sábado, 22 de maio de 2010

SUGESTÕES


Corrida dos pés amarrados:



Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes sno reunidos em duplas. Com uma fita, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo esquerdo de seu par.


Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. Marca-se um


local de partida e outro de chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.


Dança da laranja: Formam-se alguns casais para a dança.


Uma laranja é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal.


Dança das cadeiras: Forma-se um círculo com tantas cadeiras quantos forem os


participantes menos uma. Os assentos ficam voltados para fora. Coloca-se música e todos dançam em volta das cadeiras. Quando a música parar, cada um deve sentar numa cadeira. Um participante vai sobrar e sair da brincadeira. Tira-se uma cadeira e a dança recomeça.


Vence quem conseguir sentar-se na última cadeira.


Vai e volta!


Faça seu próprio bumerangue


O bumerangue é aquele objeto meio curvo que, quando é arremessado, volta para a mão da pessoa que o jogou. Ele é sempre associado aos aborígenes (os habitantes nativos da Austrália), porque era muito usado por esse povo, que jogava os bumerangues nas árvores altas para colher frutos e também em animais grandes para matá-los. Para os aborígenes, o bumerangue servia como arma.


Mas essa arma, que também pode se transformar em um brinquedo, não surgiu na Austrália. O bumerangue é o primeiro artefato voador construído pelo homem. O bumerangue mais antigo já encontrado foi feito há 23 mil anos na Polônia. Também usaram bumerangues os indígenas brasileiros, os incas do Peru e os nativos


norte-americanos. Hoje em dia, arremessar bumerangues se tornou um esporte e existem até competições internacionais. A cada dia surgem bumerangues de novos materiais e formatos, tudo para fazer com que eles voem mais longe e com mais velocidade.


É muito fácil ter seu próprio bumerangue. Você só precisa de um pedaço de papel


cartão ou qualquer outro papel duro. Daí, é só cortar seguindo o modelo abaixo


(se você quiser, imprima o molde, cole-o sobre o papel cartão e corte em volta do


desenho).


O jeito certo de atirar o bumerangue é segurar pela ponta do lado mais comprido e


jogá-lo um pouco inclinado.









A Pituchinha Numa loja de brinquedos, moravam muitas bonecas e bonecos bem juntinhos nas



prateleiras. Durante o dia, a loja ficava cheia de gente: mães, tias, avós e amigos


procurando presentes para dar às crianças.


Quando a noite chegava, as luzes se apagavam, as portas se fechavam para só


abrir novamente na manhã seguinte.


Todos os brinquedos deviam ficar bem quietinhos para não fazer bagunça na loja.


O problema é que nem todos conseguiam...






- Olá! Eu sou a Pituchinha, uma boneca muito levadinha, que vive se metendo em confusão. Hoje queria ficar bem quietinha na noite, mas vi quando chegou aquele maravilhoso doce de leite, que foi guardado lá na cozinha... Mmmm, que fome! O que fazer?


Olhei para um lado e para outro da prateleira onde estava, e logo achei meus


melhores amigos: Pompom e Polichinelo.


- Vamos dar um passeio na cozinha para comer só um pouquinho de doce de


leite?






- Eu quero, disse Pompom. - Eu também, disse Polichinelo. Mas como vamos enganar o guarda?


É verdade: os brinquedos eram proibidos de sair da estante, e durante toda a


noite o guarda tomava conta da loja. A tudo ele vigiava e, quando dormia, era com






um olho aberto e o outro fechado. Depois trocava: um olho aberto e o outro fechado... Não parava nunca, nem deixava de ver nadinha! - Já sei! Vamos bem de mansinho, andando só quando ele fechar um dos


olhos, depois paramos todos juntos.


E assim foram bem devagarinho: pé cá, pé lá... pé cá, pé lá ... pé cá, pé lá ...


E chegaram à cozinha escura. O guarda não viu nada.


Todos procuraram pelo pote de doce de leite, mas acabaram descobrindo que ele


foi guardado lá no alto, dentro do armário.


Pompom esticou bem seus bracinhos, mas suas mãos não alcançavam a porta de


cima do armário da cozinha.


Polichinelo também tentou, se esticando todo, mas não conseguiu chegar perto.


A Pituchinha então disse:


Cada um de nós sozinho nunca vai provar aquele delicioso doce de leite que está


lá em cima. Meu plano é subirmos uns nos ombros dos outros para alcançá-lo, e


então...


Todos gostaram da idéia, e foram logo fazendo. Primeiro foi Polichinelo, que era o


mais forte. Depois Pompom subiu em seus ombros, e por último subiu a


Pituchinha, que esticou bem os bracinhos e abriu a porta de cima do armário. O


pote de doce de leite estava lá no fundo, e sua mãozinha estava quase


conseguindo agarrá-lo. Deu mais uma esticadinha, tentou uma puxadinha e


então...


O pote de doce de leite escorregou, voou na parede e ...






Bum! Espalhou doce para todo lado. E o pior, com o barulhão, na certa o guarda iria pegá-los... E pegou. Ficou muito zangado com aquela bagunça toda, que ele não queria limpar. Foi então que teve uma idéia: guardou cada bonequinho em sua caixinha, bem


preso por uma fita, para só se soltar na casa da criança que ganhar aquele


brinquedo.






Desse dia em diante, as lojas de brinquedo passaram a guardar seus bonecos


bem fechadinhos em caixinhas - para que não façam bagunça na loja de noite. Já


reparou como eles vêm bem embaladinhos?














 O Palhaço e o Nariz


Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.


Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava


para ver os malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era


o palhaço.






Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes: - Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!


O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito


triste com o seu nariz, que ele achava muito feio:


- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este


nariz!






E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:


-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder


escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!


-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)






Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada. O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar. Olhou para tudo o que pôde, e começou a experimentar as trocas. Na


frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até


encontrar um que achou muito bonito.


O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém


especial: um palhaço muito bonzinho.


- Podemos voltar para a Terra?


- Claro! Vamos lá!






Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o


máximo, lindo de morrer. Contou uma porção de piadas, fez todas as


gracinhas, mas...






Ninguém achou engraçado.


Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada


de sempre, e perguntou:






-Já posso começar? É a minha vez?


O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar


novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado


nada deste. E então foram até lá.






Uma... ... Duas... ... Três... ... .... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo: - Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e


rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.


Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos


Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:


- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza!


E voltaram os dois para o circo.






Na hora do espetáculo: Foi aquela festa! O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele! Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada: O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que,


finalmente, tinha escolhido o melhor nariz. Só não esperava que o


anjinho lhe dissese:


- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...


Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas


a verdade é que estava muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e


seus amiguinhos contentes.


Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.