Polícia e Ladrão
Típica brincadeira de rua, onde eram determinadas duas equipes de ‘policiais’ e ‘bandidos’ geralmente com número igual de participantes, era determinado um local para a prisão onde todo bandido pego permanecia até que fosse libertado. A brincadeira começava quando a equipe dos bandidos fugia, geralmente tinham 1 minuto para fazê-lo, após o tempo de tolerância, os policiais saiam em seu encalço e após prenderem todos os bandidos, os papéis se invertiam; não havia limite de espaço para esta brincadeira, podia ser praticada na rua, num campo de futebol, no colégio, etc...
Pega-pega
Outra brincadeira muito comum praticada em grupo, essa geralmente com meninas e meninos, mas sempre haviam grupos de meninos brincando em alguma rua da vila, e não custa nada lembrar, aqui era escolhido o garoto que ‘ia pegar’ os demais todos diziam que ‘estava com ele’; a brincadeira começava com o grupo correndo aleatoriamente, e o garoto escolhido tinha que correr atrás dos demais, aquele que era ‘pego’ passava a pegar os outros, e o garoto que pegou ficava livre para correr e tentar não ser pego.
Mãe da Rua
Brincadeira muito popular entre os meninos; era divertidíssima além de dinâmica e podia ser praticada em locais onde não houvesse muito espaço. A brincadeira tinha início quando se definia a ‘mãe da rua’, que era o garoto escolhido para ficar no meio da rua, ou no meio de um corredor ‘cuidando’ do espaço, impedindo que os outros participantes passassem de um lado para o outro, ao passar de um lado para o outro, os demais participantes tinham de fazê-lo pulando num pé só (como o personagem saci–perêrê), a mãe da rua então ia atrás do garoto que estivesse passando, tinha que agarrá-lo e forçá-lo a colocar os dois pés no chão, se conseguisse, imediatamente deixava a posição de ‘mãe da rua’ para ser substituído pelo participante que colocou os dois pés no chão.
Ajuda-Ajuda
Modalidade de brincadeira semelhante à anterior; havia um escolhido que tinha que pegar os demais participantes, o que a diferenciava era o fato de que quem era pego passava a ajudar a pegar os demais integrantes, brincadeira muito divertida, pois o grupo dos que fugiam ia diminuindo e isso aumentava o ‘desespero saudável’ dos participantes em fuga.
Duro ou Mole
Brincadeira muito popular também, praticada em grupo consistia de escolher um participantes que tinha que correr atrás e pegar os outros participantes, aquele que fosse pego tinha que ficar duro, como se fosse uma estátua, podia voltar a correr quando outro participante encostasse nele livrando-o da ‘maldição’, o participante que fosse pego 3 (três) vezes tinha que ocupar o lugar do participante escolhido para correr atrás e pegar os demais garotos.
Esconde-Esconde
Eis outra brincadeira extremamente popular, e mais uma vez unissex, que voltará à seção nas brincadeiras de meninos e meninas juntos, podia ser praticada inclusive no dias de chuva, dentro de casa. Um participante era escolhido para ‘bater cara’, ou seja, tinha que encostar o rosto na parede e contar até determinado número, por exemplo: 50 (cinquenta), os demais tinham que correr e se esconder, aquele que fosse encontrado primeiro e que não conseguisse chegar até o local de ‘bater cara’ antes tinha que ‘bater cara’ na próxima rodada, a brincadeira acabava quando todos os participantes eram encontrados.
Taco/Jogo do Taco
Uma das brincadeiras mais populares e que desperta saudades em quem foi criança/adolescente nos anos 80. Era um jogo de duplas, onde se necessitava uma bolinha de borracha, 2 (dois) tacos, duas latas e um bom espaço. As latas eram colocadas em uma distância aproximada de 10 (dez) a (15) metros uma da outra, em linha reta, as duplas de oponentes se posicionavam próximo à lata, o objetivo era arremessar a bolinha e acertar a lata, o participante que rebatia com o taco tinha de estar um pouco à frente da lata, o participante que arremessava a bolinha tinha de estar um pouco atrás da lata, neste jogo o taco tinha de ser mantido em contato com o chão, dentro de um pequeno círculo onde estava a lata; se a lata fosse derrubada os papéis se invertiam; quem arremessava passava a dar as tacadas e vice-versa, era muito mais divertido dar as tacadas logicamente.
Cabo-de-guerra
Jogo bastante popular entre os meninos, inclusive em gincanas de escola. Dois grupos eram escolhidos, havia uma corda e um espaço confinado com uma linha determinando o ponto central do espaço. Cada grupo se posicionava na extremidade da corda que era dividida em partes exatamente iguais para não haver diferença; o ponto central da corda tinha que estar coincidente com a linha central, onde a corda permanecia inerte até começar o jogo, ao começar cada equipe tinha que puxar a corda para seu lado, ganhava a equipe que conseguisse puxar/trazer a outra equipe para seu campo.
Aqui poderemos conhecer algumas das brincadeiras preferidas dos meninos nos anos 80, embora em algumas modalidades as meninas também pudessem participar, na maioria das vezes a ‘bincadeira’ era dominada pelo ‘clube do bolinha’, termo comum para definir a um grupo onde somente os meninos brincavam ou tinham acesso.
A década de 80 foi ‘mágica’ nesse sentido; pois conseguiu conciliar as brincadeiras de rua tradicionais e a nova onda de tecnologia que chegava, apresentando videogames como o Atari e Odyssey, além de jogos como o Genius, etc...
Bom, vamos às brincadeiras:
Ajuda-Ajuda
Modalidade de brincadeira semelhante à anterior; havia um escolhido que tinha que pegar os demais participantes, o que a diferenciava era o fato de que quem era pego passava a ajudar a pegar os demais integrantes, brincadeira muito divertida, pois o grupo dos que fugiam ia diminuindo e isso aumentava o ‘desespero saudável’ dos participantes em fuga.
Duro ou Mole
Brincadeira muito popular também, praticada em grupo consistia de escolher um participantes que tinha que correr atrás e pegar os outros participantes, aquele que fosse pego tinha que ficar duro, como se fosse uma estátua, podia voltar a correr quando outro participante encostasse nele livrando-o da ‘maldição’, o participante que fosse pego 3 (três) vezes tinha que ocupar o lugar do participante escolhido para correr atrás e pegar os demais garotos.
Esconde-Esconde
Eis outra brincadeira extremamente popular, e mais uma vez unissex, que voltará à seção nas brincadeiras de meninos e meninas juntos, podia ser praticada inclusive no dias de chuva, dentro de casa. Um participante era escolhido para ‘bater cara’, ou seja, tinha que encostar o rosto na parede e contar até determinado número, por exemplo: 50 (cinquenta), os demais tinham que correr e se esconder, aquele que fosse encontrado primeiro e que não conseguisse chegar até o local de ‘bater cara’ antes tinha que ‘bater cara’ na próxima rodada, a brincadeira acabava quando todos os participantes eram encontrados.
Taco/Jogo do Taco
Uma das brincadeiras mais populares e que desperta saudades em quem foi criança/adolescente nos anos 80. Era um jogo de duplas, onde se necessitava uma bolinha de borracha, 2 (dois) tacos, duas latas e um bom espaço. As latas eram colocadas em uma distância aproximada de 10 (dez) a (15) metros uma da outra, em linha reta, as duplas de oponentes se posicionavam próximo à lata, o objetivo era arremessar a bolinha e acertar a lata, o participante que rebatia com o taco tinha de estar um pouco à frente da lata, o participante que arremessava a bolinha tinha de estar um pouco atrás da lata, neste jogo o taco tinha de ser mantido em contato com o chão, dentro de um pequeno círculo onde estava a lata; se a lata fosse derrubada os papéis se invertiam; quem arremessava passava a dar as tacadas e vice-versa, era muito mais divertido dar as tacadas logicamente.
Cabo-de-guerra
Jogo bastante popular entre os meninos, inclusive em gincanas de escola. Dois grupos eram escolhidos, havia uma corda e um espaço confinado com uma linha determinando o ponto central do espaço. Cada grupo se posicionava na extremidade da corda que era dividida em partes exatamente iguais para não haver diferença; o ponto central da corda tinha que estar coincidente com a linha central, onde a corda permanecia inerte até começar o jogo, ao começar cada equipe tinha que puxar a corda para seu lado, ganhava a equipe que conseguisse puxar/trazer a outra equipe para seu campo.
Peão/Pião - Jogo de Pião
O peão foi um brinquedo muito difundido na cultura brasileira e logicamente nos anos 80, trata-se de um simples artefato de madeira, arredondado e que afunila (em formato de pêra) e para ser jogado deve ser enrolado com um cordão (fieira), depois de enrolado deve ser atirado segurando a ponta da fieira, é um brinquedo que requer e desenvolve certa habilidade e técnica; era jogado em ruas, campos ou praças, o peão pode ser jogado sozinho, em dupla ou em grupo e há várias modalidades de brincadeiras que podem ser feitas com o peão, abaixo uma delas:
• Cela – é feito um círculo no chão onde são ‘apostados’ alguns piões que são colocados no centro do círculo, os jogadores tentam acertar os piões arremessando seus próprios piões, aquele que conseguir retirar um pião do círculo ganha o pião retirado.
Bolinha de Gude
Este pequeno ‘brinquedinho’ era uma verdadeira febre nos anos 80, havia um calendário informal para os jogos de acordo com a época do ano, e certamente a temporada das bolinhas de gude era uma das mais aguardadas juntamente com a época dos ‘pipas’. A bolinha de gude é uma pequena esfera de vidro, muitas eram lindíssimas podendo até ser comparadas a jóias, possuíam formas e desenhos coloridos em seu interior, não era difícil encontrar colecionadores fanáticos por bolinhas de gude na década de 80. É uma artefato que também exigia muita habilidade manual para ser jogado, muitos jogos podiam ser realizados com a bolinha de gude, como veremos alguns exemplos abaixo:
• Triângulo – era feito um triângulo no chão onde várias bolinhas de gude eram apostadas pelos participantes, a disputa consistia em tentar retirar do triângulo o maior número de bolinhas possível usando a sua própria bolinha de gude, nesta modalidade ganhava o participante que retirava as bolinhas ao mesmo tempo que acertava a bolinha dos adversários, eliminando-os do jogo.
• Box – Eram feitos vários buracos no chão em sequência, num total de 4 (quatro) ou 6 (seis), o jogo consistia em percorrer o trecho acertando os buracos (boxes) encaixando as bolinhas, o participante que conseguisse cumprir com o percurso, ou seja, encaixar as bolinhas em todos os buracos primeiro, adquiria o direito de ‘caçar’ as bolinhas dos adversários eliminando-os do jogo.
Pipas ou Papagaios
As pipas são sem dúvida um dos brinquedos (artesanais) que mais encantam as pessoas até hoje. Na década de 80 a temporada das pipas era ansiosamente aguardada e sempre coincidia com as férias escolares de julho e do final do ano. A pipa é um brinquedo simples, pode ser confeccionada com folha de seda, linha de costura, cola, varetas ou bambu. Esta pequena obra de arte pode ter incontáveis formatos, desde os mais simples e tradicionais até os mais complexos, variando inclusive de tamanho. Qualquer garoto na década de 80 adorava poder fazer voar a sua pipa, correr atrás de alguma pipa ‘mandada’ (termo que definia quando uma pipa tinha sua linha cortada por outra pipa); ou até comprar sua pipa nas vendinhas ou mercadinhos da época. Eram formados grupos de ‘pipeiros’ que ‘empinavam’ suas pipas juntos, pois a disputa era grande para ver quem tinha a pipa mais bonita, colorida, a rabiola maior, etc. Em determinadas épocas era possível ver o céu infestado com estas maravilhas voadoras, certamente quem viveu nos anos 80 e vê alguma pipa voando hoje em dia, sente saudades e volta um pouco no tempo relembrando bons momentos de infância.
3 dentro 3 fora ou Linha e Gol
Essa era praticada por quase todos os meninos na infância e adolescência, um garoto se candidatava ou era escolhido para começar no gol, e os outros jogavam na 'linha', tentando marcar o gol, a modalidade mais popular era o passe de um jogador para outro da linha, sem deixar a bola quicar no chão, a famosa 'sem pulo', também havia a de dois toques e sem pulo, só valiam no máximo dois toques de cada jogador e sem deixar pingar. Após três bolas chutadas para fora o goleiro saía e quem dava o terceiro chute para fora ia para o gol. Caso o goleiro levasse três gols antes disso, ele teria que ficar a próxima rodada no gol novamente.
Bobinho
Outra variação futebolística, um era 'escolhido' para tentar pegar a bola, enquanto os outros driblavam ou passavam a bola sem deixar o candidato a sair do bobinho pegar. Quando o garoto pegava a bola, quem perdeu ocupava seu lugar, e assim por diante. Neste também havia a variação de dois toques, de um toque (de primeira) também, para incrementar a brincadeira.