segunda-feira, 2 de agosto de 2010

FOGAÇA - FORÇA DA MUDANÇA



Carreira artística e docente
Formado em
Direito pela PUC-RS, atuou como professor de Literatura em curso pré-vestibular e, durante algum tempo, foi professor de direito constitucional nas Faculdades Rio-Grandenses (FARGS).
Foi apresentador de
televisão e rádio. Na televisão apresentou, a partir de 1974, o programa Portovisão, da TV Difusora de Porto Alegre. Na Rádio Continental, de 1974 a 1976, apresentou o programa Opinião Jovem, ao lado do professor Clóvis Duarte. Foi também articulista do jornal Zero Hora, do grupo RBS.
Também é
autor de composições musicais,[1] atuando em parceria com sua mulher, Isabela Fogaça, e tem sucessos gravados com a dupla Kleiton & Kledir, Vitor Ramil, grupo MPB4, Fafá de Belém, Victor Hugo (músico), Nara Leão e com a cantora argentina Mercedes Sosa. Suas composições mais conhecidas são Vento Negro,[2] Cidade do Menino Deus e Porto Alegre é demais,[3] considerado o hino informal da cidade.
[
editar] Carreira política
José Fogaça iniciou sua vida política pelo
MDB sendo eleito deputado estadual em 1978 e após ingressar no PMDB galgou um mandato de deputado federal em 1982. Coordenador da campanha das Diretas Já em 1984, foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por Francisco Machado Carrion Júnior.
Em 1986 foi eleito
senador pelo Rio Grande do Sul e na Constituinte defendeu a adoção do parlamentarismo e foi um dos responsáveis pela elaboração do texto final da Constituição de 1988. Também atuou como relator dos projetos do Código Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da emenda constitucional que criou os juizados especiais.
Em
1990, foi lançado como candidato do PMDB à sucessão do governador Pedro Simon, àquela altura já substituído por Sinval Guazzelli mas ficou apenas em terceiro lugar. Reeleito senador em 1994, entrou em colisão com Simon e em 2001 acompanhou o ex-governador Antônio Britto ao deixar o PMDB e ingressar no PPS, pelo qual tentou obter um terceiro mandato como senador, no ano seguinte. Não tendo sido reeleito, abandonou temporariamente a vida política.
[
editar] Prefeito
Fogaça foi lançado como candidato à prefeitura de Porto Alegre pela coligação PPS-
PTB em 2004. Apresentando-se como "candidato da mudança", Fogaça comprometeu-se no entanto a manter alguns projetos da administração petista, como o Orçamento Participativo.
No primeiro turno, obteve 28,3% dos votos (contra 37,6% de
Raul Pont, candidato da coligação PT-PCdoB-PL-PSL-PMN-PTN). No segundo turno, recebendo o apoio de diversos partidos, Fogaça elegeu-se com cerca de 53% dos votos válidos contra 47% de Pont, encerrando assim um longo ciclo de administrações petistas na capital gaúcha, iniciado em 1988.
Depois do PPS anunciar a candidatura de José Fogaça à reeleição, no pleito de
2008, no dia 23 de março de 2007, Fogaça acabou deixando o partido, no dia 29 de setembro, retornando à sigla em que se iniciou na política, o PMDB.
Em 2008, concorreu a reeleição pela coligação PMDB-
PDT-PTB, tendo José Fortunati como candidato a vice, e enfrentou vários partidos que estiveram na sua administração, como o PP, PSDB e o próprio PPS que o elegeu quatro anos antes. No primeiro turno foi o mais votado entre oito candidatos, com 346.427 votos (43,85% dos votos válidos)[1]. No segundo turno, disputado com Maria do Rosário, do PT, se reelegeu com 468.773 votos (58,95% dos votos válidos), quase 39 mil votos a mais do que no segundo turno de 2004 [2].
Em
29 de março de 2010 José Fogaça renunciou a Prefeitura de Porto Alegre para poder concorrer ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul.[4]
Referências
Composições de Fogaça 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
Letra de Vento Negro 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
Letra de Porto Alegre é demais 15 de janeiro de 2009. Página visitada em em.
"Fogaça deixa prefeitura para disputar governo do RS" Estado de S. Paulo, 29 de março de 2010




FORÇA Um homem público respeitado e admirado pela simplicidade.

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