma carreira política: vai concorrer a deputado federal em 2010. Além disso, manterá a atividade rural em Alegrete.Durante a homenagem, o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, destacou as contribuições de Afonso Motta à empresa:– Em 1986, quando ele entrou, recebi um colega de diretoria. Mas logo se tornou um parceiro de todas as horas, das fáceis e das difíceis. Ele contribuiu muito para a expansão da rede, participando da compra de jornais, rádio e TV.Ao longo de 23 anos, o executivo reuniu uma série de serviços prestados à empresa. Desde setembro de 2008, Motta ocupava a vice-presidência Institucional. Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ingressou na RBS no cargo de Diretor Jurídico. Em busca de qualificação, realizou diferentes cursos de formação complementar no Brasil e no Exterior, como Insead, na França, Kellog, nos EUA, e o Centro de Produtividade do Japão.Com conhecimentos agregados, passou a englobar as áreas Administrativa e de Recursos Humanos da empresa, à frente das quais implantou o Programa de Participação nos Resultados – sistema pelo qual os colaboradores recebem salários extras de acordo com o desempenho pessoal e da empresa. Participou também da implantação do RBSPrev, programa de previdência complementar.Por capacitação pessoal e vínculos com o agronegócio, Motta contribuiu para a criação do Canal Rural, já na função de vice-presidente da empresa. No ar desde 1996, a emissora tem abrangência nacional.Afonso Motta participou de comitês institucionais e de gestão em entidades nacionais de jornais e radiodifusão. No Estado, foi presidente e vice da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert). Como conselheiro, marcou presença na OAB/RS, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Fundação Médica do Estado e no Inter, seu clube do coração.Em 2003, se tornou vice-presidente de TV e Rural, quando deu início ao processo de implantação da tecnologia de transmissão digitalizada, no ar desde o ano passado em Porto Alegre.Ao agradecer a homenagem e a escultura de um cavalo recebida de presente, Motta disse:– Para sintetizar numa frase minha passagem pela empresa, usando um pouco de advogado e um pouco de gestor, eu diria: nada consta e tudo conta.

HISTORINHAS INFANTIS

Pedala, Lelê
Quando eu ganhei uma bicicleta, a minha mãe colocou ela no carro e a gente foi até a praia.
"Vamos lá, Lelê, hoje você vai aprender a andar de bicicleta!"
"Mas e se eu me machucar?"
"A areia é macia. Você pode cair à vontade."
"Tá bom..."
"E agora?" - pergunta Lelê já em cima da bicicleta
"Agora é só andar."
"Mas eu não tive aula disso."
"Andar de bicicleta não se ensina. É um negócio que a gente aprende fazendo."
"Mas como é que eu vou aprender fazendo se eu não sei fazer?"
"Vamos fazer assim, eu vou te dar um empurrão, depois você pedala, e aí fica mais fácil."
"Tá bom."
A mãe de Lelê segura no guidão e no banco da bicicleta e começa a empurrá-la. Quando já estão embalados, ela a solta e Lelê anda, mas não pedala. No começo, Lelê até ri de felicidade, mas aos poucos a velocidade diminui, e ele cai na areia.
"Você tem que pedalar, Lelê!"
"Tá bom..."
"A gente ficou um tempão assim. Ela me empurrava, eu andava um pouquinho e pimba! caía no chão."
"Ufa..., só, ufa..., mais, ufa..., uma, ufa..., vez. A última..."
"Ela me empurrou de novo. E o que foi que aconteceu? Eu caí de novo. O meu joelho até sangrou."
"Bom, por hoje chega."
UMA SEMANA DEPOIS...
"Uma amiga da minha mãe foi lá em casa e levou o filho dela, que tinha só seis anos."
"Posso andar?" - o menininho perguntou pra mim.
"Bicicleta é muito perigoso, você vai se machucar", respondi.
"Deixa ele andar, Lelê. Você não usa mesmo", disse a minha mãe.
"Tá bom"... - concordei.
Ele subiu na bicicleta e começou a andar como se fosse a maior moleza! Aquilo me deu uma baita raiva! Como é que um menino de seis anos andava de bicicleta e eu não andava?! Então, depois que o menino e a mãe dele foram embora, eu disse para a minha mãe:
"Mãe, me ensina a andar de bicicleta?"
"Ai, Lelê, agora não dá para a gente ir para a praia."
"Pode ser aqui em frente de casa mesmo."
"No asfalto?"
"É!"
"Tá bom", ela concordou.
Aí a gente foi para frente de casa, ela me deu um empurrão, eu comecei a pedalar bem forte e dessa vez eu não caí! Eu andei de bicicleta! E era o maior fácil!
"Ai, Lelêêêêêêêêêêê!"
Foi muito legal! O vento batia na minha cara e eu estava me equilibrando só naquelas duas rodas. Eu fui indo em frente, pedalando bem rápido e o maior feliz.
Só que a minha rua é sem saída, acaba num muro. Eu não sabia fazer curva e, se eu parasse de pedalar, ia cair. Então eu achei que era melhor continuar pedalando, porque aí pelo menos eu demorava mais para cair. Então eu vi o muro chegando, chegando, chegando..., e pou!
Eu já ia começar a chorar, mas aí a minha mãe gritou assim:
"Agora volta, Lelê!"
Então eu peguei a bicicleta, sentei e comecei a pedalar. E deu certo! Eu andei de novo. Sem ninguém me empurrando.
"Me segura que eu não sei parar!", eu gritei pra ela
Ela me segurou e eu não caí. E nessa história eu aprendi uma lição muito importante: Se a gente parar de pedalar, a gente cai.
Lelê às margens plácidas
Versão em flash
Neste domingo, o meu avô fez duas coisas legais: uma foi que ele me deu uma espada de Darth Vader (que tem uma luz vermelha que é que nem se fosse um raio laser). E a outra foi que ele me levou para no Museu do Ipiranga, em São Paulo.
Lá tem um monte de coisa legal, mas do que eu gostei mais foi de um quadro que é bem grandão. Todo mundo estava em cima de uns cavalos, com uns uniformes brancos e uns capacetes com uns trecos vermelhos.
O meu avô estava começando a me explicar que aquilo ali era o tal grito do Ipiranga quando eu ouvi um barulho estranho.
"Escutou isso, vô?"
"Escutei. Acho que o ar condicionado está com defeito", ele respondeu.
Mas aí eu senti um cheiro ruim e falei:
"Que nada! Foi o senhor que soltou um pum!"
"Eu?! Imagina, Lelê... Você está ouvindo coisas."
"Ouvindo, não, cheirando!?" eu respondi.
Então aquele fedorzão entrou pelo meu nariz e eu comecei a ficar meio tonto. Até fechei os olhos para ver se passava. Só que, quando eu abri eles de novo, eu já não estava no museu. Estava montado num burrico. E em cima de outro jumento, ali do meu lado, tinha um homem que eu nunca tinha visto antes.
"Quem é você, eu perguntei"?
"Francisco Gomes da Silva, mas pode me chamar de Chalaça."
"Eu sou o Leocádio, mas pode me chamar de Lelê."
"Muito bem, senhor Lelê."
"Para onde a gente está indo?", eu perguntei pra ele.
"Para São Paulo. É só seguir este riacho chamado Ipiranga que chegaremos lá."
"Não era mais rápido pegar um ônibus?", eu falei pra ele.
"Ônibus? Nunca ouvi falar.", ele me respondeu
"Nunca? Xi..., já vi tudo... Em quando é que a gente está?"
"Em quando? Ora, no dia sete de setembro de 1822"
"Caramba, dessa vez o meu avô caprichou no pum de pirlimpimpim!"
"No o quê?, o tal do Chalaça me perguntou.
"Um pum mágico que o meu avô..., ah, deixa pra lá."
Aí eu olhei em volta e vi que tinha uma turma montada nuns outros burricos, todo mundo com umas roupas marrons, bem feias. E do lado do Chalaça tinha um cara com uma roupa melhorzinha. Ele usava uma barba preta e fazia uma cara estranha, igual que nem eu faço quando estou com dor de barriga. Então o Chalaça perguntou para ele:
"O jantar de ontem não vos caiu bem, Dom Pedro?"
"Aquela carne de porco com feijões pretos está a me matar", o cara respondeu.
"Acho que vou aos matos aliviar-me."
Então ele desceu do burrico e entrou atrás duns arbustos que ficavam na beira do riacho. Todo mundo parou para esperar Dom Pedro. Mas aí, enquanto ele estava fazendo alguma coisa lá no mato, chegou um cara correndo num cavalo. Ele foi até o Chalaça e disse:
"Sou o mensageiro Paulo Bregaro e trago cartas urgentíssimas para o Príncipe-Regente."
"Da parte de quem?"
"Da princesa Dona Leopoldina e de José Bonifácio."
Nessa mesma hora apareceu D.Pedro arrumando as calças, e aí foi ver o que eram aquelas cartas. Depois de ler tudo, ele fez uma cara de bravo e jogou as cartas no chão.
"O que dizem estas folhas, senhor?", perguntou o Chalaça.
"Elas dão contas das últimas decisões da corte portuguesa em relação ao Brasil. Querem me destituir do cargo de príncipe-regente, tirar-me o poder de nomear ministros e ainda me ameaçam, dizendo que há uma tropa de sete mil praças a caminho."
"E o que o senhor vai fazer?", eu perguntei.
"O que tem que ser feito", ele respondeu. Vou obedecer ao rei, meu pai, e voltar para Portugal."
Aí eu pensei que, se ele não proclamasse a independência, não ia mais ter feriado no dia sete de setembro. Então eu disse:
"De jeito nenhum! O senhor tem que proclamar a independência do Brasil! Chega de obedecer o seu pai. Você já é grande demais!"
Ele pensou um pouco e disse: "Tens razão!"
Daí ele subiu no jumento, foi até o meio do pessoal, arrancou uns laços que estavam na roupa dele e gritou:
"Laços fora, soldados!"
Todo mundo arrancou os laços da roupa. Eu não tinha nenhum, mas para não ficar chato eu arranquei um botão da minha camisa.
Então D.Pedro fez um discurso que foi meio assim:
"Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil!"
Depois ele se virou para o lado em que eu estava, apontou a espada para o céu e gritou:
"INDEPENDÊNCIA OU MORTE!"
Todo mundo ficou olhando para ele sem saber o que fazer, mas aí, como eu já tinha visto aquele quadro no museu, eu levantei a minha espada de Darth Vader e gritei: "Independência ou morte!"
E aí todo mundo me imitou, levantando a espada e gritando: "Independência ou morte!"
Foi maior legal! Pena que justo nessa hora passou o efeito do pum de pirlimpimpim e eu voltei para o museu.
O meu avô, que não percebeu nada, continuava falando: ".. e é por isso que o quadro do Pedro Américo é tão importante, por mostrar como foi o Grito do Ipiranga."
"É, mas não foi bem assim, não", eu disse. E continuei: "O pessoal estava nuns burricos, a roupa não era tão bonita e o Dom Pedro estava com dor de barriga."
"Bom, tem uns historiadores que falam isso mesmo."
"E também tinha um garoto com uma espada de Darth Vader."
"Como é que é?", meu avô me perguntou.
"Nada, nada.."
Tiradentes tira o dente de Lelê
Versão em flash
Eu estava com um dente meio mole, então o meu avô me levou até o doutor Rony, que é o meu dentista. Eu esperei um pouco lendo umas revistas velhas e aí o doutor Rony chamou a gente.
"Pode entrar, Lelê."
O meu avô também entrou e ficou sentado numa cadeira ali do lado, e eu fui para a cadeirona de dentista (deviam vender essas cadeiras para a gente ver tevê em casa).
"Vamos tirar esse dentinho mole?"
De repente eu senti um cheiro esquisito. Esquisito e ruim. Era o pum do meu avô! O pum de pirlimpimpim! Sempre que o meu avô solta o pum mágico dele, acontece alguma coisa estranha.
"Ei, pára de mexer na minha boca! Você não é o doutor Rony!"
"Não, mas também sei tirar dentes. Por isso que o meu apelido é Tiradentes."
"Você é o Tiradentes! Aquele que a gente estuda na escola?"
"Eu mesmo, uai."
"Cadê a sua barba?"
"Eu nunca usei barba. Lá no exército não deixavam. E quando eu fui preso até rasparam o meu cabelo por causa dos piolhos da cadeia."
"Mas eu vi a sua foto!"
"O meu retrato?"
"Isso."
"Acho que me desenharam daquele jeito para eu ficar com cara de herói, sabe?"
"E essa corda no seu pescoço?"
"É que eu fui enforcado."
"Aica! Por quê?"
"Porque eu participei de um movimento chamado Inconfidência Mineira. A gente queria separar Minas Gerais de Portugal."
"Só de Minas Gerais?"
"É."
"E muita gente foi enforcada?"
"Não, só eu. Os outros foram perdoados. Eu era o único pobre da turma. O engraçado é que eu não tinha dinheiro, mas depois minha cara foi estampada numa nota."
"Poxa, sua mãe deve ter ficado triste quando você foi enforcado..."
"Na verdade, minha morreu quando eu tinha nove anos. E o meu pai quando eu tinha onze. Aí eu e os meus seis irmãos ficamos pobres."
"Que chato..."
"Mas eu me virei. Tanto que eu fui mascate, minerador, dentista e por um bom tempo fui militar."
"Um general?"
"Não. Só cheguei a alferes. Eu comandava uma patrulha dos Dragões de Minas. Até prendi um ladrão bem famoso, o Montanha."
"Legal!"
"Ops! Pronto, saiu seu dente!"
"Pô, nem doeu."
"Ah, se tivesse estes equipamentos no meu tempo."
"E a tal da Inconfidência deu certo?"
"Não. Denunciaram o nosso plano para o governador de Minas."
"Quem que fez isso?"
"Várias pessoas. Um deles foi o Joaquim Silvério dos Reis, que era meu amigo."
"Dedo-duro é fogo! Na minha classe tem a Mirella. Ela sempre diz quem que começou a guerra de bolinhas de papel."
"Aí eu fiquei três anos preso. E depois fui enforcado."
"Doeu?"
"Foi pior que dor de dente. E o meu enforcamento foi uma espécie de show. Teve até fanfarra."
"Caramba!"
"Depois de me enforcarem separaram o meu corpo em várias partes. E com o meu sangue escreveram a certidão de que estava cumprida a sentença."
"Cruel!"
"É, mas no fim das contas, o dia da minha morte virou feriado nacional. O que mais eu podia querer? Agora cuspa, por favor."
"Ué? Cadê o Tiradentes?"
"Tira-dentes? Poxa, Lelê, pode me chamar de dentista, odontologista ou de pedodontista, mas tira-dentes é feio."
"Não, é que... Ah, deixa pra lá. É tudo culpa do pum do meu avô."
"Nunca mais vou comer couve-flor."
O primeiro Carnaval da Catarina
Versão em flash
Esses dias, eu e a Catarina estávamos lá em casa vendo os desfiles das escolas de samba pela tevê. Foi aí que eu escutei um barulho estranho. Um "proque".
Então eu fui dar uma olhada no carrinho da Catarina. E aí eu escutei o "proque" de novo. Era ela que tinha soltado um pum. Um pum de pirlimpimpim! Eu até tentei não respirar, mas não deu.
E aí, quando eu vi, eu tava empurrando o carrinho da Catarina numa praça bem grande, e tinha um monte de gente cantando e dançando.
"Moço, onde é que eu estou?"
"Na Praça Onze, é claro!".
"E por que todo mundo está dançando?".
"Porque você está no meio do primeiro desfile oficial das escolas de samba do Rio de Janeiro".
"E que ano que é esse?".
"1935. Como é que você não sabe? Usou lança-perfume, garoto?".
"Não usei perfume nenhum. A Catarina é que lançou um pum de pirlimpimpim fedido e a gente veio parar aqui".
"Você às vezes fala umas coisas estranhas".
"E daí? Deixa eu falar".
"Ah, você é da 'Deixa Falar'?".
"Hein?".
"A Deixa Falar é a primeira escola de samba".
"E por que chama escola de samba. Tem aula lá?".
"Não, é que o pessoal da Deixa Falar se encontrava em frente à Escola Normal. Aí o pessoal começou a dizer que tinha a Escola Normal e a Escola de Samba".
"Essa é a minha escola, a Portela".
"Tem uns caras bem vestidos na sua turma".
"Ah, eu faço questão de que a gente saia sempre na maior estica. Esse negócio de que sambista é tudo vagabundo tem que acabar. Por isso é que eu me visto bem".
"E quem é o senhor?".
"Paulo Benjamim de Oliveira. Mas pode me chamar de Paulo da Portela".
"O senhor sempre usa terno, gravata e chapéu?".
"Sempre."
"Eu pensei que sambista usava camisa listrada".
"Preconceito, meu rapaz, preconceito. Aliás, no ano que vem eu vou usar fraque e cartola. Agora chega um pouquinho para cá que vai passar a nossa alegoria".
"Aica! Por que tem uma baiana em cima do mundo?".
"É para combinar com a nossa música, que é 'O samba dominando o mundo'".
"Legal! E aquelas baianas ali?".
"Ah, essa é uma parte muito importante da escola. É que a gente costuma se encontrar na casa de umas mães-de-santo que vieram da Bahia, então, em homenagem a elas, a gente combinou que sempre tem que ter umas baianas no desfile".
"Ah, é por isso! Legal! Posso dançar com elas?".
"Claro. Você já tem até o seu carro alegórico".
"Lelê, pára de dançar com a sua irmã no meio da sala! Quer que ela vomite?".
A História do Sete
Versão em flash
O UOL Crianças convidou todo mundo que visita o site para escrever um final para a história do Sete, um garoto meio esquisito. Recebemos tantos finais legais que ficou difícil escolher o melhor.
Como os números têm muita importância nessa história, decidimos publicar SETE finais. Apenas a história vencedora foi ilustrada pela equipe de arte do UOL. Uma segunda história foi escolhida como menção honrosa, pois era muito criativa. Por fim, publicamos também os textos das outras cinco histórias que se destacaram.
A todos os que participaram da promoção da história do Sete, MUITO OBRIGADO, e divirtam-se com os finais escolhidos.
Conheça os personagens da história do Sete
Conheça o bairro do Sete
O incrível Salsicha-Man
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Você conhece a Salsicholândia, a capital das salsichas? Pois saiba que, se você é uma salsicha que busca paz e sossego, este é o lugar ideal. Salsicholândia é uma cidade cordial e ordeira, o que é de se esperar da cidade que é o lar do Super Cachorro-Quente!
O Super Cachorro-Quente é um poderoso herói, cuja força supera a de mil salsichas. Ele foi a única salsicha capaz de lutar contra os planos maléficos do terrível Manteiga Quente, o inimigo de todas as salsichas. Fosse qual fosse o plano do Manteiga Quente, o Super Cachorro-Quente sempre vencia!
Atualmente, suas aventuras estão disponíveis em vídeo e DVD. Você pode encontrá-las na locadora em que trabalha Sal, a salsicha principal desta história:
- Então, quer alugar uma das aventuras do Super Cachorro-Quente? - pergunta Sal a um cliente.
- Hmm, não sei, esse Super Cachorro-Quente é coisa do tempo da minha avó. Tchau!
O chefe de Sal não gosta quando ele sugere os vídeos do herói para os clientes. E, para azar de Sal, desta vez ele viu e ouviu tudo:
- Quer parar de ficar empurrando essas velharias do Super Cachorro-Quente? Ninguém ouviu falar desse cara desde que ele se aposentou! Se você gosta tanto de heróis, indique o filme da Sundae Girl, que é uma gata e está aí salvando a cidade o tempo todo - reclamou o chefe, mal-humorado como sempre.
Sal ficou desolado. Ele adora o Super Cachorro-Quente e acha uma injustiça as pessoas se esquecerem de tudo de bom que ele já fez:
- Pobre Super Cachorro-Quente! É só parar de fazer coisas o tempo todo para as pessoas, que elas se esquecem de você... - suspirou o atendente. Mesmo que você seja o Super Cachorro-Quente e tenha lutado contra o mal por toda a sua vida. Que injustiça! Se eu fosse um super-herói, garanto que ia aprender um monte de coisas com o Super Cachorro-Quente, não ia ser como estes heróis que só querem aparecer.
Nesta hora, ele foi surpreendido por um velhinho:
- Eu ouvi tudo, filho! Saiba que é raro encontrar salsichas de bom coração como você - disse o senhor.
- Quem é você? - perguntou Sal.
- Sou apenas um cientista aposentado. Estava procurando alguém especial para presentear com a minha mais recente invenção.
- Oh! Um relógio! Muito obrigado, mas eu não preciso... Ué, onde ele foi parar?
O velhinho tinha sumido, mas se Sal olhasse pela janela, teria uma surpresa... O senhor era, na verdade, o Super Cachorro-Quente! Aposentado, o herói estava em busca de um substituto. E tinha certeza que Sal era a melhor pessoa para usar o Spec-Catchup Clock, relógio que avisa dos perigos e faz com que a pessoa que o usa se transforme em super-herói, com poderes incríveis!

A EDUCAÇÃO DA LEALDADE


A EDUCAÇÃO DA LEALDADE Descrição operativa (como funciona) “Aceita os vínculos implícitos em sua adesão a outros -amigos, chefes, familiares, pátria, instituições, etc.- de tal modo que reforça e proteja, ao longo do tempo, o conjunto de valores que representam”. A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A LEALDADE 1. Reconheço os vínculos que tenho como consequência de ser filho de Deus e, portanto, como resultado do direito natural. (A lealdade requer reflexão. Não é uma virtude fácil, nem uma questão de emoções nem de sentimentos. Inicialmente, é necessário reconhecer os vínculos implícitos em ser uma pessoa, um ser sociável com necessidade de melhorar e crescer durante toda a vida e de ajudar aos demais a fazer o mesmo). 2. Reconheço os vínculos que adquiri como consequência de determinados pactos ou promessas formais ou implícitas. (A lealdade ao cônjuge é devida e a chamamos fidelidade. A lealdade também é devida na amizade, ainda que não haja promessas formais). 3. Sou consciente dos valores que sustentam os vínculos que adquiri. (Por exemplo, no matrimônio os valores serão a melhora constante do cônjuge, e a procriação e a educação dos filhos. Em uma equipe de esporte tratar-se-á de defender a amizade, o companheirismo, o bom agir, e não o “ganhar a todo custo”, nem o dinheiro). 4. Vivo os vínculos adquiridos de uma maneira congruente como consequência de refletir sobre a relação entre meu afazer diário e os valores que me comprometi a defender. (A lealdade requer uma atitude reflexiva. A atividade frenética incessante pode desviar nossa atenção). 5. Quando dou minha palavra, o faço de forma séria, pensando nas consequências. (A pessoa humana não dispõe de uma maneira mais radical nem mais solene para comprometer-se que dizer “sim”. As vezes se dá a palavra sem pensar bem nas consequências e nas possibilidades reais de cumprir, ou pior, sem intenção de cumprir com o dito). 6. Tento fazer algo para defender os direitos de determinados tipos de pessoas necessitadas por solidariedade, por ser leal a meus irmãos, que são filhos de Deus. (A lealdade pode reduzir-se a um âmbito muito pequeno. Nada mais que a família e dois ou três amigos, por exemplo. A lealdade requer comprometer-se com mais). 7. Sou capaz de indicar quais são os vínculos que adquiri. (Há muitos vínculos que não é necessário assumir, mas uma vez assumidos, se trata de ser leal. Por exemplo, se pode formar parte ativa de uma associação de antigos alunos. Não é imperativo, mas uma vez que existe um compromisso de ajudar, será necessário atuar congruentemente). 8. Reconheço uma hierarquia entre os vínculos que adquiri. (Por “lealdade” a seus colegas de trabalho há pessoas que estão dispostas a abandonar a sua família. A família é mais importante). 9. Sou consciente de que é mais fácil ser leal quando os sentimentos apóiam o compromisso, mas faço um esforço para defender os vínculos ainda que não seja agradável. (Se um amigo está se comportando inadequadamente, a lealdade deve me levar a chamar-lhe a atenção de alguma maneira, ainda que seja desagradável e me custe um esforço). 10. Entendo que não deva haver, nem pode haver conflito entre meu vínculo com Deus por ser filho Seu e nenhum outro tipo de vínculo. (Servimos a Deus servindo a nossa família, a nossos amigos, aos necessitados). A EDUCAÇÃO DA LEALDADE 11. Ajudo aos pequenos a sentir a importância da relação com outros, seja na classe ou na família. (Como passo prévio à lealdade, convém que as crianças vão se acostumando a sentir-se parte importante de um grupo). 12. Ensino aos pequenos quais são as regras do jogo que devem cumprir, com o fim de preparar-se para ser leais em diferentes vínculos. (Necessitam saber como comportar-se em uma equipe, com seus irmãos, com seus pais ou avós, etc.). 13. Ensino aos pequenos, em termos simples, a distinguir entre o que é bom ou correto e o que é ruim ou incorreto. (Desta maneira é possível que lhes vamos preparando para uma atuação congruente quando têm a inteligência e a vontade suficiente para fazê-lo). 14. Consigo que os filhos/alunos vão descobrindo sua responsabilidade com respeito aos outros membros de sua família e que entendam o que significa ser leal nesta situação. (A possibilidade de viver a lealdade depende de que se reconheça o vínculo – a responsabilidade pessoal na relação – e que se apreciem adequadamente os valores que se trata de defender). 15. Consigo que os filhos/alunos vão descobrindo sua responsabilidade com respeito a seus amigos e que significa ser leal nesta situação. (Com frequência os adolescentes entendem que ser amigo significa defender ao outro e apoiar-lhe independentemente de que haja atuado bem ou mal. Ser leal significa buscar a melhora do outro sempre). 16. Consigo que os jovens vão descobrindo sua responsabilidade com respeito aos outros membros da classe, às equipes a que pertencem ou ao próprio colégio, e assim vivam a lealdade nestas situações. (Esta lealdade será notada em ações como: não falar mal do colégio diante de outros, não pintar nem sujar o colégio, alegrar-se pelos triunfos que diferentes membros do colégio conseguem, apoiar às equipes em suas partidas, assistir atividades de outros alunos - representações de teatro, concertos, exposições -). 17. Debato com os jovens com o fim de que se dêem conta dos possíveis vínculos que podem adquirir. (As vezes não se dão conta de que, em determinados tipos de relação, é necessário comprometer-se, nem estabelecem alternativas neste sentido). 18. Ajudo-lhes a descobrir que comprometer-se não vai contra sua liberdade, que a autêntica liberdade significa escolher entre diferentes tipos de compromisso. A lealdade requer ajuda no processo de raciocínio. É necessário entender as coisas para ser leal. Certamente é uma das virtudes que mais haverá que explicar e raciocinar). 19. Explico aos jovens o que significa o vínculo em cada tipo de adesão. (Que significa ser membro de uma equipe, bom amigo, membro de um clube, etc.). 20. Ensino-lhes a tornar compatíveis seus vínculos com diferentes pessoas ou organizações. (É frequente encontrar alguns jovens que quase abandonam a atenção à vida familiar a favor de sua equipe de esporte ou à convivência em um clube de jovens. É necessário ter uma hierarquia de valores e não abandonar nenhum dos deveres). Como proceder à auto-avaliação No texto encontram-se uma série de questões para reflexão, divididas em duas partes: 1) o grau em que se está vivendo a virtude pessoalmente . 2) o grau em que se está educando aos alunos ou aos filhos na mesma virtude. Com respeito a cada questão, situe a conduta e o esforço próprio de acordo com a escala: 5. Estou totalmente de acordo com a afirmação. Reflete minha situação pessoal. 4. A afirmação reflete minha situação em grande parte mas com alguma reserva. 3. A afirmação reflete minha situação em parte: Penso "em parte sim e em parte não". 2. A afirmação realmente não reflete minha situação ainda que seja possível que haja algo. 1. Não creio que a afirmação reflete minha situação pessoal em nada. Não me identifico com ela. Pode-se comentar as reflexões com o cônjuge ou com algum companheiro e assim estabelecer possíveis aspectos prioritários de atenção no desenvolvimento da virtude a título pessoal ou com respeito à educação dos filhos ou dos alunos. É provável que se descubram muitas possibilidades de melhoria, mas recomenda-se selecionar apenas uma ou duas, com a finalidade de tentar conseguir a melhora desejada. As reflexões apresentadas não esgotam o tema, mas dão um ponto de partida para uma auto-avaliação. Extraído do livro "Auto-avaliação das virtudes humanas", de David Isaacs.

A EDUCAÇÃO DA LABORIOSIDADE

A EDUCAÇÃO DA LABORIOSIDADE Descrição operativa (como funciona) “Cumpre diligentemente as atividades necessárias, para alcançar progressivamente sua própria maturidade natural e sobrenatural, no trabalho profissional e no cumprimento dos demais deveres”. A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A LABORIOSIDADE 1. Habitualmente cumpro com meus deveres tentando realizar as ações correspondentes conforme critérios objetivos da ação bem feita. (Ser laborioso não supõe simplesmente encher o tempo com atividades, mas realizar as ações bem. É fácil substituir a qualidade da ação pela quantidade de ações). 2. Ao atuar, dedico a alguém o esforço que supõe. Cumpro para alguém, a serviço de outros. (Trata-se de cumprir as ações com amor e por amor. O cristão pretende oferecer o que faz a Deus. Cumpre por amor a Deus). 3. Reconheço os diferentes campos nos quais devo cumprir com diferentes deveres. (A laboriosidade se aplica não só ao trabalho profissional, mas também aos deveres para com a família, os amigos, os cidadãos, etc.). 4. Reconheço que uma atividade de trabalho deve ser realizada com disciplina, deve custar um esforço e deve servir para algo. (Isto é, não existe laboriosidade naquelas atividades que se realizam de acordo com o capricho do momento, que nunca custam esforço algum nem servem para a melhora própria ou alheia). 5. Empenho-me em realizar as ações próprias de minha condição sem buscar desculpas se o assunto sai mal. (A laboriosidade supõe também responsabilidade e, em caso de erro, dar solução). 6. Tento que todas minhas ações tenham um sentido autenticamente humano. (De especial relevância são o conjunto de ações de tipo rotineiro que é necessário cumprir com frequência. Trata-se de colocar originalidade nelas, ou pelo “estilo pessoal” com que as realizamos, ou pelo sentido que as damos). 7. Busco sistemas para capacitar-me ou aperfeiçoar-me com o fim de poder atuar melhor em meus deveres habituais. (Também se trata de capacitar-se em outras tarefas ou atividades novas com o fim de aumentar o possível campo de atuação). 8. Tenho uma hierarquia de valores que me permite atender àquelas coisas que mais requerem minha atenção. (O homem casado, por exemplo, deve cumprir com seus deveres para com seu cônjuge em primeiro lugar. A seguir com seus filhos, com sua família e depois com os demais. Mas deve chegar a todos). 9. Reflito sobre minhas ações com o fim de assegurar uma atenção harmoniosa ao conjunto. (É possível que se chegue a viver a laboriosidade em algum campo quase exclusivamente. Às vezes não é fácil conseguir esta harmonia). 10. Faço todo o possível por evitar uma atitude de tristeza como conseqüência de dar-me conta do esforço que me vai custar cumprir com meus deveres adequadamente. (Se alguém não cumpre o que deve por este motivo, significa que caiu no vício da preguiça). A EDUCAÇÃO DA LABORIOSIDADE 11. Dou um bom exemplo no que se refere ao cumprimento dos diferentes deveres. (Não se trata de um exemplo perfeito, mas de estar lutando para superar-se naquelas coisas que se deseja encontrar nos filhos/alunos). 12. Acostumo às crianças pequenas a cumprir com diferentes atividades conforme algumas regras. (Ao mandar às crianças, é conveniente pensar em quais são os critérios da ação bem realizada em cada caso. Por exemplo: que significa “ordenar o armário” ou “estudar o capítulo 2”?). 13. Quanto mais complexas tecnicamente são as opções que solicito aos filhos/alunos, mais informação lhes dou, e com a máxima clareza. (Não é possível cumprir bem se não se sabe exatamente o que há que fazer. Isto requer uma informação clara e adequada da tarefa. Com certa frequência, não se dá uma informação suficiente se a proporcionamos de uma maneira muito confusa). 14. Quando exijo a um aluno/filho que cumpra com alguma ação, tento saber se está suficientemente capacitado para poder cumprir com ela dignamente. (Se a criança não sabe cumprir, haverá que lhe capacitar antes de mandar. Também, se fracassa com frequência por esta falta de capacitação ou de conhecimentos, o mais provável é que se sinta muito desmotivada para o cumprimento de outras ações no futuro). 15. Exijo às crianças em ações que são gratas para eles em primeiro lugar. (A criança necessita aprender a cumprir bem no que lhe agrada, no que faz bem, em primeiro lugar. Depois, será possível exigir-lhe em questões que custem mais esforço). 16. Quando as crianças necessitam compreender melhor o porquê de suas ações, lhes dou as explicações correspondentes. (Os menores cumprem simplesmente porque o educador mandou. Mas, mais adiante, será necessário explicar o porquê das ações. Se não é assim, o mais provável será que os jovens cumpram quando seus educadores estejam presentes, mas não quando estejam sozinhos). 17. Tento motivar aos pequenos pelo esforço de estar fisicamente presente, e para que as ações que realizem estejam relacionadas com áreas de interesse natural em suas vidas. (Consegue-se um certo grau de laboriosidade nas crianças graças a este reforço do educador, sorrindo ao filho/aluno, fazendo uma cara de aprovação ou simplesmente acompanhando-lhe na operação a realizar). 18. Tento motivar-lhes em idades superiores, estimulando o trabalho em equipe, ajudando-lhes a cumprir bem com seus deveres ou conseguindo um autêntico interesse na tarefa a realizar. (A motivação costuma ser um problema, mas um dos motivos mais relevantes é a satisfação de haver realizado bem a ação). 19. Coordeno meus esforços com os professores/pais com o fim de que cada aluno/filho receba uma atenção eficaz. (A relação professor-pais sempre é importante, especialmente quanto à laboriosidade). 20. Tento conseguir um ambiente em que o jovem pode entusiasmar-se com a vida e assim colocar empenho em tudo o que faz. (Não devemos esquecer-nos que o adolescente tem uma capacidade de entusiasmar-se muito elevada. Mas se não a encaminhamos positivamente, é possível que se traduza em ações destrutivas).

GENEROSIDADE

GENEROSIDADE 1 - A maneira pessoal de viver a Generosidade 1. Me esforço por reconhecer as necessidades reais dos demais. (Trata-se de fazer algo para outro quando coincide com uma necessidade real sua. Se não é assim, podemos terminar satisfazendo caprichos ou entregando o que nos sobra). 2. Reconheço meus próprios talentos (capacidades, qualidades, conhecimentos) e os coloco a serviço dos demais. (Às vezes temos capacidades ou qualidades "escondidas" que nunca aproveitamos por não fazer um esforço, por preguiça, ou por timidez, por exemplo). 3. Reconheço o que valem minhas próprias posses, meu tempo, meu esforço, etc. (Há muitas coisas que são nossas e não as apreciamos devidamente. Não lhes damos importância porque nos acostumamos a elas. Por exemplo, nosso lar, ou o dinheiro ou nossa fé. Outras pessoas carecem delas). 4. Realizo ações buscando o autêntico bem dos demais com bastante frequência. (Às vezes alguém se sente generoso por haver feito um esforço especial em algum momento concreto. Entretanto, a generosidade requer que haja continuidade nas ações, que se repitam, que sejam frequentes). 5. Realizo as seguintes ações com bastante freqüência: emprestar coisas próprias, dar algo meu, estar disponível, escutar aos demais, exigir aos demais razoavelmente. (Cada pessoa costuma achar que lhe custa menos atuar a favor dos demais de algumas maneiras determinadas. Em troca lhe custam muito mais outros tipos de ação. Por exemplo, a uma pessoa não lhe custa dar dinheiro a uma causa justa e, entretanto, não está disposto a sacrificar o tempo que dedica a alguma atividade pessoal). 6. Permito aos demais realizar ações em meu favor. (Se somos auto-suficientes ou simplesmente impacientes é possível que não deixemos aos demais fazer coisas em nosso favor e, com isso, lhes tiramos a possibilidade de ser generosos conosco). 7. Perdoo. (É talvez a maneira mais difícil de ser generoso). 8.Faço esforços para superar o cansaço, a doença, a preguiça como fim de atender aos demais (Há pessoas que estão dispostas a atuar em favor dos demais somente se dormiram bem, se sintam descansadas e de bom humor. É bom pensar em que momentos do dia, ou em que circunstâncias, tendemos a ser mais ou menos generosos). 9. Atuo a favor dos demais buscando seu bem mais que a própria satisfação e sem pensar no que posso pedir em troca. (Ao atuar em favor de alguém, se pode fazer pensando no bem para esta pessoa mas também no que se vai pedir em troca ou pensando que o outro agora nos deve um favor). 10. Esforço-me em atender às pessoas que mais necessitam de minha atenção. (Muitas vezes é fácil atuar de uma maneira generosa com algumas pessoas e nem tanto com outras. Por exemplo, com o cônjuge e com os filhos, mas não com os vizinhos. Ou com algum colega que achamos simpático mas não com outro, mais necessitado, mas um pouco antipático). 2 - A educação da Generosidade 11. Ajudo aos meninos/meninas a concretizar suas preocupações para ajudar aos demais. (Por exemplo visitando a um amigo doente, perdoando a um irmão, colaborando em tarefas em casa ou em classe). 12. Busco e ofereço oportunidades para que os alunos/filhos possam decidir livremente se estão dispostos a realizar ações em favor dos demais. (Não se trata de obrigar-lhes a realizar algo em favor dos demais. Isto não lhes ajuda a ser generosos. Trata-se de convidar. Por exemplo: você já pensou que seu colega gostaria que você lhe ajudasse a colocar seus estudos em dia?). 13. Ajudo-lhes a descobrir as necessidades reais dos demais. (Isto requer ajudar a pensar. Por exemplo perguntas tais como: Percebeu que mamãe está muito cansada? Que poderia fazer para ajudar-lhe?). 14. Ajudo-lhes a distinguir entre o que são caprichos dos demais e o que são necessidades reais. (Quando os demais pedem coisas, convém pensar se realmente convém dá-las ou não. É um capricho? Ou é uma necessidade? Outra vez se trata de raciocinar com as crianças). 15. Ajudo-lhes a reconhecer o valor de suas próprias posses, de seu tempo etc. (É frequente que os filhos/alunos não se dêem conta do que possuem. Necessitam de ajuda para descobrir as possibilidades reais que dispõem para atuar em favor dos demais). 16. Ajudo-lhes a reconhecer quais são os motivos que realmente têm quando atuam em favor dos demais. (Isto é uma questão tão simples como perguntar. Por que vai fazer isto?). 17. Ajudo aos jovens não apenas a dar mas também a receber. (É possível que alguns recebem quase sempre e dão muito pouco. Mas com as crianças "boas", um pouco mais maduras, devemos também ensinar-lhes a receber). 18. Consigo que os jovens realizem ações em favor dos demais por motivos elevados. (Nunca saberemos os motivos que têm os jovens para atuar de uma maneira ou outra, mas podemos tentar semear a inquietude de fazer as coisas por um sentido correto do dever, ou por amor). 19. Busco maneiras de conseguir que os alunos/filhos superem a comodidade, a preguiça e a inércia com o fim de centrar sua atenção nos demais. (Em grande parte isto depende do exemplo entusiasta do educador). 20. Falo com os meninos/meninas para que aprendam a relacionar a generosidade com o amor e especialmente com o amor a Deus e com o amor de Deus.

FLEXIBILIDADE


FLEXIBILIDADE Descrição operativa (como funciona) "Adapta seu comportamento com agilidade às circunstâncias de cada pessoa ou situação, sem abandonar, por isso, critérios de atuação pessoal." Para ser flexível, é necessário ter critérios e saber refletir para relacionar a atividade cotidiana com isso. Ser flexível não significa deixar-se levar, mas pelo contrário. Quer dizer aprender a dizer que sim e a dizer que não no momento oportuno. E, além disso, estar aberto ao processo de melhora que existe na infinidade de ocasiões que vão surgindo todos os dias. A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A FLEXIBILIDADE 1. Tenho estabelecidos em minha vida critérios de atuação que me permitem saber que postura tomar em cada momento? (A flexibilidade não significa provar de tudo, nem deixar-se levar por qualquer influência. Supõe critérios de atuação pessoal que permitem adaptar-se às diferentes situações sem abandonar-se). 2. Adoto uma postura provisional em questões opináveis sem pretender impor-me? (Ser flexíveis significa usar expressões como "em minha opinião", "dá a impressão de que..." ou "é possível que..."). 3. Em questões que afetam a verdade objetiva, sei manter-me firme mas tento adaptar-me às necessidades das pessoas com as quais estou falando ou à situação em que estou atuando? (Não se pode falar com todo mundo da mesma maneira. É necessário ter "dom de línguas", saber dizer as coisas de maneiras diferentes ou, simplesmente, calar-se em alguns momentos). 4. Habitualmente faço um esforço para distinguir entre aquelas questões que são opináveis e outras que não são? (Uma das ações mais confusas para os jovens é quando confundem as duas. A atuação dogmática em questões discutíveis é especialmente prejudicial, já que tende a produzir um repúdio para a possibilidade de seguir o processo comunicativo por parte dos jovens). 5. No estudo, tento reconhecer qual informação é certa e que, em princípio, posso e devo aceitar? (Trata-se de reconhecer a confiabilidade dos autores ou, se não se sabe, recorrer a uma pessoa de confiança, com o fim de pedir seu assessoramento). 6. No estudo de conteúdos mais discutíveis tento usar minha capacidade crítica ao máximo, com o fim de aproveitar o que se pode e desprezar o que não me convém? (Inclusive em alguns momentos a flexibilidade levará a pessoa a abandonar uma leitura pelos danos que lhe pode causar). 7. Nas relações com os demais tento adaptar-me às suas necessidades e a sua maneira de ser, se vejo que assim posso melhorar a relação ou ajudar às pessoas? (A pessoa flexível sabe distinguir entre diferentes tipos de pessoas e sabe que tipo de vocabulário utilizar, que profundidade de ideias convém estabelecer, etc.). 8. Tento ajudar aos amigos, colegas de trabalho ou conhecidos, na medida do possível, sem abandonar meus critérios, mas sem ser rígido em minhas proposições? (Buscamos o bem dos demais, e por este motivo, às vezes convém trabalhar devagar, ser prudente e introduzir a informação conveniente no momento oportuno). 9. Tento auto conhecer-me em certo grau com o fim de poder notar quando estou falando muito ou pouco, quando convém dar informação ou quando convém calar-se, etc ? (Este tipo de sensibilidade situacional é um requisito para ser flexível. Às vezes requer a ajuda do cônjuge ou de algum companheiro para ir descobrindo como nos vêem os demais). 10. Em geral tento não ser rígido nem cair na fragilidade? E em caso de equivocar-me, sei ratificar? (A ratificação não é mais que o saber adaptar-se a um equívoco. Há educadores que nunca se retificam crendo que, nesse caso, perderão sua autoridade. Não é assim. Ganharão em autoridade contanto de que não se equivoquem muitas vezes!). A EDUCAÇÃO DA FLEXIBILIDADE 11. Ensino aos menores quais são as regras básicas de comportamento que não devem transgredir? (As crianças não sabem aplicar muitos critérios a diferentes situações, e assim, convém exigir-lhes para que aprendam a manter-se firmes no fundamental). 12. Tento criar, ou aproveitar, situações para que os filhos/alunos tenham que relacionar-se com pessoas desconhecidas? (É bom que, desde idades precoces, visitem as casas de seus amigos, passem temporadas com familiares ou participem em intercâmbios organizados pelo colégio, mas sempre que saibam quais são as regras que não devem transgredir). 13. Tento conseguir que os pequenos tenham experiências diferentes, que provem diferentes aficções, que conheçam diferentes lugares? (Quando as crianças vão crescendo se nota como alguns não querem sair dos lugares ou ambientes conhecidos porque seus educadores não insistiram no tema a tempo). 14. Encarrego diferentes tarefas ou responsabilidades aos filhos/alunos com o fim de que aprendam a se virar com desenvoltura? (Nos referimos a: ir a um banco com um cheque, fazer a compra, fazer uma viagem sozinhos, por exemplo. As tarefas serão diferentes para cada idade). 15. Ensino aos jovens a escutar e a observar aos demais, com o fim de poder adaptar a maneira própria de manifestar-se à realidade do outro? (Uma ajuda neste sentido será fazer sugestões com respeito a possíveis perguntas que podem fazer - quais são suas aficções? Como costuma passar os fins de semana? Ou coisas que se podem observar - o interesse do outro em algum tema, manifestado em um olhar, ou numa cara de desgosto). 16. Ajudo aos jovens a matizar suas opiniões, a não ser muito taxativos ou dogmáticos? (A manifestação taxativa é muito frequente na adolescência e prejudica seriamente a possibilidade de relacionar-se com muitas pessoas). 17. Debato com os jovens para que se dêem conta de que é fácil abandonar os critérios de atuação pessoal, por querer ser igual aos demais no grupo ou, pelo menos, por não querer ser diferente? (A influência do grupo é tão grande em algumas ocasiões, que convém fazer um esforço para conseguir que os jovens comecem a relacionar-se com outros que compartilhem os mesmos valores desde muito antes). 18. Ajudo aos jovens a descobrir como os programas na televisão, o cinema ou as condutas retratadas nas revistas tendem a influir sobre os critérios próprios e a fazer pensar que "a flexibilidade" significa o mesmo que "vale tudo"? (O relativismo é um inimigo da autêntica flexibilidade, pois supõe que não existe nenhum tipo de critério reto e verdadeiro). 19. Ajudo aos jovens a superar seu possível medo ao desconhecido com o fim de que se abram às possibilidades variadíssimas que o mundo lhes oferece? (Pode ser a insegurança, o medo, a comodidade ou a preguiça, o que produz este tipo de jovem apático e indiferente). 20. Ensino aos jovens a serem prudentes e a retificar quando for oportuno?

A EDUCAÇÃO DA SIMPLICIDADE


A EDUCAÇÃO DA SIMPLICIDADE Descrição operativa (como funciona) “Cuida que seu comportamento habitual no falar, no vestir, no atuar, esteja em concordância com suas intenções intimas, de tal modo que os demais possam conhecê-lo claramente, tal como é”. A virtude da simplicidade é uma manifestação da atitude autêntica da pessoa. E é autêntico aquele que tem o devido valor humano. Isto é, a simplicidade requer clareza de inteligência e retidão da vontade. A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A SIMPLICIDADE 1. Tento atuar com clareza e transparência nas atividades íntimas frente aos demais e frente a Deus. (Há dois problemas principais para viver a simplicidade. Em primeiro lugar se trata de ter claro o que se busca na vida, mas também se trata de evitar que haja uma coisa no coração e exteriorizar outra). 2. Reflito sobre os fins de minha vida e os tenho claros. (A simplicidade será impossível no comportamento se não existe ordem no pensamento). 3. Entendo que a simplicidade é necessária para conhecer a verdade, para viver umas relações autênticas com os demais, e inclusive para não passar ridículo. (Tentar ser o que não se é, simular ou atuar com hipocrisia são maneiras seguras de despertar lástima ou, inclusive, o deboche dos demais). 4. Tento que com minha atuação habitual seja congruente o que digo com o que penso. (A atuação congruente constante não é fácil, mas produz um estilo pessoal reconhecido pelos demais como tal. Desta maneira poderão confiar mais na pessoa e desfrutar da relação). 5. Tento que minha maneira de vestir seja elegante, que retrate minha maneira de ser, e nunca produza um efeito nos demais que faz com que pensem que sou outro tipo de pessoa da qual realmente sou. (Alguém disse que a elegância é fazer combinar a roupa ao corpo e os dois à circunstância. Não queremos dizer que uma pessoa não deve arrumar-se para uma ocasião especial, por exemplo. Mas evitar qualquer tipo de excesso sim). 6. Expresso-me em uma linguagem adequada ao tema e às pessoas com as quais estou falando. (A ironia, o convencimento e a hipocrisia são todas maneiras de faltar à simplicidade. Mas também usar uma linguagem que não se conforma com os próprios princípios, ou simular, pela linguagem usada, que somos diferentes do que somos na realidade). 7. Tento deixar-me conhecer intimamente em minha família e ainda mais em minhas relações com Deus. Em troca, compartilho minha intimidade de uma maneira prudente com os demais. (Converter a própria intimidade em domínio público não é parte da simplicidade. Isto seria,no melhor dos casos, ingenuidade). 8. Nas relações com os demais tento interessar-me de verdade pelos temas que interessam a eles, de tal maneira que não caio em uma tática de interesse simulado. (Se nota rapidamente quando as pessoas simulam interesse. “Que interessante”! é uma frase típica que utilizam. Também perguntam pela família quando se sabe que não lhes interessa. Ou, quando alguém está respondendo, interrompem para dirigir a palavra à outra pessoa ou para dar alguma indicação). 9. Nota-se minha simplicidade em algumas das seguintes manifestações: o trato delicado; a expressão manifesta de alegria ao encontrar um conhecido pela rua; a paciência mostrada em uma situação difícil; o modo de buscar o positivo nos demais e evitar as discussões rebuscadas; o elogiar cordialmente sem exagerar; o agradecimento com entusiasmo, o saber retificar, o vestir elegante, o trato confiado e respeitoso com Deus. (Não são todas as maneiras de viver a simplicidade, mas servem como pontos concretos de reflexão). 10. Habitualmente mostro confiança e carinho com os demais. (As pessoas desconfiadas ou egoístas não podem ser simples. O que lhes é próprio é o engano e a hipocrisia.) A EDUCAÇÃO DA SIMPLICIDADE 11. Preocupo-me de criar e aproveitar situações, com o fim de que os pequenos possam captar e viver o genuíno e chegar a impregnar-se de valores positivos. (A simplicidade se relaciona com a naturalidade e a experiência de haver vivido manifestações da bondade, da beleza, da verdade, da ordem. Ajudará a criança a interiorizar os valores de uma maneira natural. Isto pode acontecer em excursões ao campo, ao visitar uma exposição, ao acompanhar a um doente, com o ambiente alegre de convivência na família, etc.). 12. Ensino aos pequenos a cumprir com determinadas normas que estão inspiradas nestes valores. (Outra vez o que buscamos é a experiência de haver vivido ações relacionadas com os valores. Mas esta vez é porque algumas normas estão previstas para isso). 13. Consigo um ambiente de espontaneidade e naturalidade com as crianças apesar de que vou lhes exigindo para que controlem suas tendências básicas com sua vontade. (A espontaneidade descontrolada não tem valor algum. É necessário que seja controlada. As crianças muito pequenas terão dificuldade em superar-se neste sentido, mas pouco a pouco convém que vão descobrindo quais são as ações adequadas em diferentes circunstâncias). 14. Ajudo aos filhos/alunos um pouco maiores a refletir sobre o que fazem para que vejam se está relacionado com algum dos valores familiares ou do colégio. (A exigência no fazer passa a uma exigência no pensar. A simplicidade não exclui o uso da razão. Pelo contrário, o necessita). 15. Tento conseguir que vivam a simplicidade em suas relações com a família e com Deus para que possam ouvir a voz do Senhor. (Pessoas com idéias confusas, com preocupações interiores ou que não querem ser quem são rarissimamente vão viver sua vida de cristão honestamente). 16. Ajudo aos adolescentes a descobrir qualquer tendência que podem ter de querer parecer mais ricos ou mais pobres do que são, ou de ter mais idade ou menos idade que o que têm, ou de querer imitar a seus colegas em vez de ser eles próprios. (É freqüente ver as meninas de treze ou quatorze anos vestindo-se ou maquiando-se como as de dezoito. Ou querendo vestir-se como membros do grupo mas não porque é seu estilo, ou contando histórias fictícias para aparecer “mais” do que realmente são). 17. Ajudo aos adolescentes a não simular no que se refere a sua inteligência, ou a sua competência. (São outras maneiras de viver com hipocrisia, que podem seguir durante toda a vida. Por exemplo, citar livros que não leram, usar um tom de voz que não é o próprio, atribuir-se todo tipo de excelências que não correspondem à realidade, ou atuar com uma ingenuidade absurda quando não é o caso). 18. Ajudo aos jovens a refletir sobre o conjunto de suas atividades com o fim de que distingam entre o que é essencial, o que é importante, o que é secundário e o que não é necessário ou o que é negativo em si. Isto é, tento conseguir que suas vidas não sejam tão complexas, resultado de um acúmulo de atividades de diferentes valores. (Alguns jovens lêem de tudo com o pretexto de estar em dia, vêem tudo no cinema para não ficar “por baixo” seus colegas, gastam esforços e tempo excessivos em escutar música, ou em falar ao telefone, saem por sair ou dormem muito mais do que o corpo necessita). 19. Ajudo aos jovens a autoconhecer-se com o fim de estabelecer pequenos pontos de luta. (Com certo tipo de jovem haverá que ter cuidado, já que alguns são muito sensíveis e podem criar escrúpulos). 20. Ponho aos jovens em situações adequadas para que possam refletir sobre a relação entre suas atuações habituais e suas intenções íntimas. (É fácil enganar-se. E não apenas são os jovens que o fazem. Necessitamos dos demais: do cônjuge, do pai, da mãe, do filho, do colega, do amigo, do professor ou do sacerdote para colaborar no processo de melhora pessoal).

SINCERIDADE


SINCERIDADE Descrição operativa (como funciona) Quem tem essa virtude manifesta, se é conveniente, à pessoa idônea e no momento adequado, o que fez, o que viu, o que pensa, o que sente, etc., com clareza, com respeito a sua situação pessoal ou a dos demais. A EDUCAÇÃO DA SINCERIDADE 1. Ensino aos filhos/alunos a ser sinceros consigo próprios, mediante uma ajuda no descobrimento de suas possibilidades e limitações pessoais. (Não é possível manifestar a verdade se previamente não se sabe o que há que manifestar). 2. Ensino aos filhos/alunos quais são os valores importantes na vida, de tal maneira que possam fixar-se no importante e não no secundário. (Por exemplo, se não mostro ao filho/aluno que seus sentimentos são importantes, é possível que não se fixe neles, nem chegue a manifestá-los nunca). 3. Em minha atuação habitual com os meninos/as, tendo a premiar a sinceridade. (Se se utilizam castigos como consequência de que algum menino/a tenha contado a verdade, é possível que não queira continuar sendo sincero no futuro). 4. Me baseio na sinceridade dos filhos/alunos para a seguir orientar-lhes. (A orientação deve ser personalizada, e portanto necessita de uma informação correta com respeito ao filho/aluno. Não se trata de orientar genericamente sem conhecer a realidade de cada um). 5. Prefiro confiar no que dizem os filhos/alunos sem ser ingênuo, mas sem mostrar desconfiança continuamente. (Se estimula a sinceridade mediante expressões de confiança. A desconfiança conduz a mentir e a falsificar a realidade). 6. Me preocupo de ajudar aos adolescentes a reconhecer os aspectos mais importantes de suas vidas. ("Importante" significa qualquer coisa que pode influir de uma maneira significativa nos valores que se querem viver na vida). 7. Ajudo às crianças a distinguir entre a realidade e a fantasia. (É importante que as crianças desenvolvam sua imaginação, mas não convém mesclar a realidade e a fantasia). 8. Estou pendente dos filhos/alunos que contam muito, com o fim de que vão compreendendo que se trata de contar as coisas à pessoa adequada e no momento oportuno. (Talvez haverá que explicar os resultados, ou os possíveis resultados, de haver contado uma informação inadequada. Por exemplo, o desgosto de um irmão ou a humilhação de um amigo). 9. Crio situações para que os filhos/alunos que têm dificuldades de expressar-se possam fazê-lo com a máxima confiança. (Muitas vezes isto significa fazer coisas juntos. Assim, a atenção dos dois estará centrada na ação, e se poderá expor o tema e estimular a comunicação). 10. Tento conhecer a causa das mentiras de meus filhos/alunos, se é o caso, com o fim de atuar sobre essa causa. (Por exemplo, as crianças podem sentir-se com necessidade de mentir para serem iguais a seus colegas, ou querer ser mais, ou podem temer um possível castigo). A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A SINCERIDADE 11. Tento criar um clima aberto de comunicação e confiança na família ou na classe com o fim de que os filhos/alunos vivam a sinceridade. (De fato, viver qualquer virtude requer que haja um ambiente de "virtude". Todas estão relacionadas. E é necessário vivê-Ias com naturalidade mais que planificá-las). 12. Reconheço minha própria realidade, minhas qualidades, minhas limitações, e possíveis preconceitos e tenho claro o que é importante. (Se não se tem claro o que é importante, e como alguém o é, tampouco se poderá ajudar aos filhos/alunos a reconhecer essas coisas em suas próprias vidas. Sem reconhecer a própria realidade não é possível manifestá-la). 13. Reconheço que o mais importante é ser filho de Deus e tentar melhorar de acordo com uma visão objetiva do que é bom. (É possível reconhecer a própria realidade de uma maneira limitada. Por exemplo, fixando-se nos próprios gostos e caprichos e algo mais. Desta maneira a manifestação da verdade será insuficiente e não conduzirá a uma melhora pessoal). 14. Habitualmente manifesto os diferentes aspectos da realidade que percebi à pessoa idônea. (Não se trata de contar tudo a qualquer pessoa. Por exemplo, será conveniente compartilhar algumas coisas com o cônjuge ou com um amigo íntimo, outras com os colegas ou com os conhecidos). 15. Habitualmente manifesto os diferentes aspectos da realidade que percebo no momento oportuno. (Não se trata de contar as coisas em qualquer momento. A virtude da sinceridade deve ser governada pela prudência). 16. Quando compartilho informação, ideias, sentimentos etc. sobre aspectos da realidade que conheço, o faço buscando a possibilidade de enriquecer a outros ou buscando uma ajuda para meu próprio processo de melhora. (Não se trata de estar consciente em cada momento da melhora que se pretende mas sim, em troca, convém reconhecer que a sinceridade pretende este tipo de enriquecimento. Não se trata de contar tudo a qualquer pessoa e em qualquer momento). 17. Ao manifestar o que sei, o que penso, o que vi, etc., o faço prudentemente e com clareza. (A sinceridade requer prudência, mas também a caridade para pensar no bem dos demais). 18. Baseio minha sinceridade na confiança e na naturalidade. (Não se trata de criar "estratégias" de sinceridade, mas entretanto, relacionar a ação com a simplicidade, a franqueza e a honradez). 19. Cuido de que meu exemplo seja positivo para os filhos/alunos sem mentir nem encobrir a verdade com intenção de induzir ao erro. (Por exemplo: "Diga-lhes que não estou em casa", "Vou ver o jogo mas ligue ao meu trabalho e diga-lhes que estou doente"). 20. Reconheço as ocasiões em que não posso nem devo manifestar a verdade. (Por exemplo, o segredo profissional, mas também saber guardar um segredo ou não contar algo da intimidade familiar desnecessariamente a outros).

AUTO AVALIAÇÃO DAS VIRTUDES HUMANAS


AMIZADE COMPREENSÃO FORTALEZA FLEXIBILIDADE GENEROSIDADE JUSTIÇA LABORIOSIDADE LEALDADE OBEDIÊNCIA ORDEM OTIMISMO PACIÊNCIA PATRIOTISMO PERSEVERANÇA PRUDÊNCIA PUDOR RESPEITO RESPONSABILIDADE SIMPLICIDADE SINCERIDADE SOBRIEDADE SOCIABILIDADE A educação da compreensão Nada mais que sentir-se compreendendo pode ser uma ajuda importante em algum momento. Será que esta é uma virtude para os filhos pequenos ou se só compensa prestar atenção quando os filhos já são maiores? A educação da percepção empática A maioria dos psicólogos está de acordo em que é necessário empatia, apreço positivo e calor humano nas relações com os demais. Dicas de como viver e como ensinar a empatia. Formação de Valores - Em cada idade sua virtude Uma entrevista com David Isaacs, o autor do livro A Educação das Virtudes Humanas Esquema de virtudes por idades Tendo em conta que cada família é diferente, e que cada filho e cada pai requer uma atenção diferente, eis um breve esquema de virtudes por idades. Dois problemas - Virtudes, idades e motivos Para decidir que virtudes deveriam ser consideradas prioritárias em cada momento, é necessário ter em conta diferentes fatores. Por que os pais devem ocupar-se da formação das virtudes humanas nos filhos Todos os pais de família querem que os filhos sejam ordenados, generosos, sinceros, responsáveis, leais, etc., mas existe muita diferença entre um querer difuso e um resultado desejado e previsto. A Educação do Patriotismo A pátria assegura ao indivíduo as condições indispensáveis para seu desenvolvimento intelectual, moral, social e econômico. Educamos pelo que somos e pelo que fazemos Fazê-la responsável hoje é torná-la segura de si mesma no dia de amanhã O sentimento patriótico A virtude do patriotismo necessita, inicialmente, de uma base afetiva que pode ser desenvolvida durante toda a vida, ainda que de um modo especial na infância.

FORTALEZA

FORTALEZA Descrição operativa (como funciona) Em situações ambientais prejudiciais a uma melhora pessoal, resiste às influências nocivas, suporta os incômodos e se entrega com a valentia em caso de poder influir positivamente para vencer as dificuldades e para acometer grandes empreendimentos. A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A FORTALEZA 1. Habitualmente tento esclarecer-me com respeito ao que pode ser considerado "bom" em cada circunstância. (Não é correto tomar decisões, ou simplesmente reagir, sem pensar nos critérios adequados ou deixando-se levar pelo impulso do momento). 2. Tento superar a preguiça, a rotina e a imitação cega dos demais com o fim de centrar minha atenção no bem. (Conhecer o bem requer esforço, um esforço para superar toda uma série de tendências básicas. Por exemplo centrar a atenção no bem significa "estudar'). 3. Habitualmente centro minha atenção no que é bom para os demais ainda que custe um esforço ou tenha que sofrer. (Com certa frequência alguns colocam como valor superior "a paz", entendida como "ausência de guerra". Se sentem satisfeitos contanto que não haja confrontos ou enfados. O bem requer esforço, e portanto sofrimento. Nem sempre é compatível com `ausência de guerra') 4. Me esforço habitualmente em realizar as pequenas coisas de cada dia com cuidado e com carinho. (Ainda que se possa entender a virtude da fortaleza como a virtude do cavaleiro andante que está disposto a correr qualquer risco, habitualmente a fortaleza traduzir-se-á em pequenos esforços em fazer bem as coisas normais). 5. Resisto as tentações que invadem a vida como consequência da sociedade de consumo. (Isto requer superar os caprichos, não deixar-se levar pelo que fazem os demais, não ler de tudo nem comprar de tudo, nem ver tudo na televisão, por exemplo). 6. Aguento as moléstias físicas sem queixar-me. (A comodidade e o desejo de não sofrer são duas influências notórias no ambiente atual. Mas a fortaleza significa usar a vontade para superar estas fraquezas). 7. Tomo decisões com iniciativa para fazer coisas de autêntico valor para os filhos/alunos ou para os demais. (O ideal e o entusiasmo pela vida ajudarão a sair da rotina, a pensar, organizar e motivar aos demais para fins interessantes e valiosos sem se conformar com a mediocridade). 8. Me esforço habitualmente em não deixar-me acostumar ao que está mal, simplesmente como consequência da frequência com que este mal se repete (É muito fácil acostumar-se ao mal e, assim, perder a luta na busca do bem. Nos contentamos com pouco). 9. Tento não queixar-me das coisas más que vejo ao meu redor e, em troca, me esforço em fazer algo positivo para neutralizar a influência negativa (Um exercício interessante é pensar nas ocasiões em que nos queixamos na última semana, por exemplo. Quanto mais queixas menos fortaleza). 10. Supero o medo, a indiferença ou a insegurança com o fim de realizar ações de autêntico valor. (A fortaleza requer arriscar-se, ser magnânimo, pensar em valores elevados, entusiasmar-se com a vida. E incompatível com a mediocridade, tão associada à segurança exagerada). EDUCAÇÃO DA FORTALEZA 11. Debato com os alunos/filhos com o fim de que descubram o que significa o bem em cada coisa. (Se um jovem tem muita vontade mas não sabe o que é bom, pode terminar fazendo o mal com grande eficácia). 12. Busco ou crio situações em que as crianças possam entusiasmar-se com algo que valha a pena. (A educação da fortaleza requer iniciativa por parte dos educadores com o fim de oferecer atividades em que os meninos/meninas podem entusiasmar-se. Muitas vezes serão atividades nas quais se realizem ações a favor dos demais) 13. Tento conseguir que os meninos/meninas superem suas próprias dificuldades ou problemas. (Uma tendência é não querer que os filhos/alunos sofram, e assim os educadores lhes substituem e não lhes deixam aprender a assumir a responsabilidade por sua própria vida). 14. Animo aos pequenos para que resistam a diferentes tipos de dificuldades. (Por exemplo, não parar de correr em caso de não estar em condições de ganhar a corrida, chegar ao topo do monte apesar do calor e do cansaço, não pedir água imediatamente ainda que sinta um pouco de sede). 15. Consigo que os pequenos se enfrentem razoavelmente com as coisas que lhes produzem medo. (Por exemplo, o medo à escuridão, o medo de ficar sozinho, o medo de alguns colegas do colégio). 16. Organizo ou promovo atividades que supõem algum tipo de esforço físico por parte dos meninos/meninas com bastante frequência. (Por exemplo, saídas ao campo, jogos organizados, colaboração na realização de trabalhos próprios - lavar o carro -). 17. Exijo aos filhos/alunos regularmente nas regras estabelecidas com o fim de que desenvolvam sua vontade. (Como consequência da repetição dos atos acaba sendo mais fácil cumprir nossos deveres, de tal forma que os meninos/meninas podem dedicar seus esforços a outras coisas de maior importância. 18. Busco maneiras para que os jovens tenham iniciativas, para que se entusiasmem com algum projeto e para que realizem as ações correspondentes até terminá-los. (Não se pode pedir aos educadores que estejam realizando este tipo de ação todos os dias. Mas se queremos que os jovens desenvolvam a virtude da fortaleza, algum esforço deste tipo deverá ser feito de vez em quando). 19. Ajudo aos jovens a tomar uma postura com respeito a temas importantes na vida e a defender sua opinião com seus colegas apesar "do que possam pensar". (Não apenas se trata de ter critério, mas também de influir sobre os demais). 20. Ajudo-lhes a dizer que "sim" e a dizer que "não" com valentia. (A pressão dos amigos é muito forte e é necessário ajudar aos meninos/meninas a ter esta firmeza desde cedo).