sábado, 31 de julho de 2010

A Importância do Perdão

A Importância do Perdão



O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.






Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:






- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.






Desejo tudo de ruim para ele.






Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:






- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.






O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:






- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.






O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:






- Filho como está se sentindo agora?






- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.






O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:






- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.






O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:






- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você






O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.






Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;






Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;






Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;






Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;






Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TODO COMENTÁRIO QUE VIER PARA UM CRESCIMENTO MÚTUO, SERÁ ACEITO. OBRIGADA, PRECISAMOS CONSTRUIR PONTES!!!