quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DÚVIDA EDUCACIONAL


Chegou a hora de escolher o rumo profissional e a dúvida bate forte: Que rumos vou seguir profissionalmente?
Quem de nós ainda não se fez essa pergunta e não se preocupou a respeito?
Realmente nos parece uma das piores pressões, pois é uma decisão que temos que tomar ainda muito jovens e onde nos parece que estará envolvida "toda a nossa vida para sempre!".
Tirando a grande capacidade de dramatizar todos os eventos emocionais como sendo "gravíssimos" nessa faixa etária, realmente o medo passa a ser o principal companheiro e péssimo conselheiro.
Já li alguns textos, reportagens e ouvi muitos profissionais e pessoas de diversas áreas mencionarem o quanto parece injusto que nossa sociedade exija essa escolha tão cedo, de jovens de cada vez menos idade. Daí, tentam esses profissionais dar conselhos de como, tanto o jovem quanto a família, podem lidar o melhor possível com essa escolha, de forma a diminuir o estresse dessa fase.
Também concordo que essa exigência tão cedo na vida de alguém seja injusta. Só não vejo é porquê temos que aceitá-la!
Não digo que seja possível, da forma como é atualmente nosso sistema de ensino, um jovem chegar ao vestibular e dizer:" Não vou escolher! É cedo! " E conseguir continuar seus estudos. Realmente ele terá que fazer uma escolha para algumas das áreas disponíveis. O que quero dizer, é que essa escolha pode não ser colocada mentalmente, como sendo A ESCOLHA DEFINITIVA DA SUA VIDA! Porque na verdade, não é necessariamente a escolha definitiva!
O que vemos na realidade cotidiana, é que um número imenso de pessoas que fez sua escolha aos 17 anos, e seguiu sua vida por aí, hoje não está mais trabalhando naquela profissão, ou se ainda trabalha, está muito insatisfeita. Alguns profissionais desistiram por não encontrarem um bom mercado de trabalho, outros por terem encontrado profissões mais gratificantes, e outros até hoje, infelizmente, continuam ainda com a mesmíssima dúvida que tinham aos 17 anos. Apenas um número muito pequeno de pessoas está ainda exercendo a mesma profissão e FELIZ com isso!
Portanto, isso prova que a tal escolha, está longe de ser definitiva necessariamente!
- Como você deseja seguir seus estudos, vai precisar escolher alguma das carreiras disponíveis....POR AGORA! E se gostar, se sentir que aquilo realmente o gratifica, continue! Caso contrário, não tenha medo de mudar, pois se não mudar segundo manda seu coração aos 18, 19, 20 anos, pode correr o risco de pensar com o correr da idade, que não pode mais mudar sua vida, e estará no rol das pessoas desiludidas e infelizes.
Quando meus pais tinham 17 anos e tiveram que fazer essa escolha, tinham apenas quatro ou cinco carreiras acadêmicas disponíveis naquela época. Quando eu mesma fiz essa primeira escolha, o número de carreiras disponíveis já era muito maior. Hoje então, não tenho idéia da quantidade de carreiras disponíveis! São centenas de ofertas de carreira!
Você pode pensar que é esse número imenso de opções que confunde muito os jovens de hoje! Mas se tiver nascido há 40 décadas ou até a 60, vai lembrar que mesmo com menos opções, a dúvida e o medo foram muito fortes também! Portanto, não foram as múltiplas opções que confundiram sua escolha, e sim, o fato de ter que optar!
Nosso erro é colocar a seguinte frase em mente: "Para toda a minha vida!!!!! "
Temos, é claro, que ser responsáveis a respeito de nossa escolha, pois isso envolve anos de estudo, respeito a nós mesmos e a nossos pais e professores, pois envolve grande esforço financeiro para a família e dedicação dos professores, além do seu tempo e preocupação. Portanto, não se trata absolutamente de levar essa escolha na brincadeira ou fazê-la de qualquer jeito, como nas provas de múltiplas escolhas! Mas você pode procurar não colocar mais peso nisso do que realmente tem!
Vemos que a sociedade está em evolução e isso exige que novas frentes de trabalho, novas profissões comecem a surgir e a existir para satisfazer as necessidades sociais e evolutivas do ser humano.
Quem sabe, você será uma dessas pessoas pioneiras, que ao formar-se em uma das áreas hoje disponíveis, sinta que está faltando uma parte em sua profissão, onde percebe que há a necessidade de criar uma nova vertente para atender a evolução social?
Leve isso em consideração! Ouse! Consulte seu eu interior, seu coração, que é quem realmente sabe a resposta para sua dúvida profissional. Não tenha medo de seguir a voz de seu coração, pois a voz da razão, sem levar em conta a do coração, às vezes, se mostra péssima conselheira! Seu sucesso profissional depende disso, e não de sua escolha apenas racional!
Seu sucesso depende principalmente da escolha feita com o coração, pois seu sentimento é quem dará forças e ânimo para que siga adiante, enfrentando as dificuldades que encontrar. E esse sentimento é que o impulsionará a fazer de sua missão de vida, um sucesso! Seu sentimento é que fará seu sucesso profissional acontecer, pois ninguém pode pretender ter sucesso se sentindo infeliz com o que lhe dá sustento! Pense que na verdade, na maior parte das horas de seu dia, estará agindo e vivendo em seu ambiente profissional!
Imagine quem compraria uma entrada em um circo, por exemplo, se o apresentador estivesse triste e desanimado ao fazer a chamada das atrações?
Quem contrataria um engenheiro que detesta obras ou um advogado que detesta falar e escrever ou um médico que detesta pessoas?
Você não pode detestar seu trabalho, senão, detestará pelo menos metade de sua vida e acabará deixando de ter prazer na outra metade, só de pensar na metade infeliz.
Cada um de nós é um ser único e tem sempre algo novo a fazer! Algo que ninguém mais além de nós poderia, pois nós é quem viemos a essa vida com essa intenção! Pense o quanto o mundo pode perder, se você não fizer com amor o que sua alma se propôs a fazer! Ouse!
Lembre-se de quantos chamaram a Ghandi de louco por tentar fazer uma revolução sem armas! Ou a Einstein por suas idéias não convencionais na época! Se não houvesse esses "loucos" inovadores, que seguiram seus corações e suas intuições, que seria de nossa evolução?
Durante o espaço musical sem narrativas na meditação, procure tirar sua mente dos pensamentos que tem a respeito de suas possíveis escolhas, e deixe que venha a percepção de sua alma, de seu coração, de seus sentimentos mais sublimes!
Quando sentir que está em paz, faça a pergunta mental apenas uma vez, calma e lentamente e aguarde a resposta de seu coração:
- Com o quê meu coração realmente deseja trabalhar?
Caso não receba a resposta nas primeiras meditações, insista, pois leva um tempo para que sua mente racional se cale e deixe seu coração falar. Afinal, você só andou conversando com seu racional, não é mesmo?
Insista, pois verá que valerá a pena! E eu digo isso por experiência própria!
Ouça seu coração, pois ele tem muito a lhe ensinar a seu respeito!
Fique em paz e confiante que será guiado pela luz divina em seus passos!
 
Então vamos começar a abordar esse tema de outra forma:

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