Carreira artística e docente
Formado em Direito pela PUC-RS, atuou como professor de Literatura em curso pré-vestibular e, durante algum tempo, foi professor de direito constitucional nas Faculdades Rio-Grandenses (FARGS).
Foi apresentador de televisão e rádio. Na televisão apresentou, a partir de 1974, o programa Portovisão, da TV Difusora de Porto Alegre. Na Rádio Continental, de 1974 a 1976, apresentou o programa Opinião Jovem, ao lado do professor Clóvis Duarte. Foi também articulista do jornal Zero Hora, do grupo RBS.
Também é autor de composições musicais,[1] atuando em parceria com sua mulher, Isabela Fogaça, e tem sucessos gravados com a dupla Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, grupo MPB4, Fafá de Belém, Victor Hugo (músico), Nara Leão e com a cantora argentina Mercedes Sosa. Suas composições mais conhecidas são Vento Negro,[2] Cidade do Menino Deus e Porto Alegre é demais,[3] considerado o hino informal da cidade.
[editar] Carreira política
José Fogaça iniciou sua vida política pelo MDB sendo eleito deputado estadual em 1978 e após ingressar no PMDB galgou um mandato de deputado federal em 1982. Coordenador da campanha das Diretas Já em 1984, foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Francisco Machado Carrion Júnior.
Em 1986 foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul e na Constituinte defendeu a adoção do parlamentarismo e foi um dos responsáveis pela elaboração do texto final da Constituição de 1988. Também atuou como relator dos projetos do Código Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da emenda constitucional que criou os juizados especiais.
Em 1990, foi lançado como candidato do PMDB à sucessão do governador Pedro Simon, àquela altura já substituído por Sinval Guazzelli mas ficou apenas em terceiro lugar. Reeleito senador em 1994, entrou em colisão com Simon e em 2001 acompanhou o ex-governador Antônio Britto ao deixar o PMDB e ingressar no PPS, pelo qual tentou obter um terceiro mandato como senador, no ano seguinte. Não tendo sido reeleito, abandonou temporariamente a vida política.
[editar] Prefeito
Fogaça foi lançado como candidato à prefeitura de Porto Alegre pela coligação PPS-PTB em 2004. Apresentando-se como "candidato da mudança", Fogaça comprometeu-se no entanto a manter alguns projetos da administração petista, como o Orçamento Participativo.
No primeiro turno, obteve 28,3% dos votos (contra 37,6% de Raul Pont, candidato da coligação PT-PCdoB-PL-PSL-PMN-PTN). No segundo turno, recebendo o apoio de diversos partidos, Fogaça elegeu-se com cerca de 53% dos votos válidos contra 47% de Pont, encerrando assim um longo ciclo de administrações petistas na capital gaúcha, iniciado em 1988.
Depois do PPS anunciar a candidatura de José Fogaça à reeleição, no pleito de 2008, no dia 23 de março de 2007, Fogaça acabou deixando o partido, no dia 29 de setembro, retornando à sigla em que se iniciou na política, o PMDB.
Em 2008, concorreu a reeleição pela coligação PMDB-PDT-PTB, tendo José Fortunati como candidato a vice, e enfrentou vários partidos que estiveram na sua administração, como o PP, PSDB e o próprio PPS que o elegeu quatro anos antes. No primeiro turno foi o mais votado entre oito candidatos, com 346.427 votos (43,85% dos votos válidos)[1]. No segundo turno, disputado com Maria do Rosário, do PT, se reelegeu com 468.773 votos (58,95% dos votos válidos), quase 39 mil votos a mais do que no segundo turno de 2004 [2].
Em 29 de março de 2010 José Fogaça renunciou a Prefeitura de Porto Alegre para poder concorrer ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul.[4]
Referências
↑ Composições de Fogaça 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
↑ Letra de Vento Negro 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
↑ Letra de Porto Alegre é demais 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
↑ "Fogaça deixa prefeitura para disputar governo do RS" Estado de S. Paulo, 29 de março de 2010
Formado em Direito pela PUC-RS, atuou como professor de Literatura em curso pré-vestibular e, durante algum tempo, foi professor de direito constitucional nas Faculdades Rio-Grandenses (FARGS).
Foi apresentador de televisão e rádio. Na televisão apresentou, a partir de 1974, o programa Portovisão, da TV Difusora de Porto Alegre. Na Rádio Continental, de 1974 a 1976, apresentou o programa Opinião Jovem, ao lado do professor Clóvis Duarte. Foi também articulista do jornal Zero Hora, do grupo RBS.
Também é autor de composições musicais,[1] atuando em parceria com sua mulher, Isabela Fogaça, e tem sucessos gravados com a dupla Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, grupo MPB4, Fafá de Belém, Victor Hugo (músico), Nara Leão e com a cantora argentina Mercedes Sosa. Suas composições mais conhecidas são Vento Negro,[2] Cidade do Menino Deus e Porto Alegre é demais,[3] considerado o hino informal da cidade.
[editar] Carreira política
José Fogaça iniciou sua vida política pelo MDB sendo eleito deputado estadual em 1978 e após ingressar no PMDB galgou um mandato de deputado federal em 1982. Coordenador da campanha das Diretas Já em 1984, foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Francisco Machado Carrion Júnior.
Em 1986 foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul e na Constituinte defendeu a adoção do parlamentarismo e foi um dos responsáveis pela elaboração do texto final da Constituição de 1988. Também atuou como relator dos projetos do Código Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da emenda constitucional que criou os juizados especiais.
Em 1990, foi lançado como candidato do PMDB à sucessão do governador Pedro Simon, àquela altura já substituído por Sinval Guazzelli mas ficou apenas em terceiro lugar. Reeleito senador em 1994, entrou em colisão com Simon e em 2001 acompanhou o ex-governador Antônio Britto ao deixar o PMDB e ingressar no PPS, pelo qual tentou obter um terceiro mandato como senador, no ano seguinte. Não tendo sido reeleito, abandonou temporariamente a vida política.
[editar] Prefeito
Fogaça foi lançado como candidato à prefeitura de Porto Alegre pela coligação PPS-PTB em 2004. Apresentando-se como "candidato da mudança", Fogaça comprometeu-se no entanto a manter alguns projetos da administração petista, como o Orçamento Participativo.
No primeiro turno, obteve 28,3% dos votos (contra 37,6% de Raul Pont, candidato da coligação PT-PCdoB-PL-PSL-PMN-PTN). No segundo turno, recebendo o apoio de diversos partidos, Fogaça elegeu-se com cerca de 53% dos votos válidos contra 47% de Pont, encerrando assim um longo ciclo de administrações petistas na capital gaúcha, iniciado em 1988.
Depois do PPS anunciar a candidatura de José Fogaça à reeleição, no pleito de 2008, no dia 23 de março de 2007, Fogaça acabou deixando o partido, no dia 29 de setembro, retornando à sigla em que se iniciou na política, o PMDB.
Em 2008, concorreu a reeleição pela coligação PMDB-PDT-PTB, tendo José Fortunati como candidato a vice, e enfrentou vários partidos que estiveram na sua administração, como o PP, PSDB e o próprio PPS que o elegeu quatro anos antes. No primeiro turno foi o mais votado entre oito candidatos, com 346.427 votos (43,85% dos votos válidos)[1]. No segundo turno, disputado com Maria do Rosário, do PT, se reelegeu com 468.773 votos (58,95% dos votos válidos), quase 39 mil votos a mais do que no segundo turno de 2004 [2].
Em 29 de março de 2010 José Fogaça renunciou a Prefeitura de Porto Alegre para poder concorrer ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul.[4]
Referências
↑ Composições de Fogaça 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
↑ Letra de Vento Negro 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
↑ Letra de Porto Alegre é demais 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
↑ "Fogaça deixa prefeitura para disputar governo do RS" Estado de S. Paulo, 29 de março de 2010
FORÇA Um homem público respeitado e admirado pela simplicidade.