quarta-feira, 12 de agosto de 2009

JOGOS DE RUA







Quem morou numa cidade do interior, ou numa época mais tranquila viveu em São Gabriel e cidades vizinhas, certamente "brincou na rua". "Brincar na rua" era referência para uma infinidade de atividades realizadas ao ar livre, nas ruas e praças, que serviam de espaço lúdico para as crianças (e as vezes para os adultos).



Andei de bicicleta, joguei futebol, joguei vôlei, joguei taco, joguei queimada, brinquei de esconde-esconde, pega-pega, rodei pião, empinei pipa, joguei "bafo" e mais uma infinidade de atividades. As crianças menores, divertiam-se com brincadeiras de roda, pular corda, passa-anel, e outras atividades. Tudo na rua onde moro, General Mallet.
Jogos de Rua Jogo de Tacos Pega-Pega por Equipes Queimada de Campo Pião Panela Pipas e Papagaios Tico Tico Fuzilado Cinco Marias Bolinha de Gude Cama de Gato. Hoje em dia, por limitações , dificilmente encontraremos crianças jogando qualquer coisa na via pública. A violência, o trânsito, a falta de camaradagem entre vizinhos impede a utilização do espaço público para a diversão. Hoje, as ruas são dos carros, postes, ladrões, camelôs ...O bom e velho cabo-de-guerra...Alguns destes jogos podem ainda ser revividos, nos clubes, acampamentos, sítios, áreas comuns de prédios, em espaços privados portanto, que estão substituindo os espaços públicos, nas escolas.Desnecessário relatar o que é "pega-pega" ou "esconde-esconde". Porém poucas crianças ainda sabem o que é um "jogo de taco".
Jogos de Rua
Jogo de Tacos
Pega-Pega por Equipes
Queimada de Campo
Pião
Panela
Pipas e Papagaios
Tico Tico Fuzilado
Cinco Marias
Bolinha de Gude
Cama de Gato






Curti muito a infância de meus filhos, jogando desde bolitas, andando de patins, patinetes, pernas de pau, participando de jogos, gincanas ... apostando que eles cresceriam adolescentes felizes. E ... olha que eu não errei!!! Quantas crianças cobertas de recursos materiais e carentes de afeto! Quantos pais narcisistas, mais preocupados consigo próprios do que com a vida daqueles que Deus lhes confiou!
O pai e a mãe conscientes, portanto, dos fatores espirituais, se tornarão os melhores anjos e guias para seus filhos, pois saberão detectar através do conhecimento que possuem, se seus filhos estão sendo vítimas de espíritos vingativos, buscando sempre que necessário a terapia espírita. Através dela, o espírito infeliz poderá receber os benefícios do esclarecimento, tendo a oportunidade de corrigir a sua rota evolutiva e desistir da vingança que não lhe traz nenhum bem. Caso não se conscientize, o processo de obsessão, que será amenizado pelos mentores espirituais, irá se encerrar na fase adulta, quando a criança receber o antigo inimigo como filho, diluindo todo ódio e rancor que causou através do amor ( Miranda, 2002).