quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Mundo que se Diz Cristão e suas leis não Cristãs






O Verbo que se fez carne e veio habitar entre nós, nos trouxe tantas e tantas orientações e maneiras de bem viver a vida. “Amai a Deus em primeiro lugar e ao teu próximo como a ti mesmo.” Mas é isso parte do mundo que se diz Cristão faz?
O mundo chamado Cristão se inicia e sua expansão se dá através da Fé, mas será que hoje no brotar do terceiro milênio, o Mundo Ocidental pode se dizer cristão?
É claro que não podemos omitir os erros dos primeiros Cristãos, quando muitas vezes usaram da força e do poder que lhes eram “concedidos,” ou que eles “tomavam” para si. No entanto da mesma forma não podemos esquecer das possibilidades que nos foram proporcionadas em conseqüência deste mesmo poder; se não fosse por ele, talvez hoje não tivéssemos a fé cristã tão significativamente representada no mundo ocidental.
Portanto não devemos lembrar somente dos erros da Igreja Cristã Imperial, mas também das suas virtudes. Contudo isso não é o que ocorre, o sol nasce todos os dias, no entanto não são todos os Cristãos que estão ali para apreciá-lo e agradecer a Deus por esta maravilha e talvez essência da Vida. Como querer cobrar que lembremos das boas obras… é muito mais fácil lembrar das tempestades do que do sol…
Seguindo o mesmo pensamento, nós só nos lembramos da luz quando não a temos, só lembramos de coisas que estão sempre ao nosso dispor quando elas nos faltam inesperadamente. Assim ocorre também no mundo ocidental que se diz cristão, mas infelizmente está longe de ter este mérito. Eu posso dizer mérito sem medo de errar, basta estudar, ainda que com reservas e distância da fé, e não acharemos nem só um item que contrarie o bom senso, a transparência, e a facilidade de vida que o cristianismo propicia a quem o vive, e se todos o fizessem é evidente que o mundo seria outro.
Temos no planeta apenas 33% de cristãos, incluindo os católicos e os inicialmente chamados protestantes, estes em geral se subdividiram em milhares de denominações. Começando com os luteranos (os mais justificados pela separação) os anglicanos e tantas outras denominações que vieram se subdividindo e que até hoje continuam se separando, mas acredito que isto um dia deverá cessar, e o contrário poderá ocorrer se reunificando como acho que é a vontade do Mestre e Pai desta Fé. Jesus Cristo disse: “que todos sejam um só para que o mundo creia que tu me enviaste”. Transcrevo a citação completa: “para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti, para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,21).
Mas enquanto isto não ocorre devemos observar o antagonismo das filosofias e doutrinas que foram infelizmente adaptando a fé ao seu modo de pensar, e ao meu ver, erroneamente. Alguns acham que devem contemporizar os Princípios Cristãos como se as leis de Deus fossem cíclicas e pudessem ser “atualizadas.” Isso realmente é engraçado, para não dizer catastrófico. Interessante como os mesmo que criticam a fé Originária Cristã são os que, muitas vezes, se afastam dela. Vamos dar alguns exemplos de atitudes não cristãs, utilizadas pelos regimes de paises que se dizem Cristãos.
Pena de morte (cadeira elétrica e outras formas de “crucificação”), legalização do aborto, capitalismo selvagem, matar através da guerra, submeter outros povos ao seu bel prazer e poder e outras situações de libertinagem e oficialização de “coisas” muito distantes da doutrina cristã e que são absolutamente proibidas por Jesus e seus discípulos, ocorrem no lado do “Mundo Cristão.”
Os países que foram precursores nestas práticas de libertinagem, têm em sua predominância a fé evangélica e/ou católica, mas parece que esqueceram das leis mais importantes. As leis de Deus.
Às vezes fico pensando… será que os dirigentes destas nações, apesar de baterem no peito para dizer que são cristãos, dirigem mesmo os seus países? Ou será que eles não são cristãos coisa nenhuma?
Não vou mostrar as bases bíblicas para não dar margens a discussões não cabíveis, esta é apenas uma crítica pessoal que faço para demonstrar que todos cometemos erros em algum período de nossa história e isso ocorre mesmo na contemporaneidade.





Abraços do Benito Pepe





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