domingo, 8 de agosto de 2010

Passa horas a frente do computador? Então leia!


Adultos, jovens e crianças chegam a passar horas e mais horas em frente ao computador seja por causa do trabalho, dos estudos ou por diversão. Com o tempo, é comum surgir dores nas costas, nos braços, tendões e até sentir a visão prejudicada. Mas não adianta culpar o computador por esses incômodos. Existem medidas simples que você pode adotar para evitar lesões e desconfortos que podem se tornar crônicos, prejudicando a saúde e bem-estar. A seguir, confira as dicas para usar o computador de forma consciente. 
Dores e lesões 
Quem nunca sentiu ao menos uma tensão nas costas que atire a primeira pedra. Hoje, esse mal atinge jovens, adultos e idosos, principalmente pelo fator estilo de vida. "Passar horas e horas por dia sentado de um maneira totalmente incorreta, pode acarretar até hérnias de disco a longo prazo", explica o ortopedista Fabio Ravaglia.
Computador - Foto: Getty Images
Uma das partes mais afetadas pelo uso excessivo do computador é a coluna. Em geral, quem usa o computador tende a sentar inclinando-se em direção à tela e em cadeiras que não permitem que a lombar fique com sua curvatura natural. Os músculos são tensionados e pressionam os nervos da coluna, causando dor nas costas. "Depois de horas sendo tracionada, a musculatura relaxa e a tensão vai toda para nossos ligamentos, gerando as dores", diz Fabio. A altura inadequada da tela é também um grande problema. "A altura ideal é aquela que permite que a cabeça fique reta, pois ao mantermos o pescoço levantado ou baixado durante muito tempo, os músculos ficam contraídos e tensos", explica o ortopedista.


Outro problema está nos tendões, conforme explica o especialista, a lesão por esforço repetitivo, conhecida como LER, causa problemas como a tendinite, tenossinovite (inflamação de membranas dos tendões) e bursite. Outro ponto importante é manter as pernas apoiadas corretamente no chão, com os joelhos dobrados em 90 graus, caso contrário, os vasos das coxas podem ficar pressionados, fazendo com que o sangue não circule corretamente. Ele fica represado nas veias, que se distendem e permitem a passagem de água para os tecidos, inchando as pernas.


Para driblar tantos incômodos, é importante sentar em cadeiras adequadas e ajustar a altura da mesa ao apoio correto dos cotovelos e da tela, aos olhos. Além disso, é fundamental alongar-se antes de começar o expediente (vale puxar os cotovelos para o lado, alongar os punhos e rotacionar o tronco, por exemplo) e fazer intervalos de dez minutos a cada duas horas, para movimentar as pernas, conforme recomenda o ortopedista.  
Fique de olho 


A saúde da sua visão também pode sair bastante prejudicada pela rotina virtual. Um dos danos mais comuns é o ressecamento dos olhos. O oftalmologista da Unifesp Wallace Chamon explica que isso ocorre por dois fatores: a atenção que colocamos ao ler e a má qualidade do ar. Explicando melhor: quando estamos concentrados em algo, nossa tendência é piscar menos, o que expõe mais os olhos ao ar. Esse ar, não raro, tem uma baixa umidade e uma boa quantidade de poluentes, que prejudicam a visão.


Além do extremo desconforto, a secura dos olhos pode acabar resultando em uma baixa na capacidade de visão: é aquela ?vista cansada?, sentida principalmente no final do dia. "Algumas boas horas de sono podem recuperar a umidade dos olhos em pessoas que não tenham tendência a ter pouca lágrima", diz Wallace. Além disso, depois de boas horas de leitura, os músculos do cristalino, responsável por dar foco a tudo o que vemos ficam com fadiga, o que pode deixar a visão desfocada.


Uma hipótese não confirmada pelos médicos é em relação à luminosidade: luz de mais ou de menos faz a pupila trabalhar mais para controlar a passagem dos raios luminosos. "Sobre a atuação da luminosidade na visão, existem estudos dizendo que crianças que passam mais horas ao ar livre, têm menos chances de desenvolver miopia. Mas há a hipótese de que as chances de miopia são diminuídas porque elas passariam menos horas fazendo atividades que envolvam a visão de perto, como jogos e leituras e não pela atuação da luz". Quando uma pessoa lê demais, ou seja, trabalha a visão "de perto" em excesso, o organismo entende que essa visão é mais utilizada e acaba desfavorecendo a visão.
Para driblar esse efeito em relação ao computador, existe um truque simples, mas que ninguém pratica. "Se, em vez de olhar para uma tela na altura dos olhos, olhássemos para algo um pouco abaixo deles, o ressecamento dos olhos poderia ser resolvido, porque a pálpebra não ficaria tão aberta, não permitindo a exposição excessiva da visão às agressões do ar", de acordo com Wallace. Mas o ideal é que o monitor do computador não fique muito abaixo da altura dos olhos, em um ponto em que você não precise abaixar a cabeça para enxergá-la (o que prejudicaria o pescoço) e sim em um ponto em que apenas as pálpebras fiquem um pouco mais fechadas. Para quem sente grandes desconfortos, vale consultar um oftalmologista, mas nunca se automedicar com colírios. 
Fonte: MSN


Alongamentos na frente do computador


Postura correta para trabalhar na frente do computador:

a) Mantenha os olhos no mesmo nível da parte superior da tela do monitor;

b) Mantenha o monitor a uma distância de aproximadamente 50 cm dos seus olhos;

c) Mantenha as costas apoiadas no encosto da cadeira;

d) Os cotovelos, próximos ao corpo, devem fazer um ângulo de 90º; os punhos devem permanecer retos e apoiados sobre a mesa de trabalho;

e) Caso a mesa de trabalho não permita o apoio dos punhos, utilizar cadeira com braços reguláveis, posicionados na mesma altura da mesa de trabalho;

f) Mantenha os pés apoiados no chão ou em apoio próprio, um ao lado do outro;

g) O monitor deve ficar perpendicular às janelas, evitando reflexos na tela ou ofuscamento;

h) Não trabalhe com rotação ou torção do tronco, ficando de frente para o monitor;

i) Faça pausas de 10 minutos a cada 50 minutos de digitação contínua.

Fonte: Ache

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Jovens têm o dobro de chances de sofrerem acidentes de trabalho


As pessoas mais jovens têm o dobro de chances de sofrerem acidentes de trabalho do que os mais velhos, segundo levantamento dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos. A análise de dados nacionais colhidos no período entre 1998 e 2007 mostrou também que os trabalhadores com idades entre 15 e 24 anos são os que mais sofrem acidentes de trabalho que necessitam de atendimento de emergência.

De acordo com os pesquisadores, as taxas de lesão são maiores entre os mais jovens, possivelmente, por causa da maior inexperiência dessas pessoas, devido a supervisão inadequada ou falta de treinamento. Além disso, eles ressaltam a necessidade de locais e condições de trabalho mais seguros, principalmente na indústria, construção e agricultura - áreas com maior ocorrência de fatalidades entre os jovens trabalhadores.

Em artigo publicado no Morbidity and Mortality Weekly Report, a pesquisadora Dawn Castillo destacou que os jovens trabalhadores "podem ter menor probabilidade de reconhecer riscos, serem menos propensos a falar sobre segurança e menos conscientes de seus direitos legais como funcionários". "Essa situação pode ser agravada para alguns grupos de trabalhadores, como hispânicos e aqueles em seu primeiro emprego", concluiu a especialista.

Fonte: Uol Saúde


Alongamentos para se fazer na empresa


Muitos desprezam o aquecimento e já entram direto na prática de exercícios físicos e atividades físicas. Nestes casos o que se despreza são as funções do aquecimento que são:

* Melhora da irrigação sangüínea para os músculos.
* Aumento da atividade enzimática para iniciar as reações metabólicas anaeróbicas e aeróbicas.
* Diminuição da viscosidade do líquido presente nas articulações.
* Adaptação do sistema cardiovascular para o esforço..
* Alongamento muscular prévio e preparação articular.




Ginástica no trabalho previne lesões e motiva funcionários


São dez ou doze minutos roubados ao horário de trabalho que previnem lesões e motivam os trabalhadores: a ginástica laboral ajuda tanto operários fabris como quem trabalha à secretária.
Na Tecnocrimp, uma empresa de comércio e indústria de cablagens da Venda do Pinheiro, o departamento de recursos humanos procurava sobretudo uma forma de motivar os trabalhadores.
«Estávamos a reparar que os colaboradoras eram pouco dinâmicas e um pouco desmotivadas e não estavam a alcançar os índices de produtividade», explicou à Lusa Iolanda Fernandes, responsável pelos recursos humanos da empresa.
Quebra a rotina e tem benefícios físicos
À animação das aulas das terças e quintas-feiras e à mudança na rotina provocada pela chegada do professor João, juntaram-se os benefícios físicos para quem desempenha tarefas repetitivas com peças pequenas.
«Chegam ao fim do dia com dores nas costas e nos ombros, com as aulas conseguem sentir um alívio e parecem sentir-se mais leves», contou Iolanda Fernandes.
«Acaba por ser um momento em que as pessoas estão a ter benefícios físicos e a prevenir lesões quase sem se aperceberem porque é também um momento lúdico que ajuda a voltar ao trabalho com uma nova vontade», descreveu à Lusa João Borges, professor de Educação Física, sócio da empresa Workwell.
Criada há um ano e meio por um grupo de colegas da licenciatura de Desporto da Universidade Lusófona, começou por ser um projecto que venceu um concurso para jovens empreendedores e tornou-se numa empresa que disponibiliza aulas de ginástica laboral.
Os programas variam e dependem de uma avaliação inicial ao tipo de trabalho e condição física dos funcionários, mas consistem sobretudo em aulas de dez a doze minutos, normalmente duas vezes por semana.
Não é necessário nenhum tipo de equipamento especial, as aulas são uma interrupção na rotina de trabalho que pode «fazer toda a diferença».
No trabalho fabril, a ginástica laboral pode ajudar a prevenir «lesões relacionadas com a coluna lombar, como hérnias, escolioses e tendinites», apontou João Borges.
Num «trabalho ao computador», as lesões mais comuns que podem ser evitadas são essencialmente «tendinites nos pulsos, dedos, cotovelos e a síndrome do túnel carpal».
Há ainda as «dores continuadas, que não chegam a ser lesões», frequentemente na zona do pescoço e na parte superior das costas, que alguns minutos de ginástica ajudam a aliviar.
Na Tecnocrimp, o principal objetivo parece cumprido: «A produtividade ainda não conseguimos medir se aumentou, mas a motivação aumentou muito», disse Iolanda Fernandes.


A INFLUÊNCIA DA GINÁSTICA LABORAL PARA A SAÚDE DOS TRABALHADORES E SUA RELAÇÃO COM OS PROFISSIONAIS QUE A ORIENTAM

A INFLUÊNCIA DA GINÁSTICA LABORAL PARA A SAÚDE DOS TRABALHADORES E SUA RELAÇÃO COM OS PROFISSIONAIS QUE A ORIENTAM

A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS





Dinâmica de grupo


A dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem quando opta-se por uma concepção de educação que valoriza tanto a teoria como a prática e considera todos os envolvidos neste processo como sujeitos.


A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é construído junto, em grupo.


Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um saber e tentar aplicar seus resultados.

É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da participação constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber alcançado.

A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma ferramenta a ser usada.
 Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os participantes a alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo e, conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o outro e com o mundo.


Para o trabalho com dinâmica ter um desenvolvimento pleno, é recomendável que os grupos tenham, no máximo, 20 participantes. Isto porém não impossibilita que se faça o uso dessa metodologia educacional em grupos maiores, em congressos, em seminários e outros.

Orientamos que nestes casos o coordenador divida o plenário em subgrupos para o desenvolvimento dos trabalhos e reúna o grupão nos momentos de socialização e de síntese.

Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, vídeo, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.

Em todo início de atividade (encontro) deve ser feito o "Contrato do Grupo". Trata-se de uma discussão da pauta proposta, definição de normas internas do grupo, formação de equipes de trabalho e distribuição de tarefas. Quando se tratar de uma atividade menor, um debate por exemplo, deve-se definir com o grupo o horário de terminar a atividade, o que será possível realizar, o que já foi preestabelecido, o objetivo da atividade e a metodologia de abordagem.



Aplicar esse tipo de atividade na Ginástica Laboral só faz melhorar a socialização e a motivação da atividade.

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