quinta-feira, 3 de junho de 2010

BRINCADEIRAS INFANTIS



Brincadeiras infantis




Algumas brincadeiras parecem ser eternas. Passadas de geração para geração pelos pais, avós e professores, as crianças brincam desde a amarelinha ao pião. Entretanto estas brincadeiras estão cada vez mais escassas sendo substituídas por brinquedos caros que surgem numa rapidez incrível. Estas brincadeiras parecem existir apenas para as crianças do jardim de infância, já que são trabalhadas pelos professores, mas quando chegam à primeira série em diante, não vemos mais as crianças brincando, na hora do intervalo, de cinco marias, ou corda, ou amarelinha. Vemos estas crianças com brinquedos caros como barbies.






O problema é que na maioria das escolas não existe um professor específico para recreação, apenas para educação física. Se houvesse recreação, elas poderiam resgatar esta brincadeiras do fundo do baú, que são muito gostosas e que ajudam tanto a desenvolver várias áreas do corpo.






O pular corda, a amarelinha, o pique-esconde ajudam no condicionamento físico, diferentemente das brincadeiras de hoje onde as crianças não saem do lugar com seus bonecos estáticos.






O que mais nos entristece é ver as crianças principalmente as meninas, ficando moças antes do tempo. Elas parecem sentir vergonha de brincar de roda, cantar ciranda, cirandinha, carangueijo peixe é, bem como outras cantigas de roda.






A marca da precocidade é vista na forma de se vestir, nos saltos altos das sandálias, na maquiagem carregada no rosto. Parecem não ter pais para orientar e dizer que ainda não chegou a hora. Ah! Como era gostoso, antigamente, a nossa ansiedade de fazer as unhas, pela primeira vez, para a festa de quinze anos. De ir às festas, de colocar salto alto, de pôr uma maquiagem só quando completasse quinze anos. É certo que os tempos mudaram, mas o exagero está tornando nossas crianças adultas tão precoces que muitas vezes você olha para a filha e pensa que é irmã da mãe.






Mas o que será que aconteceu? Porque será que estas brincadeiras ficaram esquecidas no tempo? Existem algumas explicações para isto, mas nenhuma delas servem como desculpas para não tentar resgatar estas brincadeiras tão legais.






Com a chegada dos vídeo-games e computadores tudo mudou. As crianças tornaram-se sedentárias e acomodadas. Não têm o pique das crianças de antigamente e nem daquelas das camadas mais pobres que não possuem o mesmo luxo. Outro problema é que as cidades cresceram, ficaram violentes, o trânsito se intensificou. Hoje quase não vemos crianças brincando soltas nas ruas, a não ser nas cidades de interior ou nos bairros da periferia.


De qualquer forma nunca é tarde para tentar brincar ou no play-ground, ou num sítio num final de semana, o jeito é se virar, mas não deixar estas brincadeiras desaparecerem. Vamos ver aqui algumas destas brincadeiras.






Elefantinho colorido






As crianças ficam em roda euma delas fala:


__ Elefante colorido!


Os outros perguntam:


__ De que cor ele é?


A criança deverá escolher uma cor e as outras deverão tocar em algo que tenha esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo.










Caixinha de surpresas






Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.


Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.










Batata quente










Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a seguinte canção:


__ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!


Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.






Formando grupos






As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.






Estátua






Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:


“A casinha da vovó,


cercadinha de cipó,


o café tá demorando,


com certeza não tem pó!


Brasil! 2000!


Quem mexer saiu!”.


Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?






Cinco Marias






Pega-se cinco pedrinhas ou cinco saquinhos com areia dentro. Uma criança joga um saquinho para cima e tenta pegar as que estão no chão antes que o saquinho que foi jogado para cima caia.










Carrinho de mão






Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada. Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que chegar primeiro.






Peixinhos e tubarões






Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.






Tico-tico fuzilado






Cada crianças deverá ter uma latinha. De um lado ficam as crianças e do outro as latinhas. Cada criança deverá jogar a bola, que poderá ser de meia ou de tênis, nas latinhas tentando acertar. Se a sua latinha for atingida você deverá correr para pegá-la antes que joguem a bola novamente. Se não conseguir será fuzilado, ou seja, deverá ficar de pé e escolher uma parte do seu corpo para que o colega acerte o local indicado. Se for fuzilado três vezes sai da brincadeira.






Ceguinho






Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.


Senhor caçador


As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:


“Senhor caçador,


preste bem atenção!


Não vá se enganar,


Quando o galo cantar!


Canta, galo!”


Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.


Alfândega


A criança diz a regra como por exemplo: só passa se for algo que voa. Se alguém falar vaca, não passa. Quem fez a regra diz se passa ou não passa. A finalidade é descobrir a regra.


MAMÃE POSSO IR?


Uma criança é escolhida para ser a mãe e as outras serão filhas.


De uma distância é estabelecido o seguinte diálogo:






- Mamãe, posso ir?


- Pode


- Quantos passos?


- Três de elefante.






Dá três grandes passos em direção à mãe.


Outra criança repete.






- Mamãe, posso ir?


- Pode.


- Quantos passos?


- Dois de cabrito.






Dá dois passos médios em direção à mãe.






- Mamãe, posso ir?


- Pode.


- Quantos passos?


- Quatro de formiga.






Quatro passos diminuídos à frente.






A primeira das filhas que atingir a mãe assume o posto.


FONTE


Brinquedoteca da USP


Bente que bente ó frade!


Uma criança, o líder, trava o diálogo com os companheiros:






Líder:


-Bente que bente ó frade!


Todos:


-Frade! Líder:


-Na boca do forno!


Todos:


-Forno!


Líder:


-Tirar um bolo!


Todos:


-Bolo!


Líder:


-Tudo o que seu mestre mandar...


Todos:


-Faremos todos!


Líder:


-Se não fizer...


Todos:


Levaremos o bolo!






"mestre" distribui, tarefas aos demais:


apanhar uma pedra, uma flor, um palito de fósforo, caroço ou casca de manga, uma fruta, uma folha.






A complexidade da tarefa vai depender da idade dos participantes. Quem não conseguir executar a ordem, ou for o último a chegar, leva bolos (tapas na palma da mão).






O castigo é determinado pelo grupo:


o número de bolos e a força dada aos mesmos.


Estes podem ser de anjo (fraco), de pai (forte) ou de mãe (médio).


FONTE


Brinquedoteca da USP






A galinha e seus pintinhos


Entre os participantes, são escolhidos o gavião e a galinha, através de uma forma de seleção:


bater - pedrinha, tesoura - pedra - papel, etc.


As demais crianças são os pintinhos.


Forma-se uma coluna com um pintinho segurando o outro na altura da cintura, ficando a galinha à frente de todos.


Gavião fica solto, e o seu objetivo é capturar os pintinhos começando pela extremidade oposta à da galinha.


É determinado um tempo para a captura (2 minutos, ou uma contagem até 50, etc.)


A galinha deve proteger os pintinhos sejam deslocados para longe dele.


Depois do tempo determinado, as posições são revezadas: a galinha passa a ser o gavião, o gavião o último pintinho e o primeiro pintinho a nova galinha.


FONTE


Brinquedoteca da USP










Balança caixão


O "rei" senta-se no "trono".






O "serviço" apóia o rosto no seu colo; os outros formam uma fileira atrás do "servo" apoiando-se uns nas costas dos outros.






O último da coluna dá um tapa nas costas da pessoa da frente e vai se esconder.


Assim por diante até chegar a vez do "servo" o qual irá procurar a todos receitando:


"-Balança caixão Balança você Dá um tapa nas costas e vai se esconder".


FONTE


Brinquedoteca da US


Caça Bandeira, Bandeira, Rouba Bandeira, Bimbarra.






As crianças são divididas em dois grupos de igual número.


No campo, dividido também em dois, são plantadas duas bandeiras (de cada lado).


Cada grupo deve tentar roubar a bandeira do lado oposto, sem ser tocado pelos jogadores daquele lado.


Se for tocado fica preso.


O lado que tiver mais meninos presos perde e o outro partido consegue finalmente roubar a bandeira.


FONTE


Brinquedoteca da USP


Cabra cega?!


- Cabra cega?!


- Senhor


- De onde vieste?


- De trás da serra


- Que trouxeste?


- Um saquinho de farinha


- Dá-me um bocadinho


- Não chega p’ra mim mais minha velha.


As crianças todas tentam beliscar o saquinho de farinha que a cabra-cega, de olhos vendados, no meio da roda, tem em uma das mãos; e ela tenta agarrar as que lhe aproximam.


A que se deixa prender, ou tocar, passa a ser cabra-cega e o brinquedo (brincadeira) recomeça.


FONTE Brinquedoteca da USP


















Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/simaiapsicopedagoga