Algumas pessoas chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado, mas é exatamente o oposto. Para mim, que o amor se manifesta, a virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construido, inventado e modificado, o amor está em movimento eterno, em velocidade infinita, o amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine? Minha respota? O amor é o desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre o desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com inicio, meio e fim. Não, não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espirito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O amor brilha, como uma aurora colorida e misteriosa, como um crespúsculo inundado de beleza e despedida, o amor grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor, se estivermos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço, e é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor a navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita, ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
Marcadores
Alfabetização
(48)
Alfabeto
(16)
Amigos
(19)
Arte e Diversão
(9)
Atualidades
(6)
Biografias
(9)
Brincadeiras
(32)
Calendários
(2)
Charges
(26)
Ciências/Ecologia/Meio Ambiente/Educação Ambiental
(1)
Clássicos
(9)
Contos Infantis
(12)
Criatividades
(2)
Crônicas/Textos
(227)
Culinária/Receitas
(17)
Cultura Brasileira
(10)
DATAS COMEMORATIVAS
(3)
DEVOCIONAIS
(1)
Dicas/Curiosidades
(12)
Educação
(24)
Educação de Jovens e Adultos - EJA
(2)
ESPORTE/EDUCAÇÃO FÍSICA
(24)
Fábulas
(11)
Família
(36)
FRASES/ PENSAMENTOS
(55)
GIFS
(4)
His
(1)
História
(5)
Historinhas Infantis
(38)
Histotinhas Infantis
(1)
Ideias/Dicas/Curiosidades
(3)
Imagens para atividades escolares/projetos
(18)
IMAGENS PARA DECOUPAGE
(1)
Matemática
(2)
Mensagens de Reflexão
(35)
Minha mãe
(1)
Música e Canto
(2)
Notícias
(1)
Numeros/Numerais/Quantidades
(10)
ORAÇÕES
(3)
Piadinhas
(4)
Poemas/Poesias
(47)
POLÍTICA
(4)
Projetos
(110)
Recordações
(1)
Religião
(25)
Reportagens
(52)
SAÚDE
(8)
SCRAPS
(1)
SIMILARES
(1)
Sugestões de bloggs
(7)
Sugestões de Livros e Filmes
(7)
TEXTOS ESCRITOS POR CRIANÇAS
(3)
TEXTOS INFANTIS
(3)
Textos Motivacionais/Auto Estima
(144)
Valores/Virtudes
(26)