sábado, 31 de julho de 2010

Historinhas Infantis



Pedala, Lelê

Quando eu ganhei uma bicicleta, a minha mãe colocou ela no carro e a gente foi até a praia.
"Vamos lá, Lelê, hoje você vai aprender a andar de bicicleta!"
"Mas e se eu me machucar?"
"A areia é macia. Você pode cair à vontade."
"Tá bom..."
"E agora?" - pergunta Lelê já em cima da bicicleta
"Agora é só andar."
"Mas eu não tive aula disso."
"Andar de bicicleta não se ensina. É um negócio que a gente aprende fazendo."
"Mas como é que eu vou aprender fazendo se eu não sei fazer?"
"Vamos fazer assim, eu vou te dar um empurrão, depois você pedala, e aí fica mais fácil."
"Tá bom."
A mãe de Lelê segura no guidão e no banco da bicicleta e começa a empurrá-la. Quando já estão embalados, ela a solta e Lelê anda, mas não pedala. No começo, Lelê até ri de felicidade, mas aos poucos a velocidade diminui, e ele cai na areia.
"Você tem que pedalar, Lelê!"
"Tá bom..."
"A gente ficou um tempão assim. Ela me empurrava, eu andava um pouquinho e pimba! caía no chão."
"Ufa..., só, ufa..., mais, ufa..., uma, ufa..., vez. A última..."
"Ela me empurrou de novo. E o que foi que aconteceu? Eu caí de novo. O meu joelho até sangrou."
"Bom, por hoje chega."
 UMA SEMANA DEPOIS...
"Uma amiga da minha mãe foi lá em casa e levou o filho dela, que tinha só seis anos."
"Posso andar?" - o menininho perguntou pra mim.
"Bicicleta é muito perigoso, você vai se machucar", respondi.
"Deixa ele andar, Lelê. Você não usa mesmo", disse a minha mãe.
"Tá bom"... - concordei.
Ele subiu na bicicleta e começou a andar como se fosse a maior moleza! Aquilo me deu uma baita raiva! Como é que um menino de seis anos andava de bicicleta e eu não andava?! Então, depois que o menino e a mãe dele foram embora, eu disse para a minha mãe:
"Mãe, me ensina a andar de bicicleta?"
"Ai, Lelê, agora não dá para a gente ir para a praia."
"Pode ser aqui em frente de casa mesmo."
"No asfalto?"
"É!"
"Tá bom", ela concordou.
Aí a gente foi para frente de casa, ela me deu um empurrão, eu comecei a pedalar bem forte e dessa vez eu não caí! Eu andei de bicicleta! E era o maior fácil!
"Ai, Lelêêêêêêêêêêê!"
Foi muito legal! O vento batia na minha cara e eu estava me equilibrando só naquelas duas rodas. Eu fui indo em frente, pedalando bem rápido e o maior feliz.
Só que a minha rua é sem saída, acaba num muro. Eu não sabia fazer curva e, se eu parasse de pedalar, ia cair. Então eu achei que era melhor continuar pedalando, porque aí pelo menos eu demorava mais para cair. Então eu vi o muro chegando, chegando, chegando..., e pou!
Eu já ia começar a chorar, mas aí a minha mãe gritou assim:
"Agora volta, Lelê!"
Então eu peguei a bicicleta, sentei e comecei a pedalar. E deu certo! Eu andei de novo. Sem ninguém me empurrando.
"Me segura que eu não sei parar!", eu gritei pra ela
Ela me segurou e eu não caí. E nessa história eu aprendi uma lição muito importante: Se a gente parar de pedalar, a gente cai.


Lelê às margens plácidas

Neste domingo, o meu avô fez duas coisas legais: uma foi que ele me deu uma espada de Darth Vader (que tem uma luz vermelha que é que nem se fosse um raio laser). E a outra foi que ele me levou para no Museu do Ipiranga, em São Paulo.
Lá tem um monte de coisa legal, mas do que eu gostei mais foi de um quadro que é bem grandão. Todo mundo estava em cima de uns cavalos, com uns uniformes brancos e uns capacetes com uns trecos vermelhos.
O meu avô estava começando a me explicar que aquilo ali era o tal grito do Ipiranga quando eu ouvi um barulho estranho.
"Escutou isso, vô?"
"Escutei. Acho que o ar condicionado está com defeito", ele respondeu.
Mas aí eu senti um cheiro ruim e falei:
"Que nada! Foi o senhor que soltou um pum!"
"Eu?! Imagina, Lelê... Você está ouvindo coisas."
"Ouvindo, não, cheirando!?" eu respondi.
Então aquele fedorzão entrou pelo meu nariz e eu comecei a ficar meio tonto. Até fechei os olhos para ver se passava. Só que, quando eu abri eles de novo, eu já não estava no museu. Estava montado num burrico. E em cima de outro jumento, ali do meu lado, tinha um homem que eu nunca tinha visto antes.
"Quem é você, eu perguntei"?
"Francisco Gomes da Silva, mas pode me chamar de Chalaça."
"Eu sou o Leocádio, mas pode me chamar de Lelê."
"Muito bem, senhor Lelê."
"Para onde a gente está indo?", eu perguntei pra ele.
"Para São Paulo. É só seguir este riacho chamado Ipiranga que chegaremos lá."
"Não era mais rápido pegar um ônibus?", eu falei pra ele.
"Ônibus? Nunca ouvi falar.", ele me respondeu
"Nunca? Xi..., já vi tudo... Em quando é que a gente está?"
"Em quando? Ora, no dia sete de setembro de 1822"
"Caramba, dessa vez o meu avô caprichou no pum de pirlimpimpim!"
"No o quê?, o tal do Chalaça me perguntou.
"Um pum mágico que o meu avô..., ah, deixa pra lá."
Aí eu olhei em volta e vi que tinha uma turma montada nuns outros burricos, todo mundo com umas roupas marrons, bem feias. E do lado do Chalaça tinha um cara com uma roupa melhorzinha. Ele usava uma barba preta e fazia uma cara estranha, igual que nem eu faço quando estou com dor de barriga. Então o Chalaça perguntou para ele:
"O jantar de ontem não vos caiu bem, Dom Pedro?"
"Aquela carne de porco com feijões pretos está a me matar", o cara respondeu.
"Acho que vou aos matos aliviar-me."
Então ele desceu do burrico e entrou atrás duns arbustos que ficavam na beira do riacho. Todo mundo parou para esperar Dom Pedro. Mas aí, enquanto ele estava fazendo alguma coisa lá no mato, chegou um cara correndo num cavalo. Ele foi até o Chalaça e disse:
"Sou o mensageiro Paulo Bregaro e trago cartas urgentíssimas para o Príncipe-Regente."
"Da parte de quem?"
"Da princesa Dona Leopoldina e de José Bonifácio."
Nessa mesma hora apareceu D.Pedro arrumando as calças, e aí foi ver o que eram aquelas cartas. Depois de ler tudo, ele fez uma cara de bravo e jogou as cartas no chão.
"O que dizem estas folhas, senhor?", perguntou o Chalaça.
"Elas dão contas das últimas decisões da corte portuguesa em relação ao Brasil. Querem me destituir do cargo de príncipe-regente, tirar-me o poder de nomear ministros e ainda me ameaçam, dizendo que há uma tropa de sete mil praças a caminho."
"E o que o senhor vai fazer?", eu perguntei.
"O que tem que ser feito", ele respondeu. Vou obedecer ao rei, meu pai, e voltar para Portugal."
Aí eu pensei que, se ele não proclamasse a independência, não ia mais ter feriado no dia sete de setembro. Então eu disse:
"De jeito nenhum! O senhor tem que proclamar a independência do Brasil! Chega de obedecer o seu pai. Você já é grande demais!"
Ele pensou um pouco e disse: "Tens razão!"
Daí ele subiu no jumento, foi até o meio do pessoal, arrancou uns laços que estavam na roupa dele e gritou:
"Laços fora, soldados!"
Todo mundo arrancou os laços da roupa. Eu não tinha nenhum, mas para não ficar chato eu arranquei um botão da minha camisa.
Então D.Pedro fez um discurso que foi meio assim:
"Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil!"
Depois ele se virou para o lado em que eu estava, apontou a espada para o céu e gritou:
"INDEPENDÊNCIA OU MORTE!"
Todo mundo ficou olhando para ele sem saber o que fazer, mas aí, como eu já tinha visto aquele quadro no museu, eu levantei a minha espada de Darth Vader e gritei: "Independência ou morte!"
E aí todo mundo me imitou, levantando a espada e gritando: "Independência ou morte!"
Foi maior legal! Pena que justo nessa hora passou o efeito do pum de pirlimpimpim e eu voltei para o museu.
O meu avô, que não percebeu nada, continuava falando: ".. e é por isso que o quadro do Pedro Américo é tão importante, por mostrar como foi o Grito do Ipiranga."
"É, mas não foi bem assim, não", eu disse. E continuei: "O pessoal estava nuns burricos, a roupa não era tão bonita e o Dom Pedro estava com dor de barriga."
"Bom, tem uns historiadores que falam isso mesmo."
"E também tinha um garoto com uma espada de Darth Vader."
"Como é que é?", meu avô me perguntou.
"Nada, nada.."



Tiradentes tira o dente de Lelê

Eu estava com um dente meio mole, então o meu avô me levou até o doutor Rony, que é o meu dentista. Eu esperei um pouco lendo umas revistas velhas e aí o doutor Rony chamou a gente.
"Pode entrar, Lelê."
O meu avô também entrou e ficou sentado numa cadeira ali do lado, e eu fui para a cadeirona de dentista (deviam vender essas cadeiras para a gente ver tevê em casa).
"Vamos tirar esse dentinho mole?"
De repente eu senti um cheiro esquisito. Esquisito e ruim. Era o pum do meu avô! O pum de pirlimpimpim! Sempre que o meu avô solta o pum mágico dele, acontece alguma coisa estranha.
"Ei, pára de mexer na minha boca! Você não é o doutor Rony!"
"Não, mas também sei tirar dentes. Por isso que o meu apelido é Tiradentes."
"Você é o Tiradentes! Aquele que a gente estuda na escola?"
"Eu mesmo, uai."
"Cadê a sua barba?"
"Eu nunca usei barba. Lá no exército não deixavam. E quando eu fui preso até rasparam o meu cabelo por causa dos piolhos da cadeia."
"Mas eu vi a sua foto!"
"O meu retrato?"
"Isso."
"Acho que me desenharam daquele jeito para eu ficar com cara de herói, sabe?"
"E essa corda no seu pescoço?"
"É que eu fui enforcado."
"Aica! Por quê?"
"Porque eu participei de um movimento chamado Inconfidência Mineira. A gente queria separar Minas Gerais de Portugal."
"Só de Minas Gerais?"
"É."
"E muita gente foi enforcada?"
"Não, só eu. Os outros foram perdoados. Eu era o único pobre da turma. O engraçado é que eu não tinha dinheiro, mas depois minha cara foi estampada numa nota."
"Poxa, sua mãe deve ter ficado triste quando você foi enforcado..."
"Na verdade, minha morreu quando eu tinha nove anos. E o meu pai quando eu tinha onze. Aí eu e os meus seis irmãos ficamos pobres."
"Que chato..."
"Mas eu me virei. Tanto que eu fui mascate, minerador, dentista e por um bom tempo fui militar."
"Um general?"
"Não. Só cheguei a alferes. Eu comandava uma patrulha dos Dragões de Minas. Até prendi um ladrão bem famoso, o Montanha."
"Legal!"
"Ops! Pronto, saiu seu dente!"
"Pô, nem doeu."
"Ah, se tivesse estes equipamentos no meu tempo."
"E a tal da Inconfidência deu certo?"
"Não. Denunciaram o nosso plano para o governador de Minas."
"Quem que fez isso?"
"Várias pessoas. Um deles foi o Joaquim Silvério dos Reis, que era meu amigo."
"Dedo-duro é fogo! Na minha classe tem a Mirella. Ela sempre diz quem que começou a guerra de bolinhas de papel."
"Aí eu fiquei três anos preso. E depois fui enforcado."
"Doeu?"
"Foi pior que dor de dente. E o meu enforcamento foi uma espécie de show. Teve até fanfarra."
"Caramba!"
"Depois de me enforcarem separaram o meu corpo em várias partes. E com o meu sangue escreveram a certidão de que estava cumprida a sentença."
"Cruel!"
"É, mas no fim das contas, o dia da minha morte virou feriado nacional. O que mais eu podia querer? Agora cuspa, por favor."
"Ué? Cadê o Tiradentes?"
"Tira-dentes? Poxa, Lelê, pode me chamar de dentista, odontologista ou de pedodontista, mas tira-dentes é feio."
"Não, é que... Ah, deixa pra lá. É tudo culpa do pum do meu avô."
"Nunca mais vou comer couve-flor."






O primeiro Carnaval da Catarina

Esses dias, eu e a Catarina estávamos lá em casa vendo os desfiles das escolas de samba pela tevê. Foi aí que eu escutei um barulho estranho. Um "proque".
Então eu fui dar uma olhada no carrinho da Catarina. E aí eu escutei o "proque" de novo. Era ela que tinha soltado um pum. Um pum de pirlimpimpim! Eu até tentei não respirar, mas não deu.
E aí, quando eu vi, eu tava empurrando o carrinho da Catarina numa praça bem grande, e tinha um monte de gente cantando e dançando.
"Moço, onde é que eu estou?"
"Na Praça Onze, é claro!".
"E por que todo mundo está dançando?".
"Porque você está no meio do primeiro desfile oficial das escolas de samba do Rio de Janeiro".
"E que ano que é esse?".
"1935. Como é que você não sabe? Usou lança-perfume, garoto?".
"Não usei perfume nenhum. A Catarina é que lançou um pum de pirlimpimpim fedido e a gente veio parar aqui".
"Você às vezes fala umas coisas estranhas".
"E daí? Deixa eu falar".
"Ah, você é da 'Deixa Falar'?".
"Hein?".
"A Deixa Falar é a primeira escola de samba".
"E por que chama escola de samba. Tem aula lá?".
"Não, é que o pessoal da Deixa Falar se encontrava em frente à Escola Normal. Aí o pessoal começou a dizer que tinha a Escola Normal e a Escola de Samba".
"Essa é a minha escola, a Portela".
"Tem uns caras bem vestidos na sua turma".
"Ah, eu faço questão de que a gente saia sempre na maior estica. Esse negócio de que sambista é tudo vagabundo tem que acabar. Por isso é que eu me visto bem".
"E quem é o senhor?".
"Paulo Benjamim de Oliveira. Mas pode me chamar de Paulo da Portela".
"O senhor sempre usa terno, gravata e chapéu?".
"Sempre."
"Eu pensei que sambista usava camisa listrada".
"Preconceito, meu rapaz, preconceito. Aliás, no ano que vem eu vou usar fraque e cartola. Agora chega um pouquinho para cá que vai passar a nossa alegoria".
"Aica! Por que tem uma baiana em cima do mundo?".
"É para combinar com a nossa música, que é 'O samba dominando o mundo'".
"Legal! E aquelas baianas ali?".
"Ah, essa é uma parte muito importante da escola. É que a gente costuma se encontrar na casa de umas mães-de-santo que vieram da Bahia, então, em homenagem a elas, a gente combinou que sempre tem que ter umas baianas no desfile".
"Ah, é por isso! Legal! Posso dançar com elas?".
"Claro. Você já tem até o seu carro alegórico".
"Lelê, pára de dançar com a sua irmã no meio da sala! Quer que ela vomite?".



A História do Sete

O UOL Crianças convidou todo mundo que visita o site para escrever um final para a história do Sete, um garoto meio esquisito. Recebemos tantos finais legais que ficou difícil escolher o melhor.
Como os números têm muita importância nessa história, decidimos publicar SETE finais. Apenas a história vencedora foi ilustrada pela equipe de arte do UOL. Uma segunda história foi escolhida como menção honrosa, pois era muito criativa. Por fim, publicamos também os textos das outras cinco histórias que se destacaram.
A todos os que participaram da promoção da história do Sete, MUITO OBRIGADO, e divirtam-se com os finais escolhidos.
Conheça os personagens da história do Sete
Conheça o bairro do Sete







O incrível Salsicha-Man

Você conhece a Salsicholândia, a capital das salsichas? Pois saiba que, se você é uma salsicha que busca paz e sossego, este é o lugar ideal. Salsicholândia é uma cidade cordial e ordeira, o que é de se esperar da cidade que é o lar do Super Cachorro-Quente!
O Super Cachorro-Quente é um poderoso herói, cuja força supera a de mil salsichas. Ele foi a única salsicha capaz de lutar contra os planos maléficos do terrível Manteiga Quente, o inimigo de todas as salsichas. Fosse qual fosse o plano do Manteiga Quente, o Super Cachorro-Quente sempre vencia!
Atualmente, suas aventuras estão disponíveis em vídeo e DVD. Você pode encontrá-las na locadora em que trabalha Sal, a salsicha principal desta história:
- Então, quer alugar uma das aventuras do Super Cachorro-Quente? - pergunta Sal a um cliente.
- Hmm, não sei, esse Super Cachorro-Quente é coisa do tempo da minha avó. Tchau!
O chefe de Sal não gosta quando ele sugere os vídeos do herói para os clientes. E, para azar de Sal, desta vez ele viu e ouviu tudo:
- Quer parar de ficar empurrando essas velharias do Super Cachorro-Quente? Ninguém ouviu falar desse cara desde que ele se aposentou! Se você gosta tanto de heróis, indique o filme da Sundae Girl, que é uma gata e está aí salvando a cidade o tempo todo - reclamou o chefe, mal-humorado como sempre.
Sal ficou desolado. Ele adora o Super Cachorro-Quente e acha uma injustiça as pessoas se esquecerem de tudo de bom que ele já fez:
- Pobre Super Cachorro-Quente! É só parar de fazer coisas o tempo todo para as pessoas, que elas se esquecem de você... - suspirou o atendente. Mesmo que você seja o Super Cachorro-Quente e tenha lutado contra o mal por toda a sua vida. Que injustiça! Se eu fosse um super-herói, garanto que ia aprender um monte de coisas com o Super Cachorro-Quente, não ia ser como estes heróis que só querem aparecer.
Nesta hora, ele foi surpreendido por um velhinho:
- Eu ouvi tudo, filho! Saiba que é raro encontrar salsichas de bom coração como você - disse o senhor.
- Quem é você? - perguntou Sal.
- Sou apenas um cientista aposentado. Estava procurando alguém especial para presentear com a minha mais recente invenção.
- Oh! Um relógio! Muito obrigado, mas eu não preciso... Ué, onde ele foi parar?
O velhinho tinha sumido, mas se Sal olhasse pela janela, teria uma surpresa... O senhor era, na verdade, o Super Cachorro-Quente! Aposentado, o herói estava em busca de um substituto. E tinha certeza que Sal era a melhor pessoa para usar o Spec-Catchup Clock, relógio que avisa dos perigos e faz com que a pessoa que o usa se transforme em super-herói, com poderes incríveis!






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