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terça-feira, 3 de agosto de 2010
ORDEM

OBEDIÊNCIA

Descrição operativa (como funciona) Quem tem essa virtude aceita, assumindo como decisões próprias, as de quem tem e exerce a autoridade, contanto que não se oponham à justiça, e realiza com prontidão o decidido, atuando com empenho para interpretar fielmente a vontade de quem manda. A EDUCAÇÃO DA OBEDIÊNCIA 1. Consigo que as crianças obedeçam como consequência de haver-lhes mandado bem. (Quando são pequenos se trata de exigir-lhes no fazer, mandando uma coisa de cada vez. Quando vão crescendo, haverá que dar explicações). 2. Ensino às crianças a reconhecer as diferentes autoridades que devem obedecer. (As autoridades são variadas. Por exemplo: os pais, os professores, os guardas de trânsito, um irmão mais velho na ausência dos pais, etc.). 3. Tento dar uma informação muito clara aos pequenos com o fim de que saibam exatamente o que têm que fazer. (Entre as muitas coisas que "explicam" a desobediência, está o fato de as crianças realmente não saberem o que esperamos delas. Se trata de dar esta informação concreta e clara, e mandar uma coisa de cada vez). 4. Com os filhos/alunos a partir dos dez anos, tento explicar alguns dos motivos que existem para cumprir com o mandato. (Se trata de evitar um cumprimento rotineiro sem pensar nos desejos reais da autoridade). 5. Raciocino com os adolescentes para que não tentem buscar desculpas ou passar a responsabilidade de cumprir a outra pessoa. (É bom reconhecer que muitas coisas que mandamos aos adolescentes não são agradáveis e que lhes custa um esforço importante cumprir. Ordenar o dormitório pode parecer muito importante para a mãe de família e, em troca, não tem nenhuma importância para algum filho). 6. Explico aos adolescentes a falta de justiça que supõe dizer que vamos cumprir e, a seguir, não cumprir. (Esta atuação é especialmente prejudicial, já que dois erros: o não cumprir, mas, também, falsificar a situação de tal maneira que não é possível buscar outra solução). 7. Explico aos jovens o que significa a responsabilidade pessoal, de tal maneira que se não vai cumprir, sabe que deve indicá-lo à autoridade competente. (Sobretudo se trata de evitar que vão se formando grupos de pressão para defenderem-se mutuamente). 8. Ajudo aos jovens a reconhecer às pessoas que, de fato, estão obedecendo. (Mesmo que digam que a obediência vai contra sua liberdade, estarão obedecendo ao treinador ou à turma, ou ao líder de uma manifestação popular). 9. Tento não insistir em condutas secundárias, com o fim de poder colocar maior empenho nos temas de especial relevância para a idade correspondente. (Seguramente se tratará de buscar obediência naquelas coisas que podem produzir um excesso de perigo físico ou moral em primeiro lugar). 10. Se tenho que utilizar castigos em algum momento, tento conseguir que sejam o mais educativos possível. (Neste sentido o castigo físico costuma ser interpretado como vingança por parte dos filhos, e o mesmo ocorre com castigos do tipo: "duas semanas sem sair de casa", ou "uma semana sem tevê"; ou 'lhe cortaremos a mesada semanal': Ou seja, se trata de raciocinar, explicar ou insistir com firmeza. Haveria que evitar a violência física ou verbal). A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A OBEDIÊNCIA 11. Entendo que é necessário contar com autoridades e portanto é necessário obedecer durante toda a vida. (Isto ficará claro se reconhecemos que se trata de obedecer em todas aquelas coisas em que não somos autoridades nós mesmos. Também, se reconhecemos que uma autoridade é uma pessoa que defende e protege competentemente valores que outros compartilham). 12. Aceito as decisões que tomam as autoridades que influem sobre mim contanto que não vão contra a justiça. (A obediência é relacional. Se reconheço que existe uma pessoa que tem uma função especial de cuidar de algum valor que eu aceito, o melhor que posso fazer é obedecer - no trabalho, em uma associação, em uma paróquia ). 13. Tento interpretar a vontade de quem manda. (A obediência real não é simplesmente cumprir ao pé da letra a lei ou o mandato. Também significa captar o sentido do que foi mandado com o fim de realizar a ação com a máxima qualidade). 14. Quando recebo uma ordem tento cumprir com a máxima prontidão sem buscar desculpas para adiar o assunto. (É fácil inventar motivos para não cumprir com aqueles mandatos que custam um especial esforço, ou que são desagradáveis. Se trata de tentar detectar aqueles momentos em que tendemos a auto-enganar-nos). 15. Tento cumprir com o que as autoridades me mandam assumindo o mandato positivamente em meu interior. (É uma obediência muito pobre aquela onde se cumpre exteriormente mas com uma rebeldia interior). 16. Tento obedecer a todas aquelas pessoas que têm autoridade real sobre mim. (É fácil terminar obedecendo apenas àquelas pessoas com quem nos simpatizamos, que nos são simpáticas). 17. Reconheço que as pessoas que têm autoridade em função de valores materiais, a perdem quando deixam de ser competentes. (Seria insensato obedecer a um motorista que se mostra mau condutor ou a uma pessoa que não frequenta a montanha quanto às medidas de segurança ao se fazer uma escalada). 18. Reflito sobre os valores imateriais que quero viver, e a seguir, busco autoridades para ajudar-me no caminho. (Sempre necessitaremos recorrer a alguma pessoa competente, com o fim de melhorar em nossa vida de fé, em questões de apreciação cultural ou em como viver nossas relações com os demais adequadamente). 19. Me dou conta de que em uma sociedade permissiva quase o único valor é o bem estar material e, portanto, outros valores tendem a ser ridicularizados. (Certamente esta é uma das causas mais relevantes da pouca atenção e aceitação que recebe a obediência na atualidade). 20. Entendo que obedecer à autoridade legítima é tanto como obedecer a Deus, contanto que não se oponha à justiça e à verdade. (O fato de obedecer às autoridades depende em grande medida de que saibamos localizar às autênticas autoridades). Como proceder à auto-avaliação No texto encontram-se uma série de afirmações para reflexão, divididas em duas partes: 1) o grau em que se está vivendo a virtude pessoalmente . 2) o grau em que se está educando aos alunos ou aos filhos na mesma virtude. Com respeito a cada afirmação, situe a conduta e o esforço próprio de acordo com a escala: 5. Estou totalmente de acordo com a afirmação. Reflete minha situação pessoal. 4. A afirmação reflete minha situação em grande parte mas com alguma reserva. 3. A afirmação reflete minha situação em parte: Penso "em parte sim e em parte não". 2. A afirmação realmente não reflete minha situação ainda que seja possível que haja algo. 1. Não creio que a afirmação reflete minha situação pessoal em nada. Não me identifico com ela. Podem-se comentar as reflexões próprias com o cônjuge ou com algum companheiro e assim chegar a estabelecer possíveis aspectos prioritários de atenção no desenvolvimento da virtude a título pessoal ou com respeito à educação dos filhos ou dos alunos. É provável que se descubram muitas possibilidades de melhoria, mas trata-se de selecionar nada mais que uma ou duas, com a finalidade de tentar conseguir a melhora desejada. As reflexões apresentadas não esgotam o tema, mas dão um ponto de partida para uma auto-avaliação. Extraído do livro "Auto-avaliação das virtudes humanas", de David Isaacs.
JUSTIÇA

Descrição operativa (como funciona) Quem tem a virtude da Justiça esforça-se continuamente para dar aos demais o que lhes é devido, de acordo com o cumprimento de seus deveres e de acordo com seus direitos - como pessoas (à vida, aos bens culturais e morais, aos bens materiais), como pais, como filhos, como cidadãos, como profissionais, como governantes, etc. A EDUCAÇÃO DA JUSTIÇA 1. Ensino às crianças a estabelecer um acordo com um irmão ou com um colega e a seguir cumpri-lo. (Antes de começar a reconhecer o que é o direito natural, quais são os direitos das pessoas segundo sua condição, a criança pode aprender a cumprir com justiça em pequenos pactos que estabelece). 2. Ensino aos pequenos a cumprir com as regras de jogo estabelecidas. (Ainda que as regras de jogo estejam estabelecidas sobre a ideia de que todos devem ser tratados da mesma maneira - isto é o igualitarismo -, convém que as crianças aprendam a cumprir, já que a convivência entre as pessoas requer regras). 3. Ajudo às crianças a respeitar a propriedade alheia: não roubar, não quebrar ou não sujar. (Quando as crianças são pequenas, não dispõem de um conceito abstrato do que é a justiça. Portanto, cumprirão porque os educadores estão exigindo determinadas condutas). 4. Ajudo às crianças a reconhecer determinadas necessidades e direitos dos demais. (Respeitar momentos de silêncio, não interromper, bater na porta antes de entrar). 5. Converso mais com os filhos/alunos de 9 a 13 anos, com o fim de que comecem a entender o que é justo e o que é injusto em diferentes circunstâncias. (As crianças destas idades estão muito centradas nas regras do jogo como maneira de entender a justiça. Entretanto, podem começar a compreender algumas situações). 6. Dou-lhes informação com o fim de que conheçam alguns dos motivos para atuar em justiça com os demais. (Convirá indicar que condutas se esperam de um aluno para mostrar respeito para com os professores ou que conduta mostra respeito para com sua mãe, etc.). 7. Converso com os filhos/alunos com o fim de que reconheçam que a justiça exige saber retificar e reparar. (Não se trata unicamente de aprender a dizer uma frase feita - "sinto muito" - por exemplo, mas de reconhecer o dano que se fez). 8. Consigo que os alunos/filhos estabeleçam acordos em equipe e que cada membro cumpra com o combinado. (O trabalho em equipe é um procedimento excelente para demonstrar a necessidade de cumprir com deveres que estão relacionados com acordos ou pactos). 9. Consigo que os jovens participem na formulação da regras do jogo necessárias para a convivência familiar ou para a convivência no colégio. (Se os jovens tiverem a oportunidade de participar no processo de confecção destas regras, vão entender melhor sua importância e estarão mais motivados a cumprir com elas). 10. Ensino aos jovens o que é a lei civil e como podem comportar-se como pessoas responsáveis. Além disso lhes ensino o que é a lei natural. (Necessitam desta informação. Se não a damos, é duvidoso que eles vão encontrá-la por sua própria conta). A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A JUSTIÇA 11. Reconheço os direitos das pessoas com as quais me relaciono. (A justiça se baseia nos direitos e nos deveres das pessoas. Cada pessoa necessita receber o que lhe é devido: o cônjuge, o filho, o aluno, o professor, o pai, a autoridade local, etc.). 12. Tento conhecer cada situação com objetividade com o fim de adotar a atuação mais justa em cada caso. (A justiça não supõe atuar sempre da mesma maneira quando concorrem as mesmas circunstâncias, já que cada pessoa é diferente). 13. Ainda reconhecendo o que seria uma atuação de justiça por minha parte, estou disposto a superá-la com a caridade quando creio que pode beneficiar ao outro. (A vida de família, em especial, seria enormemente dura se os pais atuassem com justiça total sempre. É necessário o carinho). 14. Reconheço os direitos de meu cônjuge. (Aparte do compromisso matrimonial, o cônjuge tem o direito a receber ajuda para melhorar durante toda a vida). 15. Reconheço os direitos dos outros membros da família. (Por exemplo: o direito à intimidade, o direito a participar, o direito a conviver com ordem, o direito a receber ajuda para melhorar). 16. Reconheço e vivo os direitos dos demais em meu lugar de trabalho, na cidade, em meu país). (Aqui aparecem outras virtudes como a honradez, a lealdade ou o patriotismo). 17. Reconheço o compromisso que adquiri com meus amigos. Reconheço que houve um pacto entre nós que devo cumprir. (Devo a meus amigos. Adquiri o compromisso de ajudar-lhes a melhorar durante toda a vida e de aprender deles). 18. Me informo adequadamente com o fim de saber quais são os direitos que devo respeitar, porque se referem ao direito natural. (Neste campo existem princípios absolutamente básicos: o direito a nascer, o direito a comer e a um teto, o direito a um trabalho digno ou o direito a adquirir e possuir bens). 19. Sei cumprir com minhas promessas, com os pactos e com os acordos que estabeleço. (Apesar de existir a possibilidade de estabelecer pactos ou acordos solenes mediante a assinatura de papéis frente a uma autoridade, não devemos desprezar a palavra dada). 10. Reconheço que opor-se, criticar por princípio ou censurar a outro é por si próprio uma falta de justiça.
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