terça-feira, 3 de agosto de 2010

ORDEM

Descrição operativa (como funciona) Quem tem essa virtude se comporta de acordo com algumas normas lógicas, necessárias para o êxito de algum objetivo desejado e previsto, na organização das coisas, na distribuição do tempo e na realização das atividades, com iniciativa própria e sem que seja necessário recordá-lo. A EDUCAÇÃO DA ORDEM 1. Conheço as diferentes aptidões de meus filhos/alunos com respeito à ordem. (Cada menino/a tem uma tendência diferente com respeito à ordem, e se trata não apenas de conhecer suas limitações, mas também suas tendências naturais para determinados tipos de ordem. Por exemplo, na organização de seus bens). 2. Tento dar um bom exemplo, lutando para superar-me em aspectos de ordem ou compensando uma tendência a buscar uma ordem excessiva que prejudica a convivência. (É o exemplo de luta de superação o que mais influi sobre os meninos/as. O exemplo 'perfeito' pode ser resultado de um excesso e pode promover faltas de compreensão para com a situação real dos jovens). 3. Ensino a meus filhos/alunos a distribuir suas atividades no tempo, de tal maneira que cada coisa receba a atenção adequada. (Em todos os aspectos da ordem existem duas ações especiais por parte dos educadores: a exigência no fazer - especialmente para as crianças pequenas - e a exigência no pensar para os maiores). 4. Exijo aos pequenos para que desenvolvam uma série de hábitos de ordem com relação às coisas. (É conveniente desenvolver hábitos rotineiros com relação às coisas. Em troca há que evitar a rotina com relação às pessoas). 5. Ajudo aos filhos/alunos a dar-se conta de que determinadas atividades requerem um tempo específico para sua realização. (Por exemplo, não convém começar a ordenar um armário dez minutos antes de comer ou começar um trabalho cinco minutos antes de sair do colégio). 6. Ensino aos meninos/as a recordar e a realizar determinados atos em momentos concretos. (Muitas vezes isto requer o uso de uma agenda. Os educadores têm a tendência de substituir aos meninos/as nestes temas, recordando-lhes horários com o dentista, aniversário de familiares ou datas em que têm que entregar trabalhos. É conveniente que os meninos/as vão responsabilizando-se por seus próprios deveres). 7. Com os filhos/alunos pequenos, organizo 'sequências de atos' com o fim de facilitar-lhes o cumprimento de ações que se repetem com frequência. (Todos os dias os filhos/alunos terão que repetir as mesmas ações ao levantar-se, ao chegar ao colégio, ao comer, ao entrar em classe ou ao deitar-se. Convém determinar quais são os conjuntos de ações necessárias em cada momento, com o fim de exigi-Ias como 'sequências'). 8. Estabeleço os lugares onde devem guardar-se os diferentes objetos de uso comum e exijo aos filhos/alunos que guardem as coisas no momento oportuno. (Os critérios que se usam para estabelecer o lugar adequado serão: para que não se estraguem e para que seja fácil encontrá-los). 9. Convido a meus filhos/alunos a participar em atividades próprias que requerem ordem, com o fim de que vão descobrindo o sentido da ordem correspondente. (Por exemplo, que vejam como seus pais fazem a mala para viagem ou a bolsa para ir ao clube, ou como o professor ordena os livros na estante). 10. Ensino aos filhos/alunos a utilizar seus instrumentos de trabalho e outros bens segundo sua função, com o fim de aproveitá-los ao máximo. (Tampouco se trata de ser rígido, já que determinados objetos podem ser utilizados sem perigo para os meninos/as, e sem que seja previsível algum dano para o objeto, ainda que não seja a função prevista para o mesmo. Por exemplo, se poderia autorizar o uso de livros para fazer caminhos no chão do quarto ou uma mesa para fazer uma cabana com uma toalha encima). A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A ORDEM 11. Tenho clara uma hierarquia de valores para a própria vida e para a educação de cada filho/aluno. (Esta hierarquia se refere a, por exemplo, que a pessoa casada deve preocupar-se em primeiro lugar por seu cônjuge, a seguir por seus filhos e depois pelos demais. Significa dar a importância apropriada ao trabalho profissional, à família, aos amigos e às próprias aflições). 12. Atuo habitualmente de acordo com algumas normas lógicas, de tal maneira que se nota a congruência entre minha maneira de pensar e minha maneira de fazer. (Uma atuação imprevisível que obedece ao estímulo do momento, ou a puras reações frente ao que acontece sem pensar nem decidir, produz perplexidade nos demais e não beneficia a ninguém). 13. Penso no sentido da ordem que estou estabelecendo em cada momento. Sei o que almejo com isso. (Trata-se de poder justificar o que se faz, de ser consciente dos objetivos que se perseguem). 14 - Procuro ser ordenado com o fim de assegurar a convivência adequada entre os membros do grupo e com o fim de que minhas ações sejam eficazes. (Um excesso de ordem leva à pessoa a ser ordenada sem pensar em sua necessidade. Produz maníacos da ordem, pessoas que preferem a ordem à alegria na família, por exemplo). 15. Habitualmente sei onde encontrar meus objetos pessoais, guardo-os em lugares adequados, e os devolvo a seu lugar depois de usá-los. (Este tipo de atuação é necessário para a eficácia pessoal e também para que os demais possam fazer uso da propriedade comum). 16. Distribuo meu tempo adequadamente, de tal maneira que o mais importante recebe a atenção adequada. (É muito fácil desperdiçar o tempo, dedicando muito a ver a TV, por exemplo, e não o suficiente a comunicar-se com o cônjuge ou a atender aos amigos). 17. Habitualmente cumpro meus deveres com pontualidade, por exemplo ao participar de uma reunião, para conversar com uma pessoa, ao chegar em casa, ao entregar um trabalho ou a atender a um chamado. (A pontualidade tem uma dinâmica curiosa visto que muitas pessoas "se justificam" com grande facilidade por suas faltas. Entendem que a impontualidade é parte da vida, que simplesmente há que aceitá-la. Entretanto, a pontualidade é necessária para a eficácia e para o respeito pelos demais. Isto é, a impontualidade não apenas é uma falta contra a eficácia mas, em algumas ocasiões, também contra a justiça). 18. Utilizo os diferentes bens materiais - computadores, vídeos, eletrodomésticos, aparelhos diversos - segundo critérios objetivos de bom uso. (A ordem requer "ler as instruções" e assim evitar o perigo ou que se estrague o aparelho. Requer aprender a aproveitar suas possibilidades). 19. Aproveito diferentes procedimentos para não me esquecer de ser ordenado em suas diferentes manifestações. (Algumas pessoas têm boa memória e se recordam de devolver as coisas a seu lugar, cumprimentam pelo aniversário de outro, entregam um trabalho no momento previsto ou usam um aparelho conforme as instruções. Em troca, outros necessitam fazer um esforço para usar uma agenda, fazer listas de ações que têm que realizar, fazer um esforço consciente de memorizar determinadas coisas etc.). 20. Reflito sobre minha atuação habitual, com o fim de auto conhecer-me nas diferentes facetas da ordem. (Frequentemente existem âmbitos em que a pessoa é ordenada e, em troca, em outros não. Por exemplo, um professor pode ser muito ordenado em sua maneira de pensar, mas ter sua roupa totalmente desordenada).

OBEDIÊNCIA




Descrição operativa (como funciona) Quem tem essa virtude aceita, assumindo como decisões próprias, as de quem tem e exerce a autoridade, contanto que não se oponham à justiça, e realiza com prontidão o decidido, atuando com empenho para interpretar fielmente a vontade de quem manda. A EDUCAÇÃO DA OBEDIÊNCIA 1. Consigo que as crianças obedeçam como consequência de haver-lhes mandado bem. (Quando são pequenos se trata de exigir-lhes no fazer, mandando uma coisa de cada vez. Quando vão crescendo, haverá que dar explicações). 2. Ensino às crianças a reconhecer as diferentes autoridades que devem obedecer. (As autoridades são variadas. Por exemplo: os pais, os professores, os guardas de trânsito, um irmão mais velho na ausência dos pais, etc.). 3. Tento dar uma informação muito clara aos pequenos com o fim de que saibam exatamente o que têm que fazer. (Entre as muitas coisas que "explicam" a desobediência, está o fato de as crianças realmente não saberem o que esperamos delas. Se trata de dar esta informação concreta e clara, e mandar uma coisa de cada vez). 4. Com os filhos/alunos a partir dos dez anos, tento explicar alguns dos motivos que existem para cumprir com o mandato. (Se trata de evitar um cumprimento rotineiro sem pensar nos desejos reais da autoridade). 5. Raciocino com os adolescentes para que não tentem buscar desculpas ou passar a responsabilidade de cumprir a outra pessoa. (É bom reconhecer que muitas coisas que mandamos aos adolescentes não são agradáveis e que lhes custa um esforço importante cumprir. Ordenar o dormitório pode parecer muito importante para a mãe de família e, em troca, não tem nenhuma importância para algum filho). 6. Explico aos adolescentes a falta de justiça que supõe dizer que vamos cumprir e, a seguir, não cumprir. (Esta atuação é especialmente prejudicial, já que dois erros: o não cumprir, mas, também, falsificar a situação de tal maneira que não é possível buscar outra solução). 7. Explico aos jovens o que significa a responsabilidade pessoal, de tal maneira que se não vai cumprir, sabe que deve indicá-lo à autoridade competente. (Sobretudo se trata de evitar que vão se formando grupos de pressão para defenderem-se mutuamente). 8. Ajudo aos jovens a reconhecer às pessoas que, de fato, estão obedecendo. (Mesmo que digam que a obediência vai contra sua liberdade, estarão obedecendo ao treinador ou à turma, ou ao líder de uma manifestação popular). 9. Tento não insistir em condutas secundárias, com o fim de poder colocar maior empenho nos temas de especial relevância para a idade correspondente. (Seguramente se tratará de buscar obediência naquelas coisas que podem produzir um excesso de perigo físico ou moral em primeiro lugar). 10. Se tenho que utilizar castigos em algum momento, tento conseguir que sejam o mais educativos possível. (Neste sentido o castigo físico costuma ser interpretado como vingança por parte dos filhos, e o mesmo ocorre com castigos do tipo: "duas semanas sem sair de casa", ou "uma semana sem tevê"; ou 'lhe cortaremos a mesada semanal': Ou seja, se trata de raciocinar, explicar ou insistir com firmeza. Haveria que evitar a violência física ou verbal). A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A OBEDIÊNCIA 11. Entendo que é necessário contar com autoridades e portanto é necessário obedecer durante toda a vida. (Isto ficará claro se reconhecemos que se trata de obedecer em todas aquelas coisas em que não somos autoridades nós mesmos. Também, se reconhecemos que uma autoridade é uma pessoa que defende e protege competentemente valores que outros compartilham). 12. Aceito as decisões que tomam as autoridades que influem sobre mim contanto que não vão contra a justiça. (A obediência é relacional. Se reconheço que existe uma pessoa que tem uma função especial de cuidar de algum valor que eu aceito, o melhor que posso fazer é obedecer - no trabalho, em uma associação, em uma paróquia ). 13. Tento interpretar a vontade de quem manda. (A obediência real não é simplesmente cumprir ao pé da letra a lei ou o mandato. Também significa captar o sentido do que foi mandado com o fim de realizar a ação com a máxima qualidade). 14. Quando recebo uma ordem tento cumprir com a máxima prontidão sem buscar desculpas para adiar o assunto. (É fácil inventar motivos para não cumprir com aqueles mandatos que custam um especial esforço, ou que são desagradáveis. Se trata de tentar detectar aqueles momentos em que tendemos a auto-enganar-nos). 15. Tento cumprir com o que as autoridades me mandam assumindo o mandato positivamente em meu interior. (É uma obediência muito pobre aquela onde se cumpre exteriormente mas com uma rebeldia interior). 16. Tento obedecer a todas aquelas pessoas que têm autoridade real sobre mim. (É fácil terminar obedecendo apenas àquelas pessoas com quem nos simpatizamos, que nos são simpáticas). 17. Reconheço que as pessoas que têm autoridade em função de valores materiais, a perdem quando deixam de ser competentes. (Seria insensato obedecer a um motorista que se mostra mau condutor ou a uma pessoa que não frequenta a montanha quanto às medidas de segurança ao se fazer uma escalada). 18. Reflito sobre os valores imateriais que quero viver, e a seguir, busco autoridades para ajudar-me no caminho. (Sempre necessitaremos recorrer a alguma pessoa competente, com o fim de melhorar em nossa vida de fé, em questões de apreciação cultural ou em como viver nossas relações com os demais adequadamente). 19. Me dou conta de que em uma sociedade permissiva quase o único valor é o bem estar material e, portanto, outros valores tendem a ser ridicularizados. (Certamente esta é uma das causas mais relevantes da pouca atenção e aceitação que recebe a obediência na atualidade). 20. Entendo que obedecer à autoridade legítima é tanto como obedecer a Deus, contanto que não se oponha à justiça e à verdade. (O fato de obedecer às autoridades depende em grande medida de que saibamos localizar às autênticas autoridades). Como proceder à auto-avaliação No texto encontram-se uma série de afirmações para reflexão, divididas em duas partes: 1) o grau em que se está vivendo a virtude pessoalmente . 2) o grau em que se está educando aos alunos ou aos filhos na mesma virtude. Com respeito a cada afirmação, situe a conduta e o esforço próprio de acordo com a escala: 5. Estou totalmente de acordo com a afirmação. Reflete minha situação pessoal. 4. A afirmação reflete minha situação em grande parte mas com alguma reserva. 3. A afirmação reflete minha situação em parte: Penso "em parte sim e em parte não". 2. A afirmação realmente não reflete minha situação ainda que seja possível que haja algo. 1. Não creio que a afirmação reflete minha situação pessoal em nada. Não me identifico com ela. Podem-se comentar as reflexões próprias com o cônjuge ou com algum companheiro e assim chegar a estabelecer possíveis aspectos prioritários de atenção no desenvolvimento da virtude a título pessoal ou com respeito à educação dos filhos ou dos alunos. É provável que se descubram muitas possibilidades de melhoria, mas trata-se de selecionar nada mais que uma ou duas, com a finalidade de tentar conseguir a melhora desejada. As reflexões apresentadas não esgotam o tema, mas dão um ponto de partida para uma auto-avaliação. Extraído do livro "Auto-avaliação das virtudes humanas", de David Isaacs.

JUSTIÇA



Descrição operativa (como funciona) Quem tem a virtude da Justiça esforça-se continuamente para dar aos demais o que lhes é devido, de acordo com o cumprimento de seus deveres e de acordo com seus direitos - como pessoas (à vida, aos bens culturais e morais, aos bens materiais), como pais, como filhos, como cidadãos, como profissionais, como governantes, etc. A EDUCAÇÃO DA JUSTIÇA 1. Ensino às crianças a estabelecer um acordo com um irmão ou com um colega e a seguir cumpri-lo. (Antes de começar a reconhecer o que é o direito natural, quais são os direitos das pessoas segundo sua condição, a criança pode aprender a cumprir com justiça em pequenos pactos que estabelece). 2. Ensino aos pequenos a cumprir com as regras de jogo estabelecidas. (Ainda que as regras de jogo estejam estabelecidas sobre a ideia de que todos devem ser tratados da mesma maneira - isto é o igualitarismo -, convém que as crianças aprendam a cumprir, já que a convivência entre as pessoas requer regras). 3. Ajudo às crianças a respeitar a propriedade alheia: não roubar, não quebrar ou não sujar. (Quando as crianças são pequenas, não dispõem de um conceito abstrato do que é a justiça. Portanto, cumprirão porque os educadores estão exigindo determinadas condutas). 4. Ajudo às crianças a reconhecer determinadas necessidades e direitos dos demais. (Respeitar momentos de silêncio, não interromper, bater na porta antes de entrar). 5. Converso mais com os filhos/alunos de 9 a 13 anos, com o fim de que comecem a entender o que é justo e o que é injusto em diferentes circunstâncias. (As crianças destas idades estão muito centradas nas regras do jogo como maneira de entender a justiça. Entretanto, podem começar a compreender algumas situações). 6. Dou-lhes informação com o fim de que conheçam alguns dos motivos para atuar em justiça com os demais. (Convirá indicar que condutas se esperam de um aluno para mostrar respeito para com os professores ou que conduta mostra respeito para com sua mãe, etc.). 7. Converso com os filhos/alunos com o fim de que reconheçam que a justiça exige saber retificar e reparar. (Não se trata unicamente de aprender a dizer uma frase feita - "sinto muito" - por exemplo, mas de reconhecer o dano que se fez). 8. Consigo que os alunos/filhos estabeleçam acordos em equipe e que cada membro cumpra com o combinado. (O trabalho em equipe é um procedimento excelente para demonstrar a necessidade de cumprir com deveres que estão relacionados com acordos ou pactos). 9. Consigo que os jovens participem na formulação da regras do jogo necessárias para a convivência familiar ou para a convivência no colégio. (Se os jovens tiverem a oportunidade de participar no processo de confecção destas regras, vão entender melhor sua importância e estarão mais motivados a cumprir com elas). 10. Ensino aos jovens o que é a lei civil e como podem comportar-se como pessoas responsáveis. Além disso lhes ensino o que é a lei natural. (Necessitam desta informação. Se não a damos, é duvidoso que eles vão encontrá-la por sua própria conta). A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A JUSTIÇA 11. Reconheço os direitos das pessoas com as quais me relaciono. (A justiça se baseia nos direitos e nos deveres das pessoas. Cada pessoa necessita receber o que lhe é devido: o cônjuge, o filho, o aluno, o professor, o pai, a autoridade local, etc.). 12. Tento conhecer cada situação com objetividade com o fim de adotar a atuação mais justa em cada caso. (A justiça não supõe atuar sempre da mesma maneira quando concorrem as mesmas circunstâncias, já que cada pessoa é diferente). 13. Ainda reconhecendo o que seria uma atuação de justiça por minha parte, estou disposto a superá-la com a caridade quando creio que pode beneficiar ao outro. (A vida de família, em especial, seria enormemente dura se os pais atuassem com justiça total sempre. É necessário o carinho). 14. Reconheço os direitos de meu cônjuge. (Aparte do compromisso matrimonial, o cônjuge tem o direito a receber ajuda para melhorar durante toda a vida). 15. Reconheço os direitos dos outros membros da família. (Por exemplo: o direito à intimidade, o direito a participar, o direito a conviver com ordem, o direito a receber ajuda para melhorar). 16. Reconheço e vivo os direitos dos demais em meu lugar de trabalho, na cidade, em meu país). (Aqui aparecem outras virtudes como a honradez, a lealdade ou o patriotismo). 17. Reconheço o compromisso que adquiri com meus amigos. Reconheço que houve um pacto entre nós que devo cumprir. (Devo a meus amigos. Adquiri o compromisso de ajudar-lhes a melhorar durante toda a vida e de aprender deles). 18. Me informo adequadamente com o fim de saber quais são os direitos que devo respeitar, porque se referem ao direito natural. (Neste campo existem princípios absolutamente básicos: o direito a nascer, o direito a comer e a um teto, o direito a um trabalho digno ou o direito a adquirir e possuir bens). 19. Sei cumprir com minhas promessas, com os pactos e com os acordos que estabeleço. (Apesar de existir a possibilidade de estabelecer pactos ou acordos solenes mediante a assinatura de papéis frente a uma autoridade, não devemos desprezar a palavra dada). 10. Reconheço que opor-se, criticar por princípio ou censurar a outro é por si próprio uma falta de justiça.