As Verdadeiras Correntes por: Tiago Pacheco de Moura
Quero tirar minhas correntes,
ter o nó das minhas mãos desatados,
sair desta escravidão que nos une,
apenas por não termos tentado,
Tentado não só tirar o nó e as correntes,
mas se possível cortar as mãos,
para que não vivamos amarrados neste nó
medíocre que não quer ser desatado,
vivamos sim mas sem este nó que nos faz bitolados,
amarram também nossos cérebros,
nos batizam como homens e nos amarram como animais,
vivamos então assim como animais batizados,
que vivem e morrem sem ter fome nem vontade de ter lutado.
Quero tirar minhas correntes,
ter o nó das minhas mãos desatados,
sair desta escravidão que nos une,
apenas por não termos tentado,
Tentado não só tirar o nó e as correntes,
mas se possível cortar as mãos,
para que não vivamos amarrados neste nó
medíocre que não quer ser desatado,
vivamos sim mas sem este nó que nos faz bitolados,
amarram também nossos cérebros,
nos batizam como homens e nos amarram como animais,
vivamos então assim como animais batizados,
que vivem e morrem sem ter fome nem vontade de ter lutado.