Marcadores
Alfabetização
(48)
Alfabeto
(16)
Amigos
(19)
Arte e Diversão
(9)
Atualidades
(6)
Biografias
(9)
Brincadeiras
(32)
Calendários
(2)
Charges
(26)
Ciências/Ecologia/Meio Ambiente/Educação Ambiental
(1)
Clássicos
(9)
Contos Infantis
(12)
Criatividades
(2)
Crônicas/Textos
(227)
Culinária/Receitas
(17)
Cultura Brasileira
(10)
DATAS COMEMORATIVAS
(3)
DEVOCIONAIS
(1)
Dicas/Curiosidades
(12)
Educação
(24)
Educação de Jovens e Adultos - EJA
(2)
ESPORTE/EDUCAÇÃO FÍSICA
(24)
Fábulas
(11)
Família
(36)
FRASES/ PENSAMENTOS
(55)
GIFS
(4)
His
(1)
História
(5)
Historinhas Infantis
(38)
Histotinhas Infantis
(1)
Ideias/Dicas/Curiosidades
(3)
Imagens para atividades escolares/projetos
(18)
IMAGENS PARA DECOUPAGE
(1)
Matemática
(2)
Mensagens de Reflexão
(35)
Minha mãe
(1)
Música e Canto
(2)
Notícias
(1)
Numeros/Numerais/Quantidades
(10)
ORAÇÕES
(3)
Piadinhas
(4)
Poemas/Poesias
(47)
POLÍTICA
(4)
Projetos
(110)
Recordações
(1)
Religião
(25)
Reportagens
(52)
SAÚDE
(8)
SCRAPS
(1)
SIMILARES
(1)
Sugestões de bloggs
(7)
Sugestões de Livros e Filmes
(7)
TEXTOS ESCRITOS POR CRIANÇAS
(3)
TEXTOS INFANTIS
(3)
Textos Motivacionais/Auto Estima
(144)
Valores/Virtudes
(26)
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Borba, o gato
Borba, o gato, e Diogo, o cão, eram muito amigos.
Desde muito pequenos foram criados no mesmo quintal e, assim, foram ficando cada vez mais unidos.
Brincavam de pegador, de amarelinha e de mocinho e bandido.
Essa era a brincadeira de que eles mais gostavam.
Ás vezes, Borba era o mocinho e Diogo o bandido.
Outras vezes, era o contrário.
Vocês já ouviram falar que duas pessoas brigam como cão e gato?
Pois os nossos amigos nunca brigavam, apesar de serem realmente cão e gato.
De vez em quando, Diogo arreliava um pouquinho Borba, cantando:
- Atirei o pau no ga-to-to, mas o ga-to-to não morreu-reu-reu...
Mas o Borba nem ligava e eles continuavam amigos.
Quando chegou a hora de irem para escola, Diogo, que era um cão policial, resolveu estudar na escola da polícia.
Borba foi cantar a mãe:
- Sabe, mamãe? Eu também vou ser policial.
Dona Gata riu:
- Onde é que já se viu gato policial?
- Ora, mamãe, se existe cachorro policial, por que é que não pode haver gato policial?
Dona Gata explicou:
- Meu filho, gatos são gatos, cachorros são cachorros.
Existe gato siamês, gato angorá...existiu até aquele célebre Gato-de-Botas.
Mas gato policial, isso nunca houve.
- Mas, mamãe, só porque nunca houve não quer dizer que não possa aparecer um.
Afinal, é a minha vocação...
Diogo, todos os dias, trazia exercícios para fazer em casa:
- Hoje eu tenho que descobrir quem é que rouba o leite da casa de dona Marocas. Você quer me ajudar?
Borba sempre queria.
Mas, cada vez que ia ajudar seu amigo, arranjava uma boa trapalhada...
Mas o Borba não desistia:
- Sabe, Diogo?
Eu tenho escutado uns barulhos muito estranhos, de noite. Deve ser algum ladrão. Vamos ver se a gente pega?
E os dois saíram, de madrugada, para pegar o ladrão...
Que não era ladrão nenhum, era só o padeiro!
A mãe de Borba já estava zangada:
- Vamos acabar com esses passeios no meio da noite!
Criança precisa dormir bastante!
- Mas, mamãe, todos os gatos andam à noite pelos telhados.
- Isso são os gatos grandes. Você ainda é muito pequeno.
- Ah, mamãe, assim você atrapalha minha carreira!
E Borba continuava a treinar para policial.
E explicava a Diogo:
- Eu preciso reabilitar a raça felina.
Em todas as histórias, os ratos são bonzinhos e os gatos são malvados. Veja os desenhos animados.
Veja Tom e Jerry! É uma injustiça. Eu vou mostrar a todo mundo que os gatos são grandes homens, quer dizer, grandes gatos...
O tempo passou e Diogo recebeu seu diploma. Ganhou uma linda farda e todas as noites fazia a ronda do bairro:
- PRIIIUUUUU! PRIIIUUUUU!...
Borba ainda tinha esperanças de vir a ser um policial e por isso saía sempre com o seu amigo.
Uma noite, quando vinham passando pela casa do seu Godofredo, viram alguma coisa muito suspeita no telhado:
- O que é aquilo? – perguntou Diogo.
- Desta vez juro que é um ladrão.
- Mas eu não sei subir no telhado.
Como é que eu faço?
- Quem não tem cão caça com gato – disse o Borba.
- Deixa que eu vou.
E subiu pela calha como só os gatos sabem fazer.
Aproximou-se do ladrão por trás e ...
- MIAAAUUUUUU!
O ladrão levou tamanho susto que despencou do telhado, caindo bem em cima do Diogo.
O Borba ainda gritou:
- Cuidado, Diogo!
Se ele te pega, faz cachorro-quente!
Mas o ladrão, que era o ladrão de galinhas, estava tão assustado que não conseguiu nem fugir.
- Está preso em nome da lei! – disse Diogo, todo satisfeito, pois era o primeiro ladrão que ele prendia.
Borba vinha descendo do telhado, todo orgulhoso.
Toda a vizinhança aplaudia os dois amigos:
- Agora podemos dormir sossegados!
Diogo levou seu prisioneiro para a delegacia e explicou, direitinho, como é que tinha prendido o ladrão.
O delegado quis logo conhecer o Borba e deu a ele uma condecoração:
- Parabéns, seu Borba!
O senhor daria um grande policial!
Borba piscou para o Diogo.
E foi admitido na corporação, mesmo sem fazer o curso.
Afinal, ele já tinha dado provas de ser um bom policial.
E ganhou o cargo de guarda dos telhados.
E agora, todas as noites, enquanto Diogo vigia as ruas, Borba cuida do seu setor.
A rua deles é a mais bem guardada da cidade.
Pois tem um policial na rua e um no telhado:
Borba, o gato.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
TODO COMENTÁRIO QUE VIER PARA UM CRESCIMENTO MÚTUO, SERÁ ACEITO. OBRIGADA, PRECISAMOS CONSTRUIR PONTES!!!