segunda-feira, 7 de junho de 2010

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O DESPERTAR SO ESPÍRITO CRÍTICO, DA SENSIBILIDADE E DA EXPERIÊNCIA HUMANA, NAS SÉRIES INICIAIS.

TÍTULO: A importância da leitura para o despertar do espírito crítico, da sensibilidade e da experiência humana, nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.



RESUMO: Partindo da realidade dos educandos em relação ao processo ensino e aprendizagem, é necessário repensarmos na educação do futuro não apenas como informação, mas como formação do conhecimento. Elaborar este artigo, com a intenção de formarmos sujeitos do conhecimento despertando nos alunos o prazer pela leitura, é imprescindível. São essenciais, em todas as áreas do conhecimento, a leitura e a compreensão para a aprendizagem, pois a aprendizagem devidamente organizada é fator de desenvolvimento.






Palavras-chave: Leitura, despertar a leitura, formação de alunos leitores.










INTRODUÇÃO: No trabalho desenvolvido, no terceiro ano, séries iniciais da Escola ... resultou o presente artigo, onde se destaca a importância e a necessidade de despertar o gosto pela leitura nas séries iniciais. O sujeito capaz de fazer uma leitura do mundo que o cerca é um leitor crítico que tem por objetivo aguçar o gosto pela leitura, promovendo as bases para a construção de uma sociedade de leitores, através da estratégia de mobilização e preparação para o prazer e a necessidade de ler. A partir de campanha de ações desenvolvidas , criando o hábito da leitura, ensinando a criança a interpretar o que ouve, respondendo de maneira lógica ao que lhe é perguntado e desenvolvendo o pensamento lógico e sua expressão são estratégias que deverão ser trabalhadas. A observação do cotidiano escolar demonstra que há uma grande dificuldade no processo de ensino e de aprendizagem da leitura.


Este artigo servirá como ponto de partida para o melhor desenvolvimento da linguagem, leitura, compreensão e interpretação, através de uma verbais e sugestão de experiências vividas, visando incentivar o hábito da leitura entre alunos e professores, na busca de promover o incentivo a leitura e querendo ampliar, qualificar e aprimorar o acervo, capacitando formadores de leituras e aumentando o atendimento da sala de leitura.










REVISÃO DE LITERATURA/REFERENCIAL TEÓRICO:






Ler é essencial, é estimulante. Nada desenvolve mais a capacidade verbal que a leitura de livros. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. Como um fator de suporte a compreensão e interpretação de mundo, bem como de expressão oral e escrita, necessárias a sua formação intelectual, social e cultural, superando assim as dificuldades de aprendizagem e resolução de problemas, desta maneira é como a leitura é vista. É na leitura, escrita e reescrita de textos significativos, que ocorre a apreensão dos alunos das normas convencionais.


Apesar das inovações tecnológicas, é sempre com renovado anseio e deleite que nos dispomos a ouvir uma história, pois o saber remonta a passados longínquos.


Todos nós, adultos e crianças sabemos do prazer que é sentar em roda e ouvir uma gostosa história, além de traduzir-se em um elemento facilitador do processo de socialização (a roda, ouvir a história, comentar a história, recontar a história ...), por intermédio do qual se aprende o senso de coletividade, a expressar-se, ouvindo o outro, a falar. O sorriso, a alegria de uma criança que lê ouve estórias e brinca, compensa a luta que possamos ter, para que aquele sorriso e aquela alegria existam. E reforça ainda, a certeza íntima que estamos abrindo novos horizontes e possibilidades para centenas de crianças através da leitura.


O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto. Ajudando o professor a trabalhar melhor a compreensão do mundo que cerca o aluno e com mais clareza a leitura e, principalmente, esclarecendo alguns pressupostos teóricos de sua formação facilita sua aprendizagem objetiva através da sugestão de um plano de trabalho e de atividades. Fornecer, também, subsídios para avaliação, assim como sugerir alternativas de ampliação, adaptação dos conteúdos propostos na escola e atualização da informação ao professor, como: bibliografias básicas, leituras suplementares, sugestões de interdisciplinaridade, assim como a inserção em temas transversais tão necessários em uma cultura pluralista e diversa como a nossa cultura brasileira.


No processo de compreensão de um texto, o leitor utiliza na leitura o conhecimento acumulado durante toda a sua vida.


Entende-se que a leitura é um dos caminhos de inserção no mundo e da satisfação de necessidades do ser humano. No entanto, muitos professores desconhecem a importância da leitura e da literatura mais especificamente por ignorar seu valor e/ou por falta de informação. A prática educativa com a literatura nas séries iniciais do ensino fundamental quase sempre se resume em textos repetitivos, seguidos por cópias e exercícios dirigidos e mecânicos, onde o espaço para reflexão e compreensão sobre si e sobre o mundo raramente encontra lugar. A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros.


A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto o autor indica tudo o que sabe a língua e características do gênero; onde o portador do sistema de escritas através da pratica de leitura permitirá fazer relações entre o texto que está lendo com outros que já foram lidos.


Não podemos nos referir à leitura como um ato mecânico sem a preocupação de buscar significados. Desse modo, é necessário que dentro do ambiente escolar o professor faça a mediação entre o trabalho e o aluno, para que assim sejam criadas situações onde o aluno seja capaz de realizar sua própria leitura, concordando ou discordando e ainda fazendo uma leitura crítica do que lhe foi apresentado.


Daí a importância em se propiciar a leitura e a literatura de modo a permitir ao aluno criar e recriar o universo de possibilidades que o texto literário oferece. Pode-se dizer que a escola tem a oportunidade de estimular o gosto pela leitura se consegue promover de maneira lúdica o encontro da criança com o trabalho.


Um leitor crítico não é apenas um decifrador de sinais, mas sim aquele que se coloca como co-enunciador, travando um diálogo com o escritor, sendo capaz de construir o universo textual e produtivo na medida em que refaz o percurso do autor, instituindo-se como sujeito do processo de ler.


Nesta concepção de leitura onde o leitor dialoga com o autor, a leitura torna-se uma atividade social de alcance político. Ao permitir a interação entre os indivíduos, a leitura não pode ser compreendida apenas como a decodificação de símbolos gráficos, mas sim como a leitura do mundo, que deve ser constituída de sujeitos capazes de compreender o mundo e nele atuar como cidadãos.


A importância da leitura e escrita de forma lúdica e investigante, na educação é o assunto de nossa pesquisa. Visando despertar o interesse pela leitura e as dificuldades dos educadores utilizando os mais variados recursos e aplicando metodologias inovadoras, é que propomos formas de melhoria na educação


A pessoa que lê paralelamente com o crescimento econômico e social de uma nação, depende em grande parte do grau de instrução de seu povo está contribuindo para o enriquecimento pessoal e para a sua compreensão do mundo. No final de cada leitura, de cada livro ficamos enriquecidos com novas experiências, novas idéias, novas pessoas, ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios.


A leitura e os livros têm hoje um novo significado. A tarefa do futuro é a educação permanente, ou melhor, a auto-educação permanente.


O processo de leitura é obtido através da interação com o meio, pois é sabido que existe a leitura do mundo e as leituras decodificadas, ambas importantes, pois o individuo pode despertar o hábito pela leitura através da vivencia, da interação, imaginação e fantasia presenciado-a no dia-a-dia.


O aluno leitor praticamente não fica preso apenas a um tipo de leitura e sim a todas, o que faz com que se destaque positivamente, ampliando os seus horizontes e levando-os a se questionar, contestar e procurar as respostas dos seus porquês.


Desenvolver no aluno a familiaridade com a linguagem, a escrita através da leitura de qualquer texto, numa quantidade tal que os faça gostarem e percebem a importância da leitura para vida.


A leitura informa e transforma nossos alunos em cidadãos com capacidade de pensar, de fazer do nosso país uma grande nação, tornando – os capazes de tomar grandes decisões.


Além de proporcionar na formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem a sua origem na prática de leitura, espaço de construção de intertextualidade e fonte de referências modalizadoras. A leitura por um lado nos fornece a matéria – prima para a escrita: o que escrever.


No decorrer do estágio, notou-se que houve mudanças na conscientização de alunos e dos docentes da escola. Desde já a escola tornou-se um ambiente mais agradável, incentivador do hábito da leitura dentro da escola, reforçando o papel escolar de ensino-aprendizagem.


A leitura exige novas habilidades e apresenta novos desafios à criança com relação ao seu conhecimento. Por isso, aprender a ler é uma tarefa complexa e difícil para todas as crianças, algumas têm mais dificuldades do que outras. A aprendizagem da leitura como um instrumento para obtenção de melhores condições de vida – a leitura é avaliada a favorecer e saber expressar, comunicar-se é a melhor forma de integrar-se ao meio da sociedade. Os primeiros passos do hábito de ler cabem a escola ensinar é importante incentivar a leitura desde pequenos assim tornará um ato prazeroso que poderá fazer parte de toda vida. Deve ser uma fonte de prazer de satisfação pessoal, conquista, de realização e valorização, que servirá de grande estímulo e motivação para que a criança goste da escola e de estudar, estudando aprenderá sobre as regras da língua. As crianças aprendem a ler, participando de atividades de uso da escrita junto a pessoas que dominam esse conhecimento. Aprendem quando se julgam capazes para isso e quando encontram finalidade na leitura. A escola deve partir do que a criança já sabe e fornecer-lhe material e atividade de qualidade para que essa criança futuramente seja um bom leitor. O papel do professor nos primeiros momentos da aprendizagem não se resume a transmitir conhecimentos, seu papel é o de criar. Levar a criança a perceber a importância da leitura no seu cotidiano, pois irá contribuir socialmente para que essa criança se desenvolva em todos os aspectos necessários de sua vida. É preciso recuperar na escola o estabelecimento de objetivos no ato de ler. As atividades de leitura precisam fazer sentido, ter função; ler o texto para compreendê-lo e não com o simples pretexto de utilizá-lo no estudo de questões gramaticais. O principal objetivo é a leitura, a compreensão do texto. Assim sendo, a escola necessita de um repensar sobre como o texto é trabalhado, pois a forma de encaminhamento, com objetivos definidos, contribuirá significativamente no processo de desenvolvimento e aprimoramento de estratégias do leitor iniciante.


É fundamental que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, ao mundo do faz-de-conta, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa. Existem várias formas de incentivar a criança a gostar de ler, bem como a criar o hábito de leitura. Ser um bom contador de histórias é uma dessas formas, pois as crianças se encantam com o professor, com a entonação de sua voz, os gestos que faz, as caras e bocas, os risos ou choros, enfim, tudo aquilo que traz emoção para o momento. E mais tarde tentam imitá-lo agindo da mesma forma.


Outra forma, considerável, de se incentivar a leitura é levar os alunos a fazerem uma visita semanal à biblioteca da escola, tendo estes o direito de livre escolha dos livros. É bom que o professor determine um tempo para ficarem no local.


O processo de ensino-aprendizagem tradicional não desenvolve as habilidades conjuntas de teoria e prática, pois a principal preocupação ainda centraliza-se na transmissão de conteúdos isolados da realidade social dos alunos. Através das aulas os alunos poderão investigar os problemas reais e os conflitos existentes na sociedade, integrando-se com a comunidade e contribuindo para a solução dos mesmos. Através de conversas nas reuniões entre pais e professores e constatado com a evolução das crianças quanto ao hábito de leitura e o prazer de ler em casa, já foi constatado.


A comunidade precisa visitar com mais frequência a escola para que haja uma mudança do tratamento dos professores para com os alunos.


A interação do mundo mágico da literatura infantil como o lúdico transforma a hora do conto num universo de fantasia, a imaginação é o passaporte fundamental desta viagem, como ouvir história e o brincar.


O interesse pela leitura tem permitido problematizar as questões metodológicas referentes às aulas nas séries iniciais, possibilitando assim, uma reflexão nos docentes para rever sua prática pedagógica na escola.


A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros.


A leitura é um processo no qual o leitor, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto percebe que o autor indica tudo o que sabe a língua e características do gênero, realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, onde o portador do sistema de escritas através da pratica de leitura permitirá fazer relações entre o texto que está lendo com outros que já foram lidos.


O processo de leitura é obtido através da interação com o meio, pois é sabido que existe a leitura do mundo e as leituras decodificadas, ambas importantes, pois o individuo pode despertar o hábito pela leitura através da vivencia, da interação, imaginação e fantasia presenciado-a no dia-a-dia.


O aluno leitor praticamente não fica preso apenas a um tipo de leitura e sim a todas, o que faz com que se destaque positivamente, ampliando os seus horizontes e levando-os a se questionar, contestar e procurar as respostas dos seus porquês.


Enfim, essa pratica informa e transforma nossos alunos em cidadãos com capacidade de pensar, tornando – os capazes de tomar grandes decisões, fazendo do nosso país uma grande nação, além de proporcionar na formação de escritores. A possibilidade de produzir textos eficazes tem a sua origem na prática de leitura, espaço de construção de intertextualidade e fonte de referências. A leitura por um lado nos fornece a matéria – prima para a escrita: o que escrever. A importância da leitura se torna consensual a partir do princípio de que alguém só adquire e desenvolve a habilidade de escrever se aprender a ler. São dois processos solidários: ninguém aprende a escrever bem se não for um bom leitor. A leitura também é uma condição essencial para que o aluno entenda um texto.


Se ele não tem o hábito de ler, não vai ter referenciais para entender o conteúdo daquilo que está escrito. É essa incapacidade de compreender os significados de um livro ou de um texto qualquer que compõe o quadro do analfabetismo funcional.


O leitor consegue ler o texto, mas não tem referenciais para compreender os significados dele. Uma outra conseqüência do hábito de ler é a abertura para o aprendizado. Para que o aluno aprenda, ele precisa ter a capacidade de compreender os ensinamentos do professor. Primeiro ocorre a apreensão das idéias, segundo a compreensão e a terceira fase é a aprendizagem em si.


A leitura está, pois, diretamente inserida nesse processo. Hoje, com outros meios de comunicação mais ágeis não há muita motivação para a leitura. Mas a escola pode mudar isso utilizando certas estratégias, uma das quais a de possibilitar de que o aluno tenha acesso a textos de boa qualidade literária que, sem dúvida, constituem um instrumento de prazer.


Ler é uma atividade prazerosa que deve ser levado em conta, quando ensina-se a ler. As crianças e os professores devem estar motivados para aprender e ensinar a ler. Os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por vezes, complicados, partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Os livros colocam-nos em outros tempos, outros lugares, outras culturas, situações e dilemas que nós nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos pensar. Alguns livros são simplesmente melhores que outros. Ler vale a pena, pois os autores podem proporcionar-nos aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida.


A leitura não deve ser somente para o prazer, mas promover a capacidade reflexiva e crítica, dando oportunidade dos alunos darem suas opiniões. Brincar com teatro, fantasias, buscando a representação dos textos lidos também é uma excelente forma de incentivar a leitura, pois o aluno percebe que para simular precisa ter um texto, uma história em mente.


A prova está que o teatro é uma forma prazerosa de se aprender, promove descontração e muita troca de conhecimentos. E não precisam fazer a representação apenas de histórias, mas de filmes, conteúdos de outras disciplinas, fatos do cotidiano.


Trabalhar com Literatura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma sociedade, porém a questiona e a transforma.


A imaginação da criança tem necessidade da complexidade narrativa e, suas preferências ligam-se à necessidade de encontrar respostas. Toda a proposta de trabalho deve ter presente a importância dos momentos livres para a criança brincar, estabelecer elos afetivos, necessários pra construir uma personalidade feliz e sadia.


A leitura é um processo de interação entre o leitor e o autor que se aproximam pelo texto, sendo assim é fundamental que a escola forneça condições para que o aluno-leitor vá adquirindo estratégias de processamento da informação adequada às condições de produção de leitura.


O professor precisa ler para que seus alunos possam ser envolvidos pelo texto, servindo de referencial para a turma. Ao trabalhar projetos que privilegiem a Literatura na escola, estamos promovendo a emancipação do saber. Os debates, a leitura crítica e comparativa de jornais, dramatizações, visitas a biblioteca, conversas com o autor do livro, são atividades para trabalhar o livro em sala, desenvolvendo no aluno a capacidade de pensar e crescer. Lembramos, porém, que a linguagem é um instrumento único e singular, que só o ser humano possui para comunicar-se com o mundo e que deve ser facilitada. Tradicionalmente, na instituição escolar, lê-se para aprender a ler, enquanto que no cotidiano a leitura é regida por outros objetivos, que conformam o comportamento do leitor e sua atitude frente ao texto. No dia-a-dia, uma pessoa pode ler para agir – ao ler uma placa, ou para sentir prazer – ao ler um gibi ou um romance, ou para informar-se – ao ler uma notícia de jornal. Essas leituras, guiadas por diferentes objetivos, produzem efeitos diferentes, que modificam a ação do leitor diante do texto. São essas práticas sociais que precisam ser vividas em nossas salas de aula.


O jovem e a criança precisam ser seduzidos para a leitura, desconsiderando neste processo qualquer artifício que possa tornar a leitura uma obrigação. Muitos estudos e pesquisas têm evidenciado a importância das atividades literárias diferenciadas no contexto educacional para o bom desempenho da criança. A utilização da literatura como recurso pedagógico pode ser enriquecida e potencializada pela qualidade das intervenções do educador.


A leitura e a escrita, caminham juntas para desenvolvimento da aprendizagem do leitor em suas séries iniciais. Pelos gêneros textuais possibilita-se ao aluno um rápido desenvolvimento em sua aprendizagem.


Assim, o educador preocupado com a formação do gosto pela leitura deve reservar espaços em que proponha atividades novas sem o compromisso de impor leituras e avaliar o educando. Trata-se de operacionalizar espaços na escola e na sala de aula onde a leitura por fruição-prazer possa ser vivenciada pelas crianças e jovens.


A leitura vem qualificar a ação pedagógica e ampliar os horizontes do mundo escolar, de maneira a formar alunos-leitores e, consequentemente, auxiliá-los no desenvolvimento das habilidades de fala e escrita, na formação de opiniões, na formação de sua identidade, na compreensão do mundo que os cerca e na expansão de seus horizontes de expectativas. O incentivo do adulto deve ser fundamental nesse processo, sendo o mediador entre a criança e o livro. A base para o processo de aprendizagem é a leitura, onde a pessoa amplia seu vocabulário, desenvolve a sua escrita e o hábito de ler, sendo papel do professor proporcionar aos alunos, situações de leitura, estimular o senso crítico no aluno.


A escola torna-se fator fundamental na aquisição do hábito da leitura e formação do leitor, pois mesmo com suas limitações, ela é o espaço destinado ao aprendizado da leitura. Tradicionalmente, na instituição escolar, lê-se para aprender a ler, enquanto que no cotidiano a leitura é regida por outros objetivos, que conformam o comportamento do leitor e sua atitude frente ao texto. Essas leituras, guiadas por diferentes objetivos, produzem efeitos diferentes, que modificam a ação do leitor diante do texto. Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. O professor precisa estar capacitado e preparado para provocar em sala de aula, a partir de leituras diversificadas, discussões que conduzam os alunos ao estabelecimento de elos com outras realidades, a leitura como prática social faz a diferença para aqueles que dominam, tornando-os distintos cultural e socialmente.


Estimular de forma adequada o processo da leitura e da escrita, caminhos essenciais para o despertar da cidadania, e para o ser humano, em sua busca de identidade e realização pessoal. O gosto pela leitura se constrói através de um longo processo onde sujeitos desejam encontrar nela uma possibilidade de interlocução com o mundo, onde professor é o agente fundamental na mediação entre alunos e material, um impulsionador e guia no sentido de um contato cada vez mais intenso e desafiador entre o leitor e a obra a ser lida. Não podemos esquecer que no ato da leitura estabelece-se uma relação entre leitor e autor, num processo de responsabilidade mútua de interação à distância.


Um dos caminhos para transformar as práticas de leitura na escola é investir na formação docente, uma vez que é através de uma base teórica sólida que uma prática consistente ocorre, sendo que estas teoria e prática precisam caminhar juntas nos cursos de formação de professores, do contrário qualquer mudança fica na superficialidade, impossibilitada de realmente acontecer na sala de aula.Leitura é conhecimento, e o conhecimento é um processo de construção em que o protagonista é o aluno. Um grande desafio: romper barreiras para melhor ensinar, visando, sobretudo, uma educação que permita ao aluno o exercício pleno de sua cidadania e o seu desenvolvimento como pessoa humana através do hábito de ler, não apenas como fonte de conhecimento, mas também como informação e prazer!










METODOLOGIA:










O professor é responsável pelo estímulo do aluno, assim, se o professor em sala de aula lê narrativas, poesias, músicas, entre outros textos, utiliza-se destas leituras para estimular seus alunos, dando-lhes oportunidade para desenvolver o gosto pela leitura, reconhecendo a função social da leitura e da


escrita na sociedade em que vive.


O tema escolhido para trabalhar no segundo trimestre de 2009 foi a importância da leitura para o despertar do espírito crítico, da sensibilidade e da experiência humana, nas Séries Iniciais. Na construção da Unidade de Aprendizagem foram levantadas questões foram categorizadas por mim, avaliadas pela coordenadora e professora regente da Escola ..., com o acompanhamento de minha tutora, que gostaríamos de ver respondidas sobre o assunto.


A metodologia que deve ser seguida no processo de ensino aprendizagem, é rever as técnicas e analisar qual a melhor maneira de levar o aluno a ingressar no mundo da leitura de maneira prazerosa.


A metodologia consiste em uma série de atividades relacionadas que abrangerão o trabalho de sensibilização à prática da leitura. Para tanto, delineiam-se algumas atividades: Todas as formas de desafios, exploração e expressão, devem estar presentes no dia-a-dia como: brincar, jogar, questionar, falar, dramatizar, cantar,desenhar, pintar, enroscar, recortar, esculpir, dobrar, alinhavar, empilhar, encaixar, comparar, organizar, classificar, pular corda, subir e descer, escrever, ouvir e contar histórias, pesquisa bibliográfica, uso de livros, revistas, projetos de leituras etc. Elaborar com a turma materiais de leitura como fichários, dicionário alfabético entre outros, e ajudá-los a desenvolver o gosto pela leitura. As várias atividades propostas podem ajudar no contexto educacional, se bem utilizadas a partir de um conto: o pintar; o desenhar no contexto da história; discutir sobre as partes da história que as crianças mais gostaram; trocar experiências a partir da história contada; adivinhar o que vai acontecer e/ou imaginar finais e situações diferentes; colar; usar massa de modelar; usar bexiga; barbante; construir objetos com sucata; elaborar textos; encenar uma peça teatral; utilizar papéis diversos; confeccionar novos materiais; trabalhar em grupo etc, podem contribuir para a formação de um ser criativo, crítico, imaginativo, companheiro e provavelmente leitor.






Nesse contexto, o professor deve proporcionar várias atividades inovadoras, procurando conhecer os gostos de seus alunos e a partir daí escolher um trabalho ou uma história que vá ao encontro das necessidades da criança, adaptando o seu vocabulário, despertando esse educando para o gosto, deixando-o se expressar. Acredita-se assim que a proposta de atividades variadas é de grande valor para o processo de construção da autonomia e desenvolvimento da criança em formação.










SUGESTÕES DE ATIVIDADES: A escolha metodológica foi utilizar uma estrutura elaborada com muito cuidado, baseada em pesquisa/ estudo e em experiências testadas em sala de aula.


. Leitura compartilhada com os alunos de obras referentes aos projetos em execução, solicitando que as crianças dessem um novo final ou início à história lida. Conhecendo vida e obra do autor, fizeram textos coletivos com a descrição dos personagens, considerando características físicas e psicológicas, como também fizeram estudos individuais e coletivos dos dados contidos nos livros, com sessões de explanação dos conteúdos evidenciados na obra. Fizeram releituras conjugando a linguagem (com recitais, sínteses) e a arte (com pinturas e esculturas) como forma de tornar mais concreta a aprendizagem:


Murais, trabalhos manuais, recorte e colagem, trabalhamos expressões fisionômicas, produção de texto coletivo, álbuns, labirintos, músicas, origami,


atividades com palavras, história muda, . sequências lógicas, atividades com cenas,imitando os animais, trabalhando com jornais e revistas, símbolos e legendas, brincadeiras folclóricas, confecção de meios de comunicação em papelão, rodas de Leitura improvisadas, viajamos pela obra de autores como Lygia Fagundes Telles, Drummond, Adélia Prado, Mário Quintana , Clarice Lispector, e muitos outros. Textos científicos, informativos, dos mais variados e instigantes assuntos, leitura criticada, concurso de poesias, poemas (servem para que percebam as diferenças entre a linguagem da prosa e a da poesia, observando o ritmo próprio do poema, mostrando-lhes que sua linguagem extrapola os limites da realidade, e mexe com nossos sentidos), dramatizações.


lendas, fábulas, mitos, paródias, frases de caminhões, piadinhas, enigmas, adivinhas, cantigas, parlendas, brincadeiras de rodas, dança, desafios, brincadeiras ritmadas.


Contos (trazem histórias completas, e permitem a percepção da mesma como um todo, num tempo menor de leitura, principalmente porque a atenção dos alunos é facilmente distraída), romances (lê-los em capítulos, sempre parando em uma parte que instigue a curiosidade deles pra saber o resto da história), teatro, pantomimas.hinos. Textos informativos impressos e literários.


“Textos” da vida cotidiana dos alunos: receitas, imagens em geral, propagandas, histórias em quadrinhos, charges, cantigas de roda. Utilização de diferentes linguagens ( corporal, musical, plástica e escrita), exercícios matemáticos, crônicas, dobraduras, encaixes, montagens, entrevistas, excursões, piqueniques, torneios, maratonas, projeção de slides. Uso de DVD, telões, documentários, filmes.


Deve-se levar em conta, na seleção dos textos: A adequação à faixa etária pretendida, a prontidão para absorver, apreciar determinados gêneros ou estruturas da língua de acordo com as necessidades psicológicas de cada fase de desenvolvimento e de acordo com os aspectos sociais dos envolvidos, estabelecer a relação entre essas necessidades psicológicas, sociais e os aspectos de forma e conteúdo das atividades. Relacionar o aprendizado do Português com outras disciplinas, na tentativa de ajudar o professor e o aluno a trabalharem com a multidisciplinaridade, lembrando sempre que ela é um processo interior, que acontece dentro do indivíduo e que o torna aberto ao novo e o faz integrar os conhecimentos das diversas disciplinas. E que a interdisciplinaridade é um processo exterior, que coloca os diferentes profissionais e respectivas áreas do conhecimento em interação para que, juntos estabeleçam projetos de ação conjuntos e os executem de acordo com as possibilidades do momento.


Prática da produção de textos, socialização, exercícios de Ciências.


experimentos, trabalhos com temas transversais, comentários da atualidade, dominós.






TÉCNICAS E RECURSOS:






Será dialética priorizando em todos os momentos o diálogo, pelo qual se fará uma retomada de conhecimentos já trazidos pelos alunos sendo desenvolvida através de: Trabalhos realizados em Pequenos e Grande Grupo, Ensino Individualizado, BINGO, Víspora ...


Este trabalho poderá ser realizado em qualquer área do conhecimento de forma sistematizada e contínua, ao longo do ano letivo, pois entendemos que desenvolver o gosto pela leitura, é um processo lento e deve ser trabalhado interativamente com as demais disciplinas curriculares como também a colaboração familiar e da direção da escola, centrado em um apoio cultural e político vinculado com diversos ambientes interativos e científicos, como os de universidades e prefeitura local para que possa ampliar as formas e recursos econômicos contribuindo assim, para a transformação da informação em grandes descobertas e conhecimentos e estimulando infinitamente seres pensantes.






RECURSOS FINANCEIROS: Todos os recursos utilizados para elaboração do projeto foram de natureza pessoal.


RECURSOS INSTITUCIONAIS: Pesquisas através da INTERNET _ Bibliotecas virtuais.














CONCLUSÃO: (CULMINÂNCIA/AVALIAÇÃO)






Analisando posso perceber a preocupação de professores quanto a postura que o mesmo deve tomar para que seu aluno desenvolva uma prática, de leitura para a vida toda. Novas inquietações quanto a este tema se tornam uma polêmica nas discussões. A forma como trabalhei influenciou muito a minha prática educativa e refleti a minha postura como alfabetizadora, buscando a cada momento de minha prática repenar sobre o ato de alfabetizar, a fim de formar alunos leitores. Os alunos são cidadãos que utilizam a leitura em sua prática social para conviverem em uma sociedade. A verdadeira função da leitura que é de proporcionar uma aprendizagem que desenvolva habilidades de reflexão, expanda conhecimentos e permita agir na sociedade de uma maneira intensa e direta.


A criança desenvolve habilidades e capacidades que a tornarão apta à aprendizagem da leitura, do desenvolvimento da linguagem oral e da percepção. da construção dos símbolos, que permite o estabelecimento de relações entre as imagens e as palavras.


A formação de leitores críticos permite perceber uma sociedade com possibilidades concretas, sem dominação, levando o indivíduo a libertar-se do poder da comunicação manipulada, com fim de demonstrar os aspectos que levam a despertar a leitura nas crianças nas séries iniciais. Um dos papéis fundamentais da escola é dar oportunidade para uma criança conhecer o mundo encantado dos livros. O importante é que a escola abra espaço e que os professores visando o aumento do vocabulário, a riqueza de idéias, a desinibição, a constituir uma fala desenvolta e a ficar mais próximos dos acontecimentos sociais, incentive-os sempre. Formar o leitor autônomo, a partir do estímulo à sensibilidade, criatividade e criticidade e da formação do gosto pela leitura, contribuindo para a construção de uma cidadania plena.


A leitura é muito importante para o crescimento da pessoa, é a liberdade intelectual, pois quem lê solta a imaginação e quem cria a imagem é o próprio leitor. Realmente fui esclarecida sobre a importância da leitura para nós seres humanos, pois através dela damos asas aos nossos pensamentos, conseguindo níveis altíssimos de criatividade e um pouco mais de cultura, não permanecendo, a mente, limitada. A leitura, além de um específico poderoso, é um milagre da criação humana. A leitura é um hábito, seus pais leem, a criança se interessará por este prazer. A leitura é uma forma de viajar no pensamento, uma forma de compreensão, expansão, vida.


Esperamos ter contribuído para um melhor aprofundamento teórico em relação à importância que tem a leitura nas séries iniciais, possibilitando assim um aprimoramento nas habilidades de leitura de professores e alunos.










REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:






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JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre – RS: Artes Médicas, 1994


KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo: Ática, 2001.


LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática 1999.


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SILVA, Ezequiel Theodoro.Leitura na escola e na biblioteca. Campinas: Papirus, 1995.


VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark / Dunya ed.,1999